Porque é que o meu dinheiro não chega ao fim do mês?
Muitas pessoas queixam-se de que nunca têm dinheiro para pagar as grandes despesas ao longo do ano mas esquecem-se que isso é consequência de pequenas e grandes escolhas que vão fazendo todos os dias. O que é isto tem a ver com o desenho dos aviões ingleses na Segunda guerra mundial? Tudo.
Explico tudo isto e mais algumas coisas no episódio desta semana do podcast “Pedro Andersson – Contas-poupança”. Clique nas fotos abaixo para ouvir.
O que é um podcast?
Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo.
Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.
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O problema pode estar onde menos espera
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Boa viagem e boas poupanças!
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Muito boa tarde, considero a análise interessante e até pertinente.
Contudo, pegando no exemplo do avião, não considero que o problema esteja no lado das pessoas e como gerem o seu dinheiro. Do que tenho visto nos amigos e familiares, toda a gente tem a máquina de casa e financeira bem oleada.
O problema é o que não se controla. Fazendo a comparação, a forma como o piloto inimigo e o avião inimigo estão a evoluir. E a evoluir de uma forma desmesurada, que não conseguimos acompanhar o passo.
Concretamente, tendo a máquina afina posso verificar que o que está a mudar na vida das pessoas é a sociedade portuguesa. Não temos rendimentos para aguentar as dificuldades que a nossa vida em sociedade está criar. Emprego instável, baseado em vencimentos baixos – contratos a 6 meses e ordenados mínimos – custo dos bens e serviços iguais ou mais caros que no resto da Europa – ficando só pelo nosso continente, carros dos mais caros da europa, bens electronicos igual, preços dos bilhetes dos transportes públicos e dos bens de consumo de primeira necessidade.
Cereja no topo do bolo da mistura explosiva: especulação imobiliária até mais não; fracas garantias de sobrevivência a não ser com a rede / suporte familiar – modelo latino (italiano e espanhol, que foi bem explicado com a Covid19 a por a nu).
Resumindo, sobreviver em portugal e viver é horrível e caso de estudo a nível europeu. Por isso a corrupção se propaga como um cancro maligno; propaga o trabalho do biscate fora de horas que rouba as Finanças e todos nós e acima de tudo, rouba tempo para se criar os filhos e lhes dar uma infância alicerçada e feliz.
Se achamos que este é o modelo de sociedade positiva e que tem pernas para andar, estamos condenados e as baixas taxas de natalidade provam que ter filhos em Portugal é a maior aventura que um casal pode ter… É enforcar-se… E infelizmente, tivemos a prova palpável de uma celebridade nacional que infelizmente ficou com o passo mais curto que a perna… Iremos todos dizer que estava doente e em depressão… Mas isso é apenas nós enquanto sociedade mais uma vez a fazer o que tão bem sabemos fazer: assobiar pro lado e não pensar muito nisso porque não é nosso problema.
Cumprimentos
Olá Ricardo, gostei de ler a sua perspectiva. Ajuda de facto a contextualizar a situação. Em muitos casos terá razão. Há situações de famílias que deves to não têm como gerir melhor o que têm. Nessas situações só vendo caso a caso se é possível ainda gerir melhor. Contudo, haverá igualmente milhares de famílias que poderiam viver muito melhor se simplesmente se sentassem todos a uma mesa e fizessem algumas contas e fizessem opções. Isso não é piorar a vida delas, pelo contrário. É definir objetivos. Saber para onde queremos ir.