Remuneração de novos depósitos a prazo de particulares caiu 0,18 pontos, a primeira queda desde 2022
Tal como o Contas-poupança já tinha indicado neste artigo, os juros mais elevados nos depósitos a prazo estavam com os dias contados. De facto, o Banco de Portugal (BdP), anunciou esta segunda-feira que a remuneração dos novos depósitos a prazo de particulares foi de 2,9% em janeiro, menos 0,18 pontos percentuais face a dezembro de 2023.
Em janeiro do ano passado, os depósitos a prazo tinham uma taxa de juro média de 0,56%, menos 2,34 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2024. Ainda assim, esta quebra de 0,18 pontos sentida no início do ano, a primeira desde setembro de 2022, indica que a remuneração que os bancos portugueses fazem dos depósitos a prazo volta a afastar-se da média dos países do Euro, que se fixou em janeiro em 3,20%.
Por prazos, a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano, como já mencionado, baixou 0,18 pontos percentuais em janeiro face a dezembro, para 2,9%. No entanto, e apesar da redução, esta continua a ser “a classe de prazo que apresentou remuneração média mais elevada, representando 97% de todos os novos depósitos em janeiro de 2024”, indicou o BdP.
Por outro lado, a remuneração média de novos depósitos com prazo acordado a mais de dois anos, baixou em cadeia para 2,12%, enquanto nos prazos entre um e dois anos se verificou o aumento irrisório de 0,01 pontos percentuais para os 2,65%.
Considerando estas descidas e face à possibilidade da tendência decrescente continuar nos próximos tempos, se procura criar uma poupança mais vantajosa a longo-prazo, os certificados de aforro continuam a ser uma melhor opção, tal como o Contas-poupança explica neste episódio do Podcast Vamos a Contas.
GANHAR DINHEIRO – O livro que ensina tudo o que a escola não ensina
Em apenas 5 passos, tem o caminho com a estratégia mais eficaz para criar riqueza com o seu salário.
