Segurança Social dá mais 60 euros às famílias com menos rendimentos
O prolongamento do apoio de 60 euros para famílias vulneráveis vai ser novamente pago em julho, aos beneficiários da tarifa social e da eletricidade e, em agosto, a quem recebe prestações sociais mínimas.
O Conselho de Ministros aprovou ontem (quinta-feira) o prolongamento do apoio de 60 euros às famílias mais vulneráveis, criado para atenuar o impacto do aumento dos preços dos bens alimentares.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explicou que o apoio extraordinário para mitigar o aumento do preço nos bens alimentares já tinha sido pago em abril e maio e vai agora repetir-se exatamente nos mesmos moldes.
20 euros por mês para ajudar nas compras
Assim, na prática, mais de 1 milhão de famílias vai receber na conta bancária (ou por vale) um total de 120 euros nestes primeiros 6 meses do ano. É o equivalente a 20 euros por mês para ajudar a combater a inflação.
O apoio irá, assim, abranger “o mesmo universo de agregados em abril e maio”, o que significa um milhão e 70 mil agregados em julho e agosto, acrescentou a ministra.
O apoio extraordinário foi anunciado em março e pago pela primeira vez em abril a mais de 762 mil famílias e, em maio, a medida foi alargada, abrangendo mais 280 mil agregados familiares, totalizando assim mais de um milhão de beneficiários.
No primeiro mês da sua aplicação, em abril, o apoio abrangeu apenas as famílias beneficiárias da tarifa social de eletricidade e em maio foi alargada aos beneficiários de prestações sociais mínimas não abrangidos pela tarifa social.
O valor do apoio extraordinário é de 60 euros por agregado familiar e é pago de uma só vez, sendo a sua atribuição pela Segurança Social automática.
Têm direito ao apoio as famílias abrangidas pela tarifa social de eletricidade em junho. Basta olhar para a sua fatura de eletricidade para saber se tem esta tarifa ou não.
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