É possível “reformar-me” aos 44 anos?
Uma entrevista ao Podcast do Expresso “O CEO é o limite” está a gerar muita polémica nas redes sociais. A ex-diretora financeira da Microsoft decidiu deixar de trabalhar aos 44 anos. Como é que isso é possível?
Muitos consideraram esta entrevista quase ofensiva, face aos salários baixos praticados em Portugal. Eu tenho uma opinião diferente. Fiquei feliz por ela ter atingido esse objetivo e acredito que todos (mesmo os que ganham pouco) podem aprender importantes lições com o exemplo dela. Eu aprendi!
Muito provavelmente nenhum de nós conseguirá atingir o mesmo objetivo, mas é muito importante perceber o que ela fez e como o fez.
E partilho consigo a minha opinião sobre estes casos raros, sim, mas que nos podem ajudar a perceber como estamos a gerir o nosso dinheiro.
O que é um podcast?
Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo. Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.
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Bom dia . Tenho obido os seus potcast e tenho gostado bastante. Recentemente criei conta na corretora etoro e estou a começar os meu pequenos investimentos 😅. Mas tenho uma dúvida no que diz respeito a tributação dos dividendos ou depois da venda de acções. Por ex se comprar uma acção dos EUA que pague dividendos vou pagar impostos lá e depois quando o dinheiro entrar no meu banco vou pagar novamente impostos cá ? E que se pagar lá e cá grande parte do lucro vai para os impostos 😕. Se me poder esclarecer agradecia imenso. Obrigado
Olá Vitor. Tem de preencher um formulário para evitar dupla tributação. Xeve cobtactar a etoro. Eu preenchi na deguro. Mas tem de incluir no IRS ca como rendimento no estrangero (após pagar o imposto lá)
Bom dia.
Gostei dos seus comentários. Também eu sou uma Rita Piçarra, a gerir os meu dinheiro . De 2005 a 2022 comprei 4 imóveis com salário mínimo e posteriormente reformada invalidez 460€. Tinha casa própria investi em outro imóvel para o qual me mudei com poupança PPR, arrendei o imóvel anterior fiz investimento noutro imóvel com o dinheiro da renda. Remodelei e vendi. Com a venda comprei outro imóvel e arrendei, já fiquei com duas rendas mensais , surgiu uma boa compra de vivenda com 3 pisos investi o que tinha das rendas mais o que subejou da ultima aquisição pedi um empréstimo para completar o valor e ao fim de um ano pagamos o empréstimo. Estamos com rendas de 2 imóveis mais um salário mínimo mais a minha reforma invalidez.
Nada me caiu do céu apenas soube gerir o meu dinheiro.
Maria Ferreira
Sou reformado por invalidez gostava de saber onde posso investir para ter um suplemento
Sim e possível claro! O que essa senhora fez milhares dos nossos emigrantes da Venezuela fizeram há muitos anos atrás.eu tenho um exemplo em casa foi aos 45.dinheiro investido durou até ao fim.ela aplicou em imobiliário e agora rende.simples para quem ganhou bem.nunca para o comum dos portugueses que aos 45 ainda deve 25 anos da casa!
Bom dia,
Muito obrigado pelo seu verdadeiro serviço publico e Parabéns pela sua missão de aumentar a literacia financeira em Portugal.
Inspirado pelas informações e conhecimentos partilhados abri recentemente conta na DEGIRO e adquiri um ETF “Ishares Core S&P 500 UCITS ETF USD (Acc) – (XET).
Sabe pf informar como funciona a tributação? Dos eventuais lucros à data de venda quais os impostos a pagar e onde?
Muito obrigado pela ajuda!
Bom dia Pedro Andersson , eu infelizmente senti na pele os tipos de comentários que fazem , para quem traça objectivos de “reformar” , mais cedo.
Não tenho formacão superior , meu salário sempre foi perto de 1000 euros , decidi aos 40 anos demitir-me da empresa onde estava há 17 anos , e emigrei 6 anos , ao longo da minha vida sempre fui pondo um pouco de parte , houve anos em Portugal , quando era solteiro , que punha 40% de meu salario de parte , e estamos a falar na altura de 80 Contos e ao fazer isto , eu obrigava-me a mim mesmo a gerir os meus gastos apenas com 60% , foi uma otima ” ginastica” que fiz , que me deu passado de uns anos , uma visão diferente do valor do dinheiro.
Hoje tenho 52 anos , e vivo dos investimentos que fiz , há e já agora o meu carro tem 18 anos 😀
Um abraço a todos , e não se esquecam , Falar é facil , fazer é dificil , mas no fim marca a diferença.
Pedro Andersson. Tenho muito respeito pelo seu trabalho. As informações e conselhos que presta são muito importantes para ajudar a melhorar a modestíssima literacia financeira dos Portugueses. Pelo menos daqueles a quem interessa saber mais sobre questões económicas e financeiras. Eu só tenho pena é de ver alguém tão sensato e equilibrado como você, vir quase pedir desculpas por ter optado por ter uma gestão mais criteriosa da sua vida financeira, dos seus rendimentos e das suas obrigações. Pois essa mensagem vai precisar justificar os “ignorantes” que o são porque se acomodaram a isso e que muitas vezes se limitam a falar mal de quem gere bem a sua vida, como Rita Piçarra, que aliás nem sequer conheço. Mas já diz o ditado. Os Cães ladra e a caravana passa.
