Casa

Dedução de rendas de casa no IRS sobe para 700 euros em 2025 (e 800 em 2027)

O Projeto-lei do PS que aumenta a dedução em IRS com a renda da casa foi hoje aprovado na especialidade, com o voto contra do PSD.

Dedução de rendas de casa no IRS sobe para 700 euros em 2025 (e 800 em 2027)

Aumento da dedução das rendas no IRS foi aprovada no Parlamento

O Projeto-lei do PS que aumenta a dedução em IRS com a renda da casa foi hoje aprovado na especialidade, com o voto contra do PSD. De acordo com a LUSA, o aumento da dedução da renda da casa, votada na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (Cofap), obteve apenas o voto contra do PSD que ficou isolado, com todos os restantes partidos a votarem favoravelmente a iniciativa.

Em causa está o alargamento faseado dos atuais 600 para 800 euros do valor da dedução ao IRS com a renda da casa. Atualmente os inquilinos podem abater ao seu IRS 15% com a renda da casa até ao limite de 600 euros. A subida de 200 euros proposta pelo PS prevê que 50% deste aumento ocorra em 2025, 25% em 2026 e 25% no ano seguinte.

Como sabem, desde que o contrato esteja registado nas Finanças, pode abater até esse valor máximo no imposto a pagar. Essa dedução só se aplica a quem faz retenção na fonte e tem imposto a pagar.

Permanece uma injustiça por resolver, em relação a quem tem crédito à habitação. Só pode deduzir uma parte dos juros pagos ao banco quem comprou casa até 31 de dezembro de 2011 (com limites entre os 296 e os 450 euros). Quem comprou casa após essa data não deduz rigorosamente nada.

Subscreva a nossa Newsletter, para não perder nenhuma dica

Subscrever

*Ao subscrever, a informação partilhada será usada de acordo com os nossos Termos e Condições e a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies

Há, portanto, 3 situações diferentes entre os portugueses: Quem paga renda de casa tem um desconto de até 800 euros (em 2027), quem comprou casa até 2011 deduz normalmente 296 euros, e quem comprou depois de 2011 não deduz nada. E são todos cidadãos. Em 10 anos, teoricamente, os primeiros pagariam menos 8 mil euros em impostos, os segundos, menos 2.960 euros e os terceiros pagariam a totalidade dos impostos previstos. Porquê?

Disponível online, livrarias e supermercados.