PodTEXT | Devo vender a íris dos meus olhos? (Saiba o que é a Worldcoin)

Escrito por Inês de Almeida Fernandes

14.03.24

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15 min de leitura

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O podcast de sempre, agora mais inclusivo!

Desde a sua criação, o Contas-poupança tem lutado para ajudar os portugueses a tomarem o controlo das suas finanças, começando pelas reportagens televisivas, evoluindo para artigos com dicas financeiras e, mais recentemente, alargando-se também aos podcasts.

Como a literacia financeira é um aspeto fundamental para a boa gestão das finanças pessoais, os podcasts do Contas-poupança tornam-se agora mais inclusivos e passarão a ser publicados também em texto, nomeadamente para incluir a comunidade surda, pessoas que – não sendo surdas – têm dificuldades auditivas e, claro, todos os que ainda não perceberam como funcionam os podcasts ou que simplesmente preferem ler “na diagonal” em vez de gastar 15 ou 20 minutos a ouvir alguém falar.

Estamos também a trabalhar a possibilidade de traduzir o podcast para Língua Gestual Portuguesa, mas essa vai demorar mais tempo. Há 120 mil pessoas em Portugal com graves dificuldades auditivas, dos quais 30 mil falam nativamente Língua Gestual Portuguesa. Gostava de chegar a todos. Os cegos já conseguem usar programas de leitura de texto ou são ávidos ouvintes de podcasts.

É o seu podcast de sempre, mas a partir de agora pode escolher lê-lo ou ouvi-lo. Aguardo as vossas criticas e sugestões.

NOTA: Poderá encontrar alguns erros e frases eventualmente mal construídas. A “tradução” de voz para texto é feita principalmente por inteligência artificial e, apesar de ter uma correção humana, pode haver falhas.

Boas poupanças!

Já ouviu falar da Worldcoin? Será que deve vender os dados da íris dos seus olhos para fazer este investimento? Leia o episódio 221 do Podcast.

Introdução

[Pedro Andersson]

Olá! Eu sou o Pedro Andersson, jornalista especializado em finanças pessoais e, como já sabe, aproveito as minhas viagens de carro para falar consigo sobre dinheiro. Faço de conta que vai sentado ou sentada aqui ao meu lado no lugar do pendura. Não se esqueça de subscrever este podcast, de o partilhar com outros, de acionar o sininho e de enviar as suas dúvidas, comentários ou perguntas em áudio para o WhatsApp do Contas-poupança, que é o 92 775 3737.

[Pedro Andersson]

Ora, já sei que é um pleonasmo falar da Íris dos olhos, quer dizer não há assim tantas Íris, mas pronto já é um hábito que tenho. Para quem não sabe do que é que estou a falar, em Portugal e isto já acontece em vários outros países do mundo, nos últimos meses ou talvez semanas, tem havido um maior destaque na comunicação social e as pessoas apercebem-se desta atividade, sobretudo em centros comerciais nas grandes cidades, Lisboa e Porto, no resto do país não sei.

Pessoalmente, ainda não vi, só vi imagens na televisão, nos jornais e na Internet, de filas e filas de pessoas que aguardam por vezes horas para vender uma foto da íris dos olhos. Ora, nesses centros comerciais ou nas estações de comboios, pessoas com uma bola, tipo uma bola de futebol, que é uma espécie de máquina fotográfica que faz o registo da sua íris e transformam, segundo as informações que dão, em informação digital.

Essas pessoas garantem que apagam a fotografia e ficam só com a interpretação digital da sua íris, que fica guardada numa base de dados. A contrapartida é que lhe pagam em moedas digitais chamadas Worldcoin – que se traduz de forma muito literal em “moeda do mundo” –, e sobre a qual vocês me têm feito perguntas. O que é e o que é que acho disto? Isto é legal ou não? Para que é que serve? Será uma forma legítima de ganhar dinheiro? Será que posso ficar rico com esta tal de Worldcoin? Então, aquilo que vos quero passar é a informação que recolhi até ao momento.

