As coisas estão a mudar no setor financeiro português
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acaba de registar a primeira entidade gestora de plataformas de crowdfunding.
Trata-se da plataforma que mostrei na semana passada no Contas-poupança em que qualquer cidadão pode transformar-se (com risco) em mini banqueiro e emprestar a partir de 20 euros a dezenas ou até centenas de micro e pequenas empresas, recebendo juros que em média rondam os 7%.
A RAIZECROWD – Serviços de Informação e Tecnologia, Sociedade Unipessoal, Lda. (Raize) está a partir desta semana ao abrigo do regime jurídico do financiamento colaborativo em vigor, esclarece a CMVM num comunicado.
A Raize passa a formalmente e com autorização da CMVM a exercer a atividade de intermediação de financiamento colaborativo por empréstimo, um modelo de negócio que implica que as entidades financiadas remunerem o financiamento obtido através de juros fixados no momento da angariação do capital. As condições específicas de devolução do capital e de pagamento dos juros resultam de contrato mútuo firmado entre as partes.
Diz a CMVM que:
O registo das entidades gestoras de plataformas de crowdfunding junto da CMVM confere tanto a investidores como a empreendedores um nível acrescido de proteção, dado o maior escrutínio e transparência a que estão sujeitas ao passarem a estar sob a alçada de regulação, supervisão e fiscalização do regulador.
O registo da primeira entidade gestora de plataformas de crowdfunding em Portugal é um marco no acompanhamento da CMVM às FinTech e vai ao encontro do objetivo da CMVM de contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais nacional, nomeadamente pela inovação financeira, assegurando ao mesmo tempo a defesa da estabilidade do sistema financeiro e da proteção dos investidores.
Há mais plataformas semelhantes que já fazem parte do presente e que vão cada vez mais fazer parte do futuro financeiro de todos nós. Irei abordar mais algumas nas próximas semanas. São alternativas que deve conhecer. Não são conselhos para investir. O risco é de perda total do capital investido. Apenas queremos mostrar o que está a mudar no sector financeiro nacional e global.
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