Bancos já receberam milhares de pedidos para fixação da prestação do crédito
Os bancos já receberam – desde dia 2 de novembro – milhares de pedidos para fixação da prestação do crédito à habitação, e por um valor inferior ao atual, segundo disseram ontem responsáveis dos principais bancos na conferência ‘Banca do Futuro’.
De acordo com a LUSA, o BCP já recebeu cerca de 2.000 pedidos e muitas prestações já foram fixadas, enquanto o BPI já recebeu 1.500 pedidos. Na Caixa Geral de Depósitos entraram no início uma média de 50 pedidos por dia e mais recentemente rondam os 80 pedidos por dia, disse o presidente, Paulo Macedo. Já Novo Banco tem recebido quase 100 pedidos por dia.
O Santander Totta não deu números concretos, mas o presidente do banco disse que muitas pessoas ainda têm a expectativa que as taxas baixam antes de decidirem se avançam ou não com o pedido.
Com a subida das taxas Euribor (acompanhando a subida das taxas diretoras do Banco Central Europeu) os créditos têm-se tornado mais caros, pelo que o Governo criou um mecanismo, em vigor desde 2 de novembro, em que os clientes com crédito à habitação podem pedir ao seu banco o acesso ao regime que fixa a prestação do crédito à habitação durante dois anos e por um valor mais baixo que o atual.
Com este apoio, a prestação ficará indexada a 70% da média da Euribor a seis meses do mês anterior ao pedido do cliente (o que garante que paga menos durante os dois anos do que se a Euribor fosse refletida a 100%). O valor não pago terá de ser pago posteriormente, a que se somam juros.
Ainda na conferência, organizada pelo Jornal de Negócios e pela Claranet, questionados sobre o incumprimento dos créditos, tanto o presidente da CGD como o do Santander Totta disseram que para já não há problemas importantes, mas que na evolução do malparado será importante a evolução das taxas de juro, sobretudo o desemprego.
“A variável mais importante é o emprego. Se o nível de desemprego estiver em dois dígitos (acima de 10%), mesmo com taxas de juro mais baixas, aí terá grande impacto” na capacidade de clientes pagarem os empréstimos, disse Castro e Almeida.
Eu não estou a pensar pedir este apoio, mas faço questão de ver a simulação para decidir em plena consciência. Fiz o pedido formal no dia 3 e aguardo resposta da Caixa Geral de Depósitos. Ainda não passaram os 15 dias, mas já está a terminar o prazo previsto por lei para a resposta…
PODCAST | #192 – Devo fixar a prestação do crédito à habitação durante 2 anos?
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És uma proposta a 3.75 a melhor que aver no mercado neste momento, para propostas mistas 2 anos fixo depois voltar a variável?
Algumas pessoas estão a confundir a fixação da prestação (medida do governo onde o que fica por pagar é capital) com a alteração aos seus contratos de crédito habitação de taxa variável para taxa mista (taxa fixa por X anos e restante período a taxa variável).
Espera-se que quem aderiu à fixação da prestação foi quem está realmente em sufoco financeiro (e depois de perceber o custo adicional que isso tem para si).
Exatamente.. este artigo poderá induzir em erro as pessoas, uma vez que a maioria dos pedidos atuais são para alteração ou renegociação dos contratos, ficando com uma taxa mista (ex: 2 anos taxa fixa a 3,75% e terminus os 2 anos euribor a 6 meses e spread 0,85%) em que nada será penalizado posteriormente em pagamento de juros etc, apenas uma decisão de fixar ou não com essa renegociação!
Ainda bem as taxas começaram a descer, estes mecanismos acabam por estagnar a economia.
Não sei o que é melhor?
Pagar menos agora e mais tarde não conseguir pagar…