O salário mínimo, em Portugal, é miserável, face aos restantes salários europeus. É importante saber gerir o dinheiro e fazê-lo trabalhar para nós. Um dos truques que nos fazem poupar centenas de euros, “é viver dentro das nossas possibilidades”, e evitar consumismos vaidosos, tais como o último modelo de TV, o último grito de ‘smartphone’, carro mais agressivo, as férias em países tropicais, etc. Tudo isto poderás ter mais tarde, se souberes evoluir financeiramente, com a ajuda de uma gestão inteligente, aposta na nossa capacidade profissional e alguma ambição. As nossas gentes endividam-se, muitas das vezes de modo estúpido, porque não tem sentido de responsabilidade. Vivemos mal e julgamos que somos grandes, esses é que é o problema!…
Basta começar pelo pequeno almoço diario na padaria. Nunca percebi esse conceito…
A tão almejada “Independência Financeira”. Um conceito que provavelmente 85% dos portugueses desconhece ou não entende. A iliteracia financeira à mistura de muita dor de cotovelo cultural originam os comentários que se viram.
Eu me reformei por minha conta aos 37 anos em 2019, trabalhava por conta de outrém, minha profissão era mecânico de automóveis, tinha um salário de 800€ mês. Sempre vivi na casa dos meus pais e ainda vivo, minhas despesas basicamente sempre foram só as deslocações trabalho, casa, casa, trabalho, poupei
tudo o que ganhei. Tive sempre este projeto na minha cabeça desde os 15 anos de idade, sempre estive focado no combate ao ciclo vicioso de Pobreza, foi necessária um espírito de sacrifício brutal para o conseguir, 10 anos antes de me reformar, quiz aprender a Educação Financeira e fui à luta sozinho em busca de conhecimento, sou autodidata, e vasculhei a Internet toda, no estrangeiro em busca do conhecimento, hoje já passou 10 anos e domino muito bem a Educação Financeira, na compra e venda de Ações e o meu mercado favorito é dos USA, hoje ganho a vida em casa, na compra e venda de Ações.
Nos dias de hoje, já existe algumas pessoas, em Portugal e no Mundo que se reformam por conta própria cedo por volta dos 40 anos, ou perto disso, mas não querem contar a sua história na Comunicação Social, não gostam de mediatismo e querem continuar vivendo anonimamente. Nos dias de hoje existe por parte da população o sentimento que, se existe algo raro em Portugal ou no Mundo, é noticiado na comunicação social, se não for é porque não existe, mas tal sentimento não espelha a realidade da vida, existe casos raros em que simplesmente a pessoa não quer dar a conhecer a sua história à comunicação social, a pessoa gosta de continuar a viver na tranquilidade e no anonimato, como sempre viveu, como cidadão comunidade que sempre foi e é.
Existe poucos mas alguns exemplos em Portugal de pessoas que conseguiram vencer o ciclo vicioso de Pobreza, não é impossível, mesmo ganhando um salário baixo, parabéns aos campeões. Falar é fácil, fazer é brutalmente difícil, requer dor, sofrimento e espírito de sacrifício. O ser humano não consegue vencer o impossível, por exemplo, ressuscitar, tudo o que for possível o ser humano o fará, mesmo que poucos o consigam fazer.
Sigo a Rita nas redes sociais e fiquei chocada quando vi os comentarios.
Existem aqui vários problemas:
– mesquinhez e inveja do povinho que não pode ver uma camisa limpa numa pessoa.
– falta de educação literária pois não sabem interpretar textos, e muito menos le-los (ficam-se pelos titutlos)
– e por falar em títulos, provavelmente, uma ma escolha editorial de chamar “reforma” a este acto de se retirar da vida laboral
– e por fim, iliteracia financeira.
Infelizmente, as escolas (em Portugal e muitos outros lados) não preparam para a vida. E falo por mim. Tal como o Pedro, só tarde percebi que se poderia fazer mais com o seu dinheiro que não seja poupar na conta poupança. Ha 10 anos que vivo no estrangeiro e tento fazer uma gestão que me permite não ter de trabalhar ate aos 65 ou 70, quem sabe. A propria Rita diz que também teve sorte. E verdade. Mas as nossas pequenas escolhas do dia a dia permitem chegar mais longe. Se não for para deixar de trabalhar aos 45, que seja para pelo menos chegar aos 65 e não ficar a rezar que nada de grave acontece porque não temos como remediar. E não é preciso deixar de viver… Basta encontrar o balanço certo.
Vi um comentario de uma pessoa a dizer que deixar de trabalhar era deixar morrer uma parte de si. Eu gosto muito de trabalhar, tenho prazer de fazer as coisas bem feitas… mas sejamos francos.. prefiro não ter de trabalhar e dedicar-me a coisas que gosto e ajudar o outro.
Espero que todo este caso pelo menos alerte para o problema de falta de conhecimento financeiro e se tome medidas.