Os meus fundos de investimento – Balanço da semana #31 (11 de fevereiro)

Escrito por Pedro Andersson

11.02.21

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15 min de leitura

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Fundos de investimento – Balanço semanal

Confesso que começo a sentir-me um bocadinho constrangido por vos dizer isto mais uma vez. Continuo a ganhar dinheiro com as minhas poupanças Covid (e com as outras). Esta é outra vez a melhor semana de sempre, ou seja, continuam a crescer sem parar. Até parece que vos estou a vender a “banha da cobra”, como se isto fosse uma coisa espetacular em que é só subscrever fundos de investimento e começar a ganhar dinheiro… Cuidado! Não é assim.

Infelizmente não é assim sempre. Se fosse já estavamos todos com todas as nossas poupanças em produtos deste tipo. Tenho tido a “sorte” de ter subscrito/investido na “pior” altura das últimas décadas nas bolsas. Logo, só podiam estar a crescer. Mas não tenha a mínima dúvida (eu não tenho) de que isto irá descer e que estes valores virão por aí abaixo. E depois voltarão a subir, e assim sucessivamente, se a história se repetir como tem acontecido desde o início do século passado. O problema é quando apanha uma cise que dura vários anos. E isso pode perfeitamente acontecer.

Dito isto, os meus investimentos estão esta semana a crescer 17,29% face a Julho do ano passado. É bom? Não. É excelente!

Como prometido, reforcei um dos meus fundos “covid” com o que vamos poupar neste segundo confinamento por estarmos os 4 em casa. Subscrevi mais 230 euros. E já estão a crescer também. Tem todos os detalhes mais abaixo.

De onde veio esse dinheiro? A escola do meu miúdo baixou a mensalidade 80 euros, o meu mais velho não vai comprar o passe de fevereiro (mais 30 euros), mais a minha mulher que vai estar 30 dias em casa (15 dias de férias e depois mais 15 dias a dar aulas via online). Ela estima uma poupança de pelo menos 120 euros por mês em gasóleo e no bar da escola (ela leva as refeições de casa, por isso não almoça fora). Ora, isto dá um total de 230 euros (por baixo) que não vamos gastar e que fica no nosso bolso.

Eu queria investir/reforçar no fundo que tem rendido mais destes 3 que já conhece, mas não consegui. O MSS US Advantage – que é o que está a crescer mais dos três – só aceita reforços mínimos de cerca de 500 euros e eu só tinha 230 euros para investir. Logo tive de partir para a segunda escolha, o FID American Growth.

Por este lado, até serve de aviso para algum de vocês que esteja a pensar investir em Fundos de Investimento: nem sempre consegue investir no fundo que considera ideal, ou porque o seu banco não o comercializa, ou porque o valor mínimo não é suportável para si, ou verifica que afinal tem comissões demasiado altas, etc. Às vezes, a melhor escolha é a escolha possível naquele dia ou naquele momento.

Em todo o caso , a grande lição que aprendi enquanto pequeno investidor “doméstico” sem conhecimentos profissionais, é que um dia vai ter de arriscar se quiser ver o seu dinheiro crescer. Sem esse dia em que vai morder a almofada a pensar que se calhar fez a maior asneira do mundo quando vir um valor negativo e que já perdeu o dinheiro que tanto lhe custou a ganhar, nunca saberá o que aconteceria. Acredite. passei por isso.

Passadas umas semanas, quando finalmente passou a positivo é que suspirei de alívio. E passei a encarar os momentos negativos como perfeitamente normais. Como os dias de chuva fazem parte da meteorologia. não é por eu não gostar de chuva que chove ou deixa de chover. É aguentar e esperar que apareça o sol. Nas finanças pessoais e investimentos sem capital garantido é a mesma coisa. Foi a lição que aprendi por experiência própria.

Outra nota antes de irmos aos gráficos. Reparem como simplesmente por reforçar o que já tinha, começo a multiplicar o valor total do meu investimento. É que 20% de 1.000 é muito mais do que 20% de 500. Se fizer isto de uma forma regular, o seu património cresce exponencialmente graças ao efeito dos juros compostos. É fantástico. Falaremos mais vezes deste efeito.

Tem os gráficos com a evolução dos meus fundos de investimento mais abaixo.

Os avisos do costume (repito esta informação em todos os artigos)

Recordo-lhe que não sou um profissional desta área. Sou um cidadão curioso que está a partilhar a experiência consigo. Não são conselhos para fazer o que quer que seja. A única coisa que tenho para lhe mostrar são resultados reais absolutamente rigorosos e sem filtros. Ganho, ganho, perco, perco. É o meu dinheiro. Não é uma conta virtual.