Em primeiro lugar, quero deixar claro que não sou especialista em criptomoedas, embora tenha criptomoedas e já tenha, por exemplo, comprado e vendido Bitcoin e tenha ainda até hoje Ethereum. Também tenho outras moedas mais pequenas, mas isso não faz de mim um especialista em criptomoedas nem na forma como este mundo digital está neste momento a evoluir.

Quero alertar também que o facto de vos estar a falar sobre criptomoedas não deve ser confundido com uma burla em que está a ser utilizada o meu nome e a minha imagem dizendo que quem invista numa determinada plataforma o valor de 250 euros pode passar a ganhar sete mil euros por dia.

É uma burla em que as pessoas inserem os seus dados nessa plataforma e começam a ser contactadas insistentemente por alguém via telefone ou de outras formas. Isso é claramente uma burla! Não se meta nisso, aliás, nem sequer clique nessas publicações que são publicidade paga por burlões.

Vivemos num mundo cada vez mais perigoso, cheio de fake news e de burlas e há jornalistas que são clonados digitalmente e que são postos a dizer coisas que nunca disseram. Portanto muito, muito cuidado e tente aumentar a sua literacia financeira e digital para poder decidir por si se aquilo cheira a burla ou não.

As criptomoedas já são uma realidade

Mas isto tudo para lhe dizer que as criptomoedas em si não têm nada de mal, são um produto financeiro que ainda é muito incompreendido, mas também não estou aqui a defender nem a atacar a criptomoeda. Estou simplesmente a dizer-lhe que ela existe e que é totalmente arriscada, não tem nenhum capital garantido, não tem nenhuma supervisão e, portanto, se quiser colocar lá uma pequena parte do seu dinheiro – ou uma parte grande do seu dinheiro ou até todo o seu dinheiro –, isso é assunto seu.

No entanto, tem de conhecer perfeitamente os riscos e saber que pode ganhar dinheiro, mas também pode perder tudo. Portanto, antes de fazer o que quer que seja em relação a criptomoedas, veja bem, leia muito, faça muitas perguntas e não faça isso por impulso.

Vamos então à questão da Worldcoin e da venda da íris, que envolve duas questões diferentes, mas que estão relacionadas neste caso e acho que é essa a grande novidade. A tal bolinha de que falei chama-se orb e faz parte de um projeto que alegadamente tem por trás pessoas ligadas à Inteligência Artificial, embora não lhe consiga ainda confirmar esta informação. Mas essas pessoas que supostamente estão ligadas a essa área, estão a pensar muito à frente e perceberam que, tal como acontece com a Bitcoin e outras criptomoedas, é uma forma de descentralizar o dinheiro do controlo dos governos e dos bancos, no fundo, uma forma de deixarem de mandar no nosso dinheiro e de tornar cada pessoa dona do seu património, sem ter de o declarar a ninguém.

Quem tem o monopólio da Identidade?

Portanto, isto poderá ser um futuro monopólio ou outro monopólio que os Estados têm, o da identidade. Quem é que prova que o Pedro é o Pedro e a Joana é a Joana? É o Estado, através do Cartão de Cidadão e dos registos e notariado. A prova é feita com certidões de nascimento, de casamento, de óbito, portanto, o Estado tem o monopólio da identidade dos cidadãos e depois cada Estado faz isso com os seus cidadãos.

É por isso que existe, por exemplo, o passaporte, mas agora imagine se daqui a alguns anos já não for preciso nenhum Estado para provar que eu sou eu? Esta gente pensou precisamente nisso e já pensou há muito tempo e, de facto, é um projeto absolutamente espantoso. Agora a questão é, como é que alguém, uma entidade ou a Internet de uma forma geral, tal como acontece com a blockchain e a as criptomoedas, portanto, elas existem ponto. O dinheiro confirma-se ele próprio, as transacções confirmam-se elas próprias através da Internet e, portanto, não há ali uma hipótese de fraude aparentemente.

