“Não acredito que daqui a 15 dias se regresse ao ensino presencial”, declarou o líder do executivo, que também adiantou que o Governo não repetirá a medida que tomou na sexta-feira passada no sentido de decretar uma interrupção no ano letivo, com compensações nos períodos tradicionais de férias. “Por isso, devemos retomar o ensino online”, admitiu António Costa.

Filhos vão ficar um mês em casa

Estou a partilhar esta informação porque se ainda tinha dúvidas, elas estão cada vez mais desfeitas. Os nossos filhos deverão ficar em casa com os pais (ou um deles) durante pelo menos um mês (previsão minha). Isso – tal como em março e abril do ano passado – vai ter muitas repercussões na nossa organização familiar e profissional.

Já sabe que pode pedir um apoio à Segurança Social se tem filhos menores de 12 anos (12 já não tem direito). Tem aqui o formulário para fazer o pedido. E tem as faltas justificadas no caso de trabalhar por conta de outrem.

Está, portanto, a repetir-se praticamente na íntegra o filme do ano passado. Metade dos portugueses vão poupar bastante, e a outra metade vai continuar a sofrer ou a sofrer outra vez.

No meu caso, a escola privada do meu filho mais novo já fez um “desconto” de cerca de 80 euros por serviços não utilizados e o meu mais velho já não vai comprar o passe de fevereiro (menos 30 euros). A minha mulher – que é professora – está estes 15 dias em casa e aqui vai continuar. São 30 dias sem gastar combustível e a não comer fora todos os dias e eu já tenho o computador da SIC em casa para trabalhar o maior número possível de dias em casa, embora tenha de ir lá editar as reportagens e fazer algumas gravações. Cada dia que fico em casa, estimo uma poupança de cerca de 10 euros em alimentação e combustível (15 dias serão 150 euros que ficam no meu bolso).

Já vos disse que vou reforçar os fundos de investimento que fiz com a poupança de março do ano passado com o que poupar neste segundo confinamento. Tem aqui neste artigo o que já ganhei com o dinheiro que poupei com esse dinheiro que me caiu do céu.

Naturalmente, compreendo que nem todos estão nesta situação privilegiada. Muitos continuam sem rendimentos. Mas serve esta minha partilha sobre o que planeio fazer para chamar a atenção – para quando tudo estiver “normal” para todos – para as alternativas que temos todos os dias entre gastar, poupar, acumular e/ou investir. São 4 alternativas que todos nós temos sempre que temos dinheiro na carteira. Independentemente dos nossos rendimentos.

Entretanto, sugiro-lhe que ouça novamente estes episódios do podcast que gravei no ano passado.