Como lhe tenho vindo a explicar ao longo destas semanas, qualquer lucro em Fundos de investimento pode ser temporário e as “perdas” fazem igualmente parte do percurso. Se perceber isto, nunca se sentirá enganado.

Porque faço isto

Em 2019 decidi começar a investir em Fundos de Investimento. Nunca na minha vida tinha investido em produtos sem garantia de capital. Sempre tive medo destas coisas. Mas decidi arriscar e estou aqui, como um cliente bancário “normal” a partilhar consigo a minha experiência.

Algumas pessoas criticam-me por estar a falar deste tipo de investimentos de risco sem ser profissional da área. Mas acredito que é isso mesmo que dá algum interesse a estes meus artigos. São MESMO as experiências de uma pessoa normal que está a aprender e a dizer-lhe o que estou a descobrir e o que estou a ganhar e a perder com isso. Para que você aprenda também. Depois o que você faz é consigo. Recordo-lhe que em Março estive a perder com os meus fundos (que agora estão a dar lucro) cerca de 30%, mas decidi esperar e não resgatar. É duro.

Concluí que de facto, para fazer crescer o nosso dinheiro, em algum momento, terá de colocar parte do seu dinheiro em produtos sem capital garantido.

O que vai encontrar aqui são dados reais (os meus) e não simulações de um banco ou corretora.

Expliquei neste artigo AQUI porque estou a fazer isto, onde tem vários avisos e explicações sobre os bancos onde tenho estes fundos – que deve ler – sobre porque deve conhecer várias alternativas de investimento. Quero que perceba que, ao contrário dos depósitos a prazo, o seu dinheiro sobe e desce todos os dias. Se isso lhe faz confusão, não se meta nisto.

Semana de 11 de fevereiro de 2021

Comecemos como habitualmente com o desempenho semanal dos meus 3 fundos “Poupança Covid-19”.

Lucros (outra vez) no máximo de sempre

Breve contexto: Em minha casa, poupámos várias centenas de euros (porque ambos continuámos a trabalhar) durante esses meses da Covid-19. Decidimos pegar nesse dinheiro e (já que seria dinheiro que seria entregue às gasolineiras, restaurantes, escolas, portagens, etc.) investi-lo com mais risco. Felizmente conseguimos dar-nos a esse “luxo”. Há famílias que devem colocar este dinheiro num Fundo de emergência (depósito a prazo) e NUNCA os colocar em produtos de capital não garantido.

Subscrevi um fundo com o que a minha mulher não gastou durante o Estado de emergência (combustíveis e alimentação = 225,75 €), outro com o que o meu filho mais velho não gastou (passes e alimentação na escola = 153,12 €) e outro com o que o meu filho mais novo não gastou (a mensalidade da escola privada baixou e não teve atividades extracurriculares = 248,26 €).

ATUALIZAÇÃO: Em Fevereiro de 2021, poupámos mais 230 euros com o segundo confinamento. Somei esse valor a um dos fundos e vou, a partir de agora, acrescentar esse reforço às nossas contas semanais.

A situação neste momento é a seguinte:

Esta semana

Semana anterior

O primeiro ponto que quero destacar é que o reforço de 230 euros que fiz no dia 2 de fevereiro, em apenas 9 dias já cresceu 1,73%. Isto é muitas dezenas de vezes mais do que esse dinheiro numa conta a prazo durante um ano inteiro. Repare: com 200 euros teria ganho passadas duas semanas mais dinheiro neste fundo de investimento do que com dezenas de milhares de euros numa conta a prazo.

Dois dos fundos subiram bastante e o outro ficou igual.

Na média, neste momento estou a ganhar com este meu pequeno investimento mais de 17%. Desde Julho de 2020.

Pode comparar com 0,1% que estão a dar os bancos nos depósitos a prazo. Claro que estes últimos não têm risco, mas também não ganha nada. É o “preço” a pagar pela segurança. mas na prática ter o dinheiro em casa ou no banco é praticamente a mesma coisa.

Recordo que dois dos fundos são em moeda estrangeira (dólares americanos e dólares canadianos) por isso tenho de fazer as contas ao câmbio. O banco faz essas contas por mim e estão no gráfico abaixo.

Em resumo, 31 semanas depois (7 meses e meio), na média dos 3 fundos, e apesar dos altos e baixos ao longo das semanas, ESTOU A GANHAR DINHEIRO, como poderá ver neste gráfico que atualizo todas as semanas.