Na questão da identidade, estas pessoas estão a tentar com este projeto e aquela bola, que se chama orb, estão a tentar mapear a humanidade, pessoa a pessoa. E a coisa mais íntima, mais pessoal, mais única que qualquer um de nós tem, não é a impressão digital: a impressão digital é só a forma mais simples de ler, basta um bocadinho de tinta e papel e está resolvido. Mas aquilo que é mais único em qualquer ser humano é a íris. Não há, de facto, até ao momento prova de que haja algo mais único do que a íris dos olhos. É mesmo, mesmo única.

E, portanto, alguém que consiga centralizar numa base de dados incorruptível a identidade de cada ser humano do planeta, é de facto uma revolução – é outra revolução –, e eles estão a começar a fazer isso. Agora para eles mostrarem que o projeto é viável, têm de apresentar uma base de dados, têm de apresentar equipamentos, têm de apresentar sistemas de software, têm de apresentar sistemas de leitura e de reconhecimento da íris para provar que isto de facto tem pernas para andar. E é isso que estas pessoas estão a fazer.

NOTA: Tem aqui a página da Worlcoin para saber diretamente junto deles o que pretendem.

O que é a Worldcoin

Agora, onde é que entra a Worldcoin? Ora, convencer alguém a tirar uma fotografia aos olhos não é assim do pé para a mão, não é? Não vou deixar que alguém o faça sem me explicar exatamente o que é que vai fazer com aquilo. Então, o que é que resolveram fazer? Pagam dinheiro às pessoas.

Mas agora aqui entra uma questão muito relevante que é, eles não estão a pagar em euros, eles inventaram uma moeda digital que se chama Worldcoin, que podia ter sido inventada por mim ou por si. Eu podia dizer-lhe que queria tirar uma fotografia da íris dos seus olhos e oferecer-lhe em troca uma Anderssoncoin. Podia ser uma Ferreiracoin ou uma Gonçalvescoin, é o que é. Aquilo é alguma coisa? Não, é feito a partir do ar, ao contrário da Bitcoin que é feita por computadores, por cálculos. E as outras moedas digitais têm energia por trás, têm um gasto, claro que você pode dizer que são virtuais na mesma. Ok, tudo bem, mas tem ali algo menos não palpável do que isto.

Portanto, esta moeda, a Worldcoin, é como se cortasse uma folha A4 em dez pedacinhos e escrevesse que cada pedaço vale um euro, tipo notas de monopólio. E as pessoas estão a vender aquilo que é mais privado da vida delas, para sempre, porque nunca mais vão poder mudar a íris dos olhos, por um pedaço de papel que neste momento está a valorizar bastante.

Porque, repare, ao tirar esta foto está a ceder a imagem da sua íris, tudo bem, é pacífico se você concordar porque não é nada de ilegal – eles dizem que apagam a fotografia, não temos como o garantir –, ficam eles com o registo que lhes interessa. Mas só o ter a fotografia não chega, ou seja, eles até podiam imprimir as fotografias de todas as íris do mundo, que isso não lhes vale de nada. Agora, para depois ter acesso à moeda, tem de instalar uma aplicação  e associar o seu número de telemóvel. preencher os seus dados pessoais. O seu nome completo, a sua data de nascimento, enfim, não preenchi por isso não sei exatamente – aqueles que já o fizeram poderão esclarecer melhor –, mas terá de dar todos os seus dados pessoais. [Atualizei esta informação com base nas reações que recebi de pessoas que já se inscreveram].

Portanto, fica de uma vez para sempre, a sua íris relacionada com os seus dados. E é uma entidade privada, que desconhecemos completamente e que não é regulada por ninguém que tem a sua identidade. A questão é: o que é que eles vão fazer com isso? Não estou a dizer que vão fazer alguma coisa de ilegal, mas quem é que lhe garante a si que isso não vai ser feito? No futuro, você vai chegar a um sítio e vai querer assinar um contrato com a sua íris e, se calhar, alguém já o fez antes de si. Não sei, não faço ideia.

