Painel solar fotovoltaico – Balanço Janeiro de 2024 (Mês #86)

Escrito por Pedro Andersson

22.02.24

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7 min de leitura

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Balanço de Janeiro de 2024

Janeiro foi um mês anormalmente baixo. No que diz respeito à produção de eletricidade, os primeiros meses do ano já são de recuperação e de aumento progressivo até atingir novamente o pico no Verão. Enfim, houve apenas uma maior sucessão de dias com mais nuvens. Nada de muito estranho.

Queria aproveitar o balanço deste mês para partilhar convosco a relevância de ter painéis solares. Como podem ver nos dois gráficos abaixo, na maior parte dos dias não consumo NENHUMA eletricidade entre as 8h30 e as 17h30. Isto deve-se ao facto de não ter ninguém em casa e ela ser autosuficiente em termos energéticos.

A linha vermelha é o que não gasto e a linha azul são os meus consumos elétricos.

Por este gráfico, pode perceber que tenho uma poupança de 100% de eletricidade, desde que haja sol. A grande questão aqui é o custo dos painéis e da sua instalação. Sei que há pessoas que contrataram programas de manutenção (eu não tenho, vou duas vezes ao telhado por ano limpar os painéis). Provavelmente, basta essa despesa para os painéis não serem rentáveis, ou demorar décadas a rentabilizá-los.

Tenho painéis solares desde 2016. Ao longo destes 8 anos tenho aprendido muito pela minha experiência. Partilho mensalmente (há 86 meses) as minhas contas. A minha previsão era ter o investimento do meu primeiro e único painel pago em 8 anos. Se assim fosse, este ano (em Dezembro de 2024) estaria já pago e a partir daí teria apenas lucro.

Não estou a vender painéis nem a sugerir marcas, nem sequer o tento convencer a instalar painéis solares fotovoltaicos. É apenas para entender como isto funciona.

Há três anos decidi aproveitar a “promoção” do Fundo ambiental para instalar mais 4 painéis (reembolsaram 85%) e recomecei a fazer contas a partir de Novembro de 2021. Pela minha previsão, terei os 5 painéis pagos em Maio de 2027. Se gastasse tudo o que os painéis produzem, teria uma poupança mensal média de cerca de 30 euros por mês na minha fatura de eletricidade (360 euros por ano). Mas não consigo consumir tudo.

Entretanto, o Governo reabriu o Vale Eficiência a 20 de Novembro de 2023, para quem tem tarifa social de energia. Pode usar até quase 5 mil euros de “graça” também para instalar painéis solares, embora a prioridade sejam as janelas eficientes. Tem este episódio do podcast onde explico tudo com o detalhe possível. APROVEITE! Neste momento, quem se inscreveu ainda aguarda o contacto do fundo ambiental para fazer o pedido dos vales.

PODCAST | #193 – Como receber quase 5.000 euros de graça para fazer obras em casa (Vale Eficiência II)

Com estes artigos mensais tem informação verídica, exata e totalmente isenta. Você decide o que fazer com esta informação.

Sem mais demoras, vamos ao que interessa.

Em Janeiro, os meus painéis produziram 100 kWh. São 100 horas a engomar “de graça” com um ferro que consuma 1000W.

O retorno do meu investimento (com o reembolso do Fundo Ambiental incluído) está em 7 anos. O desperdício médio continua superior a 50%. Se consumisse tudo o que eles produzem, a minha poupança na fatura de eletricidade seria, em janeiro, de 10,90 €.

Leia também: Quanto custa um painel solar?

NOTA PERMANENTE: Comprar baterias (com 6 painéis para ser suficiente para carregar as baterias) custar-me-ia vários milhares de euros. Tenho recebido mensagens de alguns leitores que dizem que já encontram baterias a preços muito razoáveis. Para já não me interessa porque demoraria décadas a recuperar o investimento. Optei por vender o excedente. O tarifário que escolhi foi o do preço SPOT menos 20% (que é o lucro da empresa que me compra a eletricidade).

Os números de Janeiro de 2023

A sua casa, por uma lei da física, consome sempre primeiro a energia dos painéis (porque são a fonte de energia mais próxima). Portanto, se eles produzirem o suficiente para o que a minha casa estiver a gastar naquele segundo específico (ou conjuntos de 15 minutos se tiver net metering), não vou buscar nada à “EDP” (no meu caso Endesa). É eletricidade de “graça”. Só tem de considerar o investimento.

As contas

Os meus 5 painéis fotovoltaicos têm um potencial de produção imediata de 1.370 W no pico do sol.
O que produziram em Janeiro representou uma poupança real (descontado o desperdício) de 4,71 € (valores reais com IVA incluído). O meu aparelho (www.eot.pt) mede tudo minuto a minuto, por isso consigo saber ao detalhe.