Aquela barra que se destaca é o reforço dos 230 euros a somar ao que já tinha, mais os respectivos juros. Reparem como os reforços constantes fazem toda a diferença. Faço isso num dos meus outros fundos, como verá abaixo. Mas se em Março continuarmos em casa, reforço com outros 230 euros. Fica prometido, caso tenha essas possibilidade e não surja nenhum imprevisto financeiro.

Se resgatasse hoje os fundos que subscrevi no início de Julho, ganharia 103,97 € brutos. É mais de 100 vezes mais do que o mesmo dinheiro num depósito a prazo ao fim de um ano. Seriam 74,86 € limpos. Vou a este detalhe porque fiz uma folha de Excel :).

Se está a pensar subscrever um fundo de investimento para experimentar, ligue para o banco e peça ajuda a um gestor de conta que perceba de fundos. Eles explicam-lhe tudo conforme o seu perfil. Passados uns meses, já vai conseguir escolher por si ou pelo menos ter algumas luzes sobre o que lhe estão a falar.

No meu caso, escolhi estes simplesmente porque eram os que “cabiam” nos valores que defini para cada um depois de ver os gráficos e comissões de cada um. Não foi com grande ciência, confesso. Terei tido “sorte”? Talvez.

Ao resgatar, teria de descontar no ano que vem 28% para o IRS anexando o Modelo respetivo de rendimentos no estrangeiro, ou de taxa liberatória retida na fonte se forem fundos nacionais (nos depósitos a prazo seria exatamente a mesma coisa). Não é melhor nem pior na questão de impostos. Só paga o devido de forma diferente (no IRS, no ano seguinte ao resgate).

Se um dia subscrever Fundos de Investimento pela primeira vez sugiro que escolha em euros para ter uma leitura mais fácil para si e siga as instruções dos gestores de conta profissionais do banco ou corretora.

No total dos 3 fundos, no dia 16/07/2020 subscrevi 627,13 € e se os resgatasse neste momento devolviam-me 960,90 €.

Se acha que são valores pequenos, só tem de multiplicar por 10. Se tivesse investido 6.200 euros nos mesmos 3 fundos, teria hoje mais 1.030 euros brutos. Se multiplicasse por 100 (ou seja, 62 mil euros) teria em 7 meses mais 10.300 euros para ir levantando e gastando. Mas se estivesse a perder, também seria na casa dos muitos milhares de euros. É isto que eu quero que perceba MUITO BEM logo desde o início.

É assim que o nosso dinheiro pode fazer dinheiro. Numa conta a prazo, não. Só isto. Assim que alguém consegue chegar ao patamar das dezenas de milhares de euros e começa a investir começa logo a notar a diferença. Para cima e para baixo.

Ou seja, é desta forma que pode colocar o dinheiro a trabalhar para si. Tendo dinheiro (poupando-o e investindo-o) pode ao longo do tempo viver melhor, sabendo os riscos que corre.

Repito o alerta de sempre que esta estratégia é APENAS para uma pequena parte das suas poupanças a que se possa dar o “luxo” de perder. Não têm capital garantido.

Se na altura em que precisar desse dinheiro os seus Fundos estiverem negativos, o “segredo” é fazer de conta que esse dinheiro não existe e esperar que recuperem se o puder fazer.

Os meus outros fundos

Tenho um fundo “principal” que tento reforçar todos os meses, independentemente do que estiver a acontecer nas Bolsas. Veja como está esta semana:

Como pode ver, a unidade que tem vindo a crescer mais (que subscrevi a 13 de Março) está esta semana nos 55%. Não para de subir.

Nas unidades que reforcei em dezembro já estou a ganhar cerca de 15% e 8%. Por outro lado, o reforço que fiz em janeiro já está positivo 3,73% (em 3 semanas).

Naturalmente tenho o meu Fundo de Emergência fora deste tipo de produtos financeiros. Esse dinheiro está numa conta à ordem (nem sequer está numa conta a prazo) a render zero. Mas é mesmo assim que o quero: sempre disponível. E desse dinheiro não arrisco 1 cêntimo. Está sempre em produtos com capital garantido. O resto arrisco um pouco mais, sim.

O que me sobra acima do fundo de emergência tenho uma parte em PPR, outra parte em Fundos de Investimento, outra parte de plataformas de crowdfunding e outra parte em ações, com riscos e rentabilidades diferentes. É a chamada diversificação. Se uma correr mal, as outras aguentam melhor (espero).

O outro fundo que mantenho neste banco, subiu para os 29%.