A questão é que está a vender a sua privacidade total, a sua identidade total, não há nada acima disto para vender, por dez, vinte ou trinta euros? E agora está a criar-se a febre de ficar rico porque tirou uma fotografia, não gastou dinheiro, recebeu vinte euros ou coisa que o valha e esses vintes euros já se transformaram em 200 ou 300 euros na tal aplicação. E alguns vão retirar esse dinheiro, ok, ele valeu nesta altura, mas ninguém lhe garante que daqui a uns meses esses papéis virtuais que lhe ofereceram, dizendo que valiam qualquer coisa, que vão ainda valer alguma coisa. Até podem valer muito mais, não se sabe.

Isto agora torna-se um daqueles esquemas piramidais, porque disseram-me que cada pessoa que leve mais cinco ou mais não sei quantos ganha ainda mais. Pronto, já percebi tudo. Portanto, algumas pessoas vão ganhar dinheiro relevante, porque normalmente são pessoas pobres, sem estudos, com fraca cultura digital, embora não diga que sejam apenas esses, porque também há pessoas muito inteligentes que vão lá, nem que seja pela piada ou para ganhar uns trocos para as férias. De facto, não lhe estou a dizer que isto seja ilegal, porque não é a partir do momento em que você concorda em fazê-lo.

Ou seja, alguém que está numa fila à espera e que aceita tirar uma fotografia não pode dizer que foi enganado. As pessoas não estão a ser enganadas, na medida em que vão lá, explicam-lhes o que estão a fazer, instalam a aplicação, aceitam as condições, recebem a moeda, que depois podem trocar por euros e está tudo bem. Mas em conclusão da nossa conversa, o que lhe quero dizer é que tem de ter consciência de que não sendo algo ilegal, é algo completamente desconhecido.

Pode fazê-lo? Pode. É ilegal? Não é. Está a vender a sua identidade total e completa? Está. Sabe o que vão fazer com esses dados? Não. Quer arriscar? Pode fazê-lo, não há problema nenhum, mas por algumas dezenas de euros quer arriscar perder a sua identidade? Dar a sua identidade a pessoas que não conhece? Bom, esta questão é realmente muito importante e não se esqueça também que isto já é uma polémica mundial.

Há países que já proibiram ou suspenderam esta atividade de recolha das fotografias da íris das pessoas. Recentemente, Espanha suspendeu durante três meses esta atividade por ter dúvidas. Em Portugal, a autoridade que cuida da gestão dos dados pessoais também está a estudar o assunto, mas há países que já proibiram mesmo esta atividade. Portanto, pense bem no assunto, para já são dúvidas sobre como é que isto funciona, mas se calhar seria bom ser prudente. É esta a reflexão que quero deixar-lhe.

Quero também dizer-lhe que se quiser comprar criptomoedas para experimentar tem formas muito mais simples, claras e práticas de o fazer, através de corretoras digitais. É lá que compro e vendo as minhas moedas, que também têm aplicações. Também tive de provar a minha identidade através de documentos, tal como faço para abrir uma conta bancária, mas lá está, não estou a vender a minha identidade da forma mais completa e exata que há. Quando o fizer, quero saber por que é que o estou a fazer, a que entidade e que garantias é que me dão de que a minha identidade está mesmo salvaguardada.

Em resumo, o episódio de hoje foi só para lhe dizer que a vida é mais do que dinheiro. É verdade que pode ganhar alguns trocos, se calhar até valores mais relevantes do que isso, vendendo a sua íris, mas avalie bem se é mesmo essa a forma como quer ganhar dinheiro.

Já sabe que neste momento não lhe posso dizer que seja ilegal, porque não é, desde que você concorde enquanto adulto e maior de 18 anos. Essa é aparentemente uma das condições, embora haja pessoas a levar os filhos, mas avalie bem isso, porque há coisas que são mesmo muito, muito valiosas. E a identidade é algo que não tem preço. Esta é a minha opinião, agora fique a pensar nisto.

Muito obrigado! Não se esqueça de subscrever este podcast e de o partilhar com outros.

Se preferir ouvir o podcast 🙂

Boa viagem e boas poupanças!


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