ATENÇÃO | Exija a baixa certa se der positivo à Covid-19 e a Declaração de isolamento e não a baixa normal

Escrito por Pedro Andersson

05.11.20

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2 min de leitura

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Obrigado

Obrigado por terem visto ontem a reportagem do Contas-poupança no Jornal da Noite, na SIC. Foram quase 1 milhão e meio de espectadores. Foi o programa mais visto na televisão portuguesa nos minutos em que foi emitida. 1 em cada 4 portugueses viram como devem agir e que documentos devem pedir e a quem se ficarem em isolamento profilático ou derem positivo à Covid-19.

Tem aqui todos os detalhes e a reportagem em vídeo caso ainda não a tenham visto.

Fico sempre surpreendido (agradavelmente) por saber que estou a falar durante 8 minutos de coisas chatas como baixas e declarações e burocracias e que isso interessa a quem vê. É a prova de que a televisão ainda é MUITO útil.

Permitam-me algumas observações a propósito de comentários que me chegaram imediatamente depois da reportagem.

CONHEÇAM OS VOSSOS DIREITOS

Tal como com os bancos, seguradoras, comércio, etc. também na Segurança Social e no Sistema Nacional de Saúde TEMOS DE CONHECER os nossos direitos e temos de saber exatamente o que queremos. Se depois de tentarmos, o resultado não é o que esperávamos isso já é outra questão.

Disseram, por exemplo, que era “tudo mentira” porque a médica de família não passou a baixa covid e sim a baixa normal e que perdeu dinheiro (os primeiros 3 dias). Mas o problema foi da reportagem ou da médica que não sabe como fazer (passar a baixa normal e acrescentar nas observações “Covid”)? Ou da doente que não insistiu à exaustão que a médica estava mal informada e que não aceitava aquela baixa porque ia ser prejudicada em 3 dias de salário?

Temos de parar de aceitar como certo tudo o que nos dizem.

Ficar em isolamento profilático NÃO É A MESMA COISA QUE FICAR DE BAIXA NORMAL. Perde dinheiro.

Tem de EXIGIR a Declaração de Isolamento porfilático e não uma baixa normal. É diferente. São direitos diferentes. Temos de ser nós a fazer pela nossa vida. Se não fizerem as coisas como deve ser, peça o livro de reclamações, faça queixa na Provedoria de Justiça. Envie cartas a reclamar e a exigir que corrijam a situação. Guarde cópias.

Não encolha os ombros a achar que tem de ser assim e que não há hipótese de ser de outra maneira. Se não lhe dão os documentos certos, peça paciência à sua empresa até as coisas serem bem feitas.

Leia os Guias de cada apoio no site da segurança social e reencaminhe a informação para quem lhe disser que “não é assim”. Defenda-se.

Bom, mas o melhor é mesmo não ter de passar por isto. Proteja-se o mais possível.

Veja ou reveja a reportagem.

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6 Comentários

  1. João Figueiredo

    Boa noite Pedro,
    Desde já felicitações pelo programa e pelas temáticas, sempre interessantes e importantes, que tem trazido.
    Ao ver o programa, e falando com familiares e amigos, dei conta que apenas faltou um pequeno (mas crucial) esclarecimento quanto às baixas.
    O valor a receber são 100%, mas do valor líquido. O mesmo acontece com o subsídio de assistência a filhos.
    Este esclarecimento é importante, uma vez que existem baixas médicas, pagas a 100% do valor ilíquido.
    Cumprimentos,

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá João. Tem razão. Sublinhei esse ponto no artigo escrito no blogue. Indiquei inclusivamente a fórmula. Quanto diz a reportagem optei conscientemente por não referir essa questão porque achei que iria complicar um assunto já de si complicado. É verdade que poderia/deveria ter dito “líquido”, mas achei que se o disseste teria de explicar a diferença entre bruto e líquido e percebi que precisava quase deve minutos só para explicar esse pormenor. Quis transmitir a ideia de que seria 100% do salário “normal”. Sei que pode variar se tiver meses com valores diferentes. Neste caso não quis complicar. Pode não ter sido a melhor opção da minha parte. Por isso agradeço a sua crítica construtiva.

      Responder
  2. Pedro S.

    Bom dia

    Parabéns pelo programa e esclarecimentos prestadas. Talvez me possam esclarecer, que tenho uma situação algo particular:

    Sou trabalhador por conta de outrém e simultaneamente trabalhador independente. Comecei ambas estas actividades em Julho deste ano, e testei agora positivo COVID19.

    1- Para efeitos de baixa, tenho direito ao subsidio de doença por ambas as vias (conta outrém e independente)?
    2- O facto de estar isento de pagamento de segurança social enquanto trabalhador, independente dado tratar-se do 1º ano de actividade, conforme definido neste regime, pode traduzir-se em alguma questão em eventualmente recebimendo do subsidio na vertente de trabalhador independente?
    3- Como é calculado o valor de subsidio neste meu caso misto (outrém + independente), tendo em conta que as verbas variam mensalmente? O facto de no site da Segurança Social Directa apenas aparecerem as remunerações associadas enquanto trabalhador outrém tem alguma influência?

    Obrigado desde já

    Responder
  3. Albino Pereira

    Estive de 28/10/2020 A 10/11/2020 a cumprir isolamento prófilático ,entretanto ao fim dos 14 dias regressei ao trabalho sem a declaração prófilatica para entregar na empresa, delegado de saúde não atende também mandei emails ,sem resposta nenhuma,,QUE DEVO FAZER?

    Responder
  4. Fernanda maria Ribeiro Soares

    Estou desde terça feira a noite em casa
    Pois como na minha aplicação acusou que estive à beira de uma pessoa infetada
    Nao tenho sintomas nenhuns
    Ando sempre protegida
    Nao tenho mesmo nada mandam me ficar 7 dias em casa para contatar comigo
    Ja me arrependi de ter contactado a saude 24
    Estou confinada em casa sem me dizerem nada
    E sinto me bem
    Nao parei a falar com ninguém deve ter sido pelo bluetooth
    Eu neste momento nao sei que fazer

    Responder
  5. Mara Afonso

    Boa tarde,
    Gostaria de saber se à baixa médica por Covid positivo é descontado IRS e Segurança Social?!
    Obrigada

    Responder

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