Leia também: Como os vendedores podem tentar fazer com que compre mais painéis do que aqueles que precisa

Entre 2016 e Novembro de 2021, tive apenas um painel instalado com o qual poupei 376 € em eletricidade. O retorno do investimento (ROI – Return of Investment) estava nos 8 anos.
Portanto, a partir de Novembro de 2021, com a instalação de mais 4 painéis, “zerei” o meu investimento e apresento-vos mensalmente as minhas contas em relação ao que investi a mais e ao que poupo desde esse momento (subtraindo o que já tinha amortizado do primeiro painel).

Nestes 27 meses, já produzi 649,67 euros de eletricidade, mas só aproveitei, na realidade, 302,52 euros, ou seja, uma média de 11,20 euros de desconto “verdadeiro” na fatura mensal. Com o reembolso do Fundo Ambiental efetuado, as minhas contas ficam nos 7 anos, menos 1 ano do que o que calculei desde o início, em 2016.

Esta é a minha situação atual, que atualizo todos os meses. Pela primeira vez, coloquei o valor a receber da venda de eletricidade dos painéis. A amortização será mais rápida a partir de agora. Estes valores são no pressuposto de que consumia tudo o que os painéis produzem.

A poupança baixou muito, mas por um bom motivo. Como consegui um tarifário com preços muito baixos de eletricidade, a poupança foi muito menor em 2023. Como os meus preços – tal como os vossos – subiram muito agora em janeiro, a minha poupança com os painéis vai ser muito maior em 2024.

No gráfico abaixo tem a produção total dos painéis em kWh. Não é influenciado pelo preço que pago pela eletricidade.

Este gráfico acima é importante porque a poupança em dinheiro é uma coisa, mas a eletricidade que ele produz é outra. Posso produzir mais eletricidade, mas se o preço da eletricidade baixar, a minha poupança vai ser igual ou inferior. Por outro lado, se o preço da eletricidade aumentar, a minha poupança vai ser maior. Assim consigo comparar as duas coisas e – ao mesmo tempo – avalio a eficiência do painel para saber se devo acionar a garantia ou não. Se a eficiência baixar para os 80% antes de 20 anos, posso reclamar. Como vê, nestes 7 anos não identifiquei ainda nenhuma perda de eficiência.

Não gasto 1 cêntimo em manutenção. Vou ao telhado duas ou 3 vezes por ano passar um pano para tirar a poeira.

Compensa comprar um painel solar?

Para receber em juros todos os meses o valor líquido de 13 euros, teria de ter 8 mil euros em Certificados do tesouro a 2,5% de juros. Consigo esse resultado limpo com cerca de 1.000 euros gastos em painéis solares. Faça as suas contas.

Deve avaliar bem se precisa mesmo mais do que um painel solar. Um, pode e deve ter de certeza, diria. Dois ou mais, só os deve instalar se tiver a certeza de que tem gente ou equipamentos elétricos suficientes para gastarem a energia que vai estar a produzir em tempo real (nas horas de mais sol), ou então se os conseguir verdadeiramente a preço de saldo. Também tem a hipótese de vender o excedente. Assim ganha duas vezes.


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11 Comentários

  1. Filipe Dória

    Viva Pedro,
    Mais um ótimo artigo.
    Já há algum tempo sigo este seu tema.

    Existem dois custos adicionais sobre os quais lhe queria perguntar, imaginemos uma pessoa reformada, ou um trabalhador independente.

    O custo de ter a atividade aberta e ter de pagar contribuições à atividade tributária e segurança social (no caso de não ser trabalhador por conta de outrem) podem ser superiores ao lucro da venda de excedente e aniquilar está valorização do investimento.

    É possível ter isenção de ambos nos casos de autoconsumo? Uma vez que a venda é de valor baixo?

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Corre esse risco, sim. Tem de se informar bem primeiro junto da empresa onde pensa contratar a eletricidade e junto da segurança social.

      Responder
  2. Rui Miguel Henriques Ribeiro

    Bom dia Pedro! Mais uma vez, parabéns pelo seu trabalho! Queria questionar para quando o artigo que descreva o processo de venda do excedente de eletricidade produzido pelos painéis solares. Penso que já referiu que o ia fazer.
    Tenho 5 painéis, baixei consideravelmente a minhas faturas de eletricidade, e foi com o apoio do “Vale Eficiência”. Embora aproveite muito mais as horas de sol, também tenho algum excedente que seria interessante colocar no mercado.
    Tudo isto foi feito, em grande parte por pesquisa sobre o tema e a acompanhar os seus artigos e reportagens. Por isso, uma palavra de agradecimento!
    Cumprimentos

