Evite coimas pagando os impostos por débito direto
Já sei que uma grande parte de vocês vai torcer já o nariz. Débitos diretos nem pensar. Nem com empresas, muito menos com o Estado. Tudo bem. A decisão é de cada contribuinte.
Eu vou aderir de imediato ao débito direto de dois impostos: o IUC dos dois carros cá de casa e o IMI. Já tive más experiências por me ter esquecido de pagar o IUC dos carros. Uma vez cheguei a pagar 126 euros de coimas sem necessidade nenhuma. Só porque me esqueci de pagar. Foi das multas mais tontas que já paguei. Contei essa história AQUI para servir de aviso para outros.
Tantas vezes pensei que seria óptimo se pudesse pagar com débito direto estes impostos, que já sabemos ao cêntimo quanto nos vão custar. Nem se coloca a questão de poder ser mais do que imaginamos. Está mais que tabelado. A partir desta semana já dá.
E como é que se faz?
Assim. Vai ao Portal das Finanças e entra com o seu NIF e password. Clica em “Aderir a Débito Direto”.
A seguir pode fazer o pedido de adesão ou gerir as autorizações que já deu. Pode cancelar ou alterar uma ou todas quando quiser,
Se não tem nenhuma ativa é só clicar em “Novo pedido de adesão”.
Vai encontrar duas situações que terá de escolher. A primeira é se quer aderir ao débito direto só este ano ou para os anos à frente.
A seguir, escolhe o imposto que quer pagar por débito direto. Pode escolher entre IRS, IRC, IMI e IUC. O IVA não está disponível.
Depois pode definir o limite máximo que autoriza a Autoridade Tributária debitar e o prazo em que quer que a autorização termine.
Confirma o pedido e surge uma proposta de PDF com todos os dados preenchidos.
Por último, vai ter de se autenticar novamente para confirmar o pedido de adesão. Terá de colocar novamente a sua password, por uma questão de segurança.
E já está. Surge um PDF com o documento para guardar ou imprimir. Achei interessante que a própria AT diz claramente que se houver algum erro, tem 8 semanas (2 meses) para pedir ao seu banco para devolver o dinheiro outra vez para a sua conta. É o que está previsto na lei para os débitos diretos e a AT não é uma excepção, pelos vistos.
Se desconfia dos débitos diretos, talvez tenha razão para isso. Mas muitas vezes os problemas que surgem é por falta de informação dos direitos que tem.
Fiz uma reportagem recentemente no Contas-poupança sobre como deve lidar com problemas com débitos diretos fraudulentos ou abusivos em termos de valores. A lei defende-nos mas temos de conhecer os nossos direitos. Pode rever a reportagem AQUI.
O Ministro das Finanças diz que no ano passado os contribuintes pagaram 54 milhões de euros em coimas por atraso de pagamento do IUC. Vamos lá reduzir este valor. Se querem tanto deitar dinheiro à rua, posso dar-vos o meu NIB :).
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