
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em abril para 3,663%, menos 7,2 pontos base em relação ao valor registado em março, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi o 15º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.
Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita subiu de 3,048% em março - o valor mais baixo registado em dois anos -, para 3,060% em abril.
Prestação média continua a descer
A prestação média do total de créditos à habitação desceu para 396 euros em abril, menos dois euros face ao mês anterior e menos oito euros em relação a abril do ano passado.
Dos 396 euros de prestação média registada no mês passado, 213 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 54% do montante total. Os restantes 46% dizem respeito ao capital amortizado (183 euros).
No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em abril foi de 621 euros, mais 17 euros do que em março. Em relação a abril de 2024, trata-se de uma subida de 1,6%.
Capital médio em dívida continua a aumentar
Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 348 euros em abril para 70 413 euros.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 150 231 euros, ou seja, mais 5724 euros face ao mês de março.