NOTA PERMANENTE: Recordo que se resgatar um fundo, o banco começa pelas unidades mais antigas. Não posso dizer que quero resgatar “aquela” dos 30 e tal por cento. É a regra do “first in, first out” (o primeiro a entrar é o primeiro a sair). Também deve perceber isto desde o princípio. Não pode escolher. Mas não tem de resgatar o fundo TODO. Pode ser só metade ou um terço ou um determinado valor e eles fazem as contas. Ou pode resgatar um fundo que está a dar lucro e deixar lá os que estão a dar prejuízo.

Pode investir pequenas poupanças. Não é preciso ser rico para ter um fundo de investimento (bastam 15 ou 20 euros, outros “custam” 100, 200 ou 300 euros). No print screen acima tem lá os valores que investi.

Cada fundo, sua rentabilidade

Estes outros fundos, noutro banco, subiram todos novamente esta semana.

O fundo “melhor” neste momento está a crescer 42% e o “pior” já está a crescer 3,82% (desceu). Os restantes estão todos a crescer acima dos 10% e quase a chegar aos 20%. Repito, todos estes fundos NÃO TÊM garantia de capital. Daqui a umas semanas posso estar aqui a dizer-lhe que estou a perder 30 ou 40% de tudo o que investi até hoje (caso resgatasse nesse dia).

Esta semana

Na semana passada

Quando resgato?

Pode ter duas estratégias: ou resgata sempre que atingir o seu objetivo em termos de juros ou decide manter vários anos à espera que (apesar do sobe e desce) vá sempre subindo ano após ano durante 10, 20 ou 30 anos. Mas não se esqueça de que sempre que resgata perde 28% do lucro para o Estado. Não convém estar sempre a fazê-lo.

Outra dúvida que as pessoas têm é se o que cresce este ano acumula com o crescimento do ano que vem. Sim e não. Não acumula no sentido em que fica fechado o que cresceu este ano e começa outra vez do zero a 1 de Janeiro. Não é assim que funciona.

O fundo cresce (ou desce) em relação ao dia em que o subscreveu. Depende dos valores em bolsa de cada uma das empresas que fazem parte de cada fundo. Se elas cresceram em relação ao dia em que subscreveu vai ganhar (ou perder) a diferença face ao dia em que resgatar.

Pode ter um fundo que cresceu 10% ao ano ao longo de 10 anos (ou seja, mais do duplicou o investimento graças ao efeito dos juros ) e apanha uma “pandemia” no ano 11 e de repente volta a estar negativo e perdeu todo esse “crescimento”. Também pode subscrever este ano e estar a ganhar 15% no ano que vem. Só você é que pode decidir o que fazer com o que estiver a ganhar a cada momento. Está sempre tudo à distância de um clique no computador.

Volto para a semana com a atualização deste balanço.

Veja neste vídeo como subscrevi os meus fundos.

Avisos

Nunca deve ver a minha carteira de investimentos ou o que eu digo como um conselho sobre como e onde deve investir ou que fundos deve escolher. Há milhares de fundos. 

Não tenho qualquer formação financeira e sou um simples cliente bancário com muita curiosidade. Quando quiser subscrever fundos pela primeira vez deve contactar um gestor especializado no seu banco ou corretora. Nunca invista dinheiro de que vai precisar para outros fins. Pode perder dinheiro, se precisar levantá-lo numa altura em que estiver com valores negativos e não puder esperar meses ou anos até que eles recuperem.



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14 Comentários

  1. Eduardo Cabral

    Bom dia,
    esses fundos só estão afetos a pagar os 28% ao estado ou também tem que se pagar impostos no pais de origem?
    Como fala em preencher o “Modelo respetivo de rendimentos no estrangeiro” fiquei com a duvida.
    Obrigado

    Responder
    • Paula

      Boa tarde. Só tem de pagar IRS em Portugal. Sendo fundos estrangeiros tem de preencher o anexo J do IRS (rendimentos obtidos no estrangeiro) mas apenas quando vende as unidades de participação. Até lá, as mais valias são apenas potenciais. No caso dos fundos nacionais é feita logo a retenção na fonte do imposto quando vende. Mas também pode declarar no IRS se compensar a opção de englobamento e, assim, recuperar parte desse imposto retido.

      Responder
      • César

        Bom dia. Ao resgatar fundos estrangeiros o banco envia-nos os dados para preencher a tal declaração J? Obrigado.

