DGS: Podem juntar-se… mas sigam estas 10 regras
O subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, apresentou esta terça-feira dez regras de ouro para um menor risco de propagação de Covid-19 nos encontros da época festiva, no caso das famílias que decidam juntar-se. Claro que isto aplica-se a qualquer ajuntamento em qualquer circunstância com muitas pessoas.
“Devemos planear com cuidado, junto dos nossos, para melhor sabermos as condições de cada um, das regiões em que habitamos e das especificidades daqueles que nós mais amamos”, sublinhou.
Rui Portugal apelou esta tarde em conferência de imprensa, a que os portugueses limitem os contactos familiares aos coabitantes, ou no máximo a quatro ou cinco pessoas foram da “bolha” familiar durante as festas de Natal e Ano Novo.
Os 10 “mandamentos” anti-covid
O responsável pela DGS alerta que as cozinhas são, nesta altura de encontros, “locais de alto risco”.
1 – Cumprir todas as regras que estejam em vigor relativamente ao nosso concelho, região ou país;
2 – Se estiver doente, se conhecer alguém com sintomas ou a quem tenha sido determinado isolamento profilático, têm de cumprir as regras. Os que lhe estão próximos têm o dever de lhes prestar assistência, porque o afastamento físico não significa afastamento familiar ou social”
3 – Reduzir os contactos antes e durante da época festiva. Quatro ou cinco pessoas além dos coabitantes;
4 – Em todos os contactos, reduzir todo o tempo de exposição. Em vez de estarmos reunidos cinco ou seis horas, reduzir para uma ou duas. Saber usar os espaços exteriores;
5 – Reduzir os contactos familiares. Família deve ser considerada os coabitantes;
6 – Devemos limitar os contactos com visitas rápidas no quintal ou no patamar das escadas. Preferencialmente, devemos limitar todas as celebrações e contactos nesta quadra festiva ao agregado familiar com quem se habita, tendo contacto com os outros membros, tanto quanto possível, por meios digitais, telefonemas, visitas rápidas em espaços exteriores, privilegiando sempre o distanciamento físico;
7 – Distanciamento físico em todas as ocasiões. As cozinhas serão nesta altura locais de alto risco. “As cozinhas, nesta altura, serão locais de alto risco visto que são grandes espaços de convívio entre pessoas e familiares. Devemos evitar também os cumprimentos habituais”
8 – Espaços arejados e maiores são de maior proteção, mas não são isentos de risco;
9 – Lavar e desinfetar as mãos frequentemente, cumprir a etiqueta respiratória, utilização da máscara de forma adequada em espaços fechados ou no exterior se não for garantido o distanciamento;
10 – Objetos comuns: atenção à partilha de talheres e copos. Utilização moderada de todo o tipo de substância que possam trazer maior afetividade.
Desde a chegada da pandemia ao país estão confirmados um total de 5.733 óbitos e 353.576 casos do novo coronavírus.
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