    Responder
  3. Luis Luna Pais

    Bom dia Pedro,
    Tenho seguido as suas aventuras com a energia solar e no ano passado resolvemos atirar-nos de cabeça neste mundo.
    Começamos bem, era tudo facilidades e tudo muito rápido, longe disso, o meu primeiro contacto foi com a Galp, descontos se fizesse assim e mais descontos se fizesse o contrário, no fim lá decidimos avançar. Meses se passaram, o verão todo e nada aconteceu até que um dia lá disseram que vinham instalar os ditos. Claro que não era a Galp mas sim uma empresa sub-contratada. A coisa foi por água abaixo quando me tentaram vender um inversor diferente ao que tinha contratado dizendo que já tinham falado com a minha mulher… mentira porque eu é que tratei de tudo. Depois disto a conversa mudou e ao fim de um bocado de conversa fiada chegaram à conclusão que não tinham trazido as ferramentas necessárias para a instalação, nomeadamente uma escada (?). Sairam dizendo que iam falar com o supervisor e que depois diziam alguma coisa, nunca mais apareceram. Uns dias depois liguei para a Galp, expliquei o sucedido e o negócio ficou por ali.
    Não desisti, fui procurar outra empresa que tivesse as mesmas condições e a escolha evidente foi a EDP. Assinaturas, condições e 30 por uma linha a coisa avançou, primeiro veio uma equipa (também sub-contratados) verificar o local e as condições e 2 dias depois lá vieram instalar o equipamento, 6 garbosos painéis com uma bateria de 5 kW. Os “problemas” começaram ao fim de 15 dias, nada do equipamento que funciona 5 estrelas, só por dizer por exemplo que no mês de Janeiro, quase sem sol, produzi 370 kW, mas dizia eu que os problemas que detectei foi que o funcionamento não correspondia ao que me tinha sido vendido onde a prioridade da produção solar era a casa e a bateria e o que estava a acontecer eram descargas de energia na rede pública durante todo o dia (sem a bateria estar cheia) e inclusive depois de estar sol, a bateria estava de vez em quando a injectar corrente na rede, estas injecções aconteciam em períodos de minutos e não aparecem registadas em lado nenhum, a contabilidade só acontece depois da bateria estar cheia, ou seja, no caso de eu decidir vender o meu excedente, só é contabilizado o que estiver registado na aplicação, o que acontece ao longo do dia é roubo, eu estou com o meu equipamento a produzir energia para a rede pública que não aparece em lado nenhum mas que a EDP está a vender aos meus vizinhos.
    Chamadas e reclamações se seguiram onde acabei por descobrir que ao contrário do que me tinha sido dito, e EDP não compra excedentes e que não tenho hipóteses de provar o que está a acontecer porque não aparece registado em lado nenhum. A aldrabice está bem feita ao ponto de que a aplicação não permite capturas de ecrã para registar o que acontece. Tenho alguns vídeos feitos com o telemóvel da minha mulher mas também não sei se servem para alguma coisa.
    Resumindo e baralhando, o equipamento funciona, logo no primeiro mês tive uma redução de 50% na factura da electricidade, sei que não vai ser assim todos os meses, vamos esperar para ter valores mais concretos daqui a uns meses. Tenho este problema das injecções ilegais na rede que não posso provar, mas vou arranjar maneira de dar a volta.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. De facto tem aí vários problemas para resolver. Pela minha experiência, o mais prático (e muitas vezes mais barato) é fazer a instalação com uma empresa local, onde possa bater à porta e falar com o dono ou o instalador. As grandes empresas, muitas vezes mais caras, subcontraram instalados e e muitas vezes quando precisa resolver um problema eles já nem existem. Cada caso é um caso, evidentemente.

      Responder
      • Luis Luna Pais

        Boa tarde Pedro,
        o problema nem vai tanto pelos sub-contratados uma vez que esses fazem o que querem desde que apresentem trabalho feito à empresa que os contratou e depous limpam as mãos com o resto. A questão principal são as mentiras, as meias verdades e o que fica “na gaveta” deliberadamente. Se alguém ler isto, fica o aviso, esclareçam tudo antes de assinar, em ultimo caso, falem com electricistas, vejam videos e podem até chegar ao ponto de esclarecer dúvidas dos contratos com um advogado. O sistema funciona, a poupança na factura mensal é real a única coisa pior é o ficar com a sensação de estarmos a ser enganados e o não podermos fazer nada. Para quem não tem bateria ou mesmo um veículo eléctrico, vão estar a oferecer energia, no meu caso à EDP, para eles depois venderem ao preço que lhes apetecer.

        Responder
  4. Luís Lourenço

    Olá Pedro
    Pelo que me pareceu não tem a opção de guardar crédito da energia que não consome (através do registo na DGEG e configuração do Settlement) .
    Não se interessou por essa opção ou acha que não compensa?
    Cumprimentos

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Essa opção existe para particulares? Desconheço. Tem mais informações?

      Responder
      • Carlos Campos

        Caro Pedro,
        Deverá ser o Net metering… a cada 15 minutos.
        Saudações solares…

        Responder
    • Luís Lourenço

      Parece que esta opção do Settlement não é tão vantajosa como parece.
      Segundo informação de um outro vendedor o saldo acumulado apenas vale se for gasto nos 15 minutos seguintes.
      Parece que em alguns países este período em vez de 15 minutos chega a ser 1 mês.

      Responder

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