        Responder
  2. Hugo Ferreira

    Boa noite Pedro.
    Como sempre, obrigado por partilhar uma informação que de certa forma tem a sua privacidade imputada.
    Tenho uma questão a fazer-lhe, alguma vez considerou ou pensar, usar um ETF com o mesmo propósito de um fundo de investimento? (Isto considerando que o Pedro pretende obter resultados a muito longo prazo, com os fundos de investimento que tem. Caso contrário, ignore).
    Costumam dizer que os ETF são primos dos fundos de investimento, com uma vantagem, que têm um um custo com encargos gerais muito mais baixos que os fundos de investimento, que em média rondam os 2.5% ao ano e a longo prazo sabemos o que os estes encargos podem causar na rendibilidade.
    Nunca considerou usar um ETF com o mesmo horizonte temporal que um fundo de investimento?
    Pergunto isto por mera curiosidade, visto que tenho pensado nisto também e queria saber a sua opinião.

    Cumprimentos,

    Hugo Ferreira.

    Responder
  3. André

    Boa tarde e obrigado pela inúmeras dicas que tem dado ao longo do tempo.
    Têm surgido várias mensagens nas redes sociais sobre uma nova empresa denominada Beurax (sediada na Austrália). Do que li, fico muito na dúvida se não será um esquema Ponzi/pirâmide.
    Já lhe apareceu alguma coisa ou leu alguma coisa relacionada com esta empresa?
    Grato

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Lamento. Nunca ouvi falar. Há dezenas a nascer como cogumelos…

      Responder
  4. Catarina Carvalho

    Boa tarde Pedro.
    É impossível depois de tantas partilhas suas e de o “seguir” nestas lides, ficar impávida e serena, sem fazer nada. Ora, acabo de contactar o meu gestor bancário relativamente ao meu PPR 5 ESTRELAS Montepio (não sei se conhece), subscrito em 2017. A minha literacia financeira também não é muita, mas embora naquele ano tivesse disponibilidade financeira para colocar este dinheiro num PPR, a verdade é que nos extratos mensais que recebo, o aumento não foi assim tão significativo, do meu ponto de vista. Pelo que reli no contrato é um fundo de investimento sem capital garantido, medio risco. Vamos ver o que me responde o meu gestor, para rentabilizar mais este dinheiro.
    Obrigada pelas suas partilhas.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Se é sem capital garantido pode transferi-lo sem qualquer custo para o banco ou corretora que quiser :). Que renda mais obviamente. 3 dos meus 4 PPR estão a render acima dos 6% desde novembro.

      Responder
      • Catarina Silva Carvalho

        Bom dia Pedro.
        Após consulta do meu PPR, verifiquei que é de risco moderado, e que o intervalo de investimento em Ações para o Fundo varia entre 5 a 25%. Relativamente à rendibilidade diária, ainda não consegui perceber os valores. Tem haver com as UP, correto? Mas como é que eu consigo visualizar a evolução do meu PPR em específico sem ser na generalidade? Isto para quem não possui muita literacia financeira e é novato na matéria, não é muito obvio e compreensível. Obrigada.

        Responder
        • Pedro Andersson

          Olá. Sugiro inicialmente que ligue para a entidade onde tem esse PPR e faça exatamente essa pergunta. Cada site é diferente. Felicidades.

          Responder
  5. José António Nunes

    Olá Pedro,
    Como “curioso investidor doméstico” tenho seguido a performance dos seus fundos investimentos.
    Até o banco é o mesmo. Mas o motivo deste meu comentário, prende-se com aquilo de que toda a gente gosta, penso eu: ter algum lucro com o investimento feito. Recomendava-lhe assim a leitura de um artigo que deve ter recebido do seu banco intitulado “XXI O SÉCULO DA ÁSIA”. Um artigo muito bem feito, bem escrito e com as recomendações bem fundamentadas. E até apostei no Morgan Stanley Asia Opportunuty. De 8 de Fevereiro até ontem – 15 de Fevereiro, portanto 5 sessões de bolsa subiu 6,85%.
    Não estamos a falar de trocos. Outro fundo que subscrevi muito recentemente, também no mesmo banco e com excelentes resultados: BGF Next Generation Technology. Passe por lá para avaliar.
    Por hoje é tudo. Um abraço

    Responder
  6. Alexandre Ramos

    Boa Tarde Pedro,

    Desde já felicito por esta iniciativa de informação. Sou novo nestas andanças mas super interessado após vários anos atrás de depósitos a prazo creio está na hora de mudança.
    Gostaria de colocar uma questão sobre fundos ou seja se tiver em carteira algum fundo através de um banco português e por qualquer motivo achar que pretendo encerrar a conta será possível transportar a carteira para um novo banco.

    cumprimentos,

    Responder

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