Erros nas bonificações da CGD
Vários clientes da Caixa Geral de Depósitos estão a ser contactados via telefone para pagarem centenas ou até milhares de euros por um alegado erro no cálculo das bonificações no Crédito à Habitação. A CGD diz-lhes que é uma ordem da Direção-Geral do Tesouro, mas as Finanças garantem que não deram instrução nenhuma.
Fiz esta reportagem que foi emitida hoje no Primeiro Jornal e pretendo saber se há mais casos semelhantes a este. Algum de vocês foi contactado também para pagar valores alegadamente errados a propósito de bonificações ao Crédito à habitação? Era um benefício que era dado nos anos 90 e princípio dos anos 2000 e que entretanto acabou. Era um incentivo do Estado para os portugueses comprarem casa. Estes benefícios terminaram entretanto. Só estamos a falar de casos muito antigos.
Foi contactado?
O que a CGD fez a este cliente foi ligar-lhe para ir ao balcão porque tinha uma dívida: um valor tinha sido mal calculado e que podia pagar em prestações sem juros.
Nada escrito, e tudo pessoalmente. Um procedimento muito fora do normal, conforme a DECO me disse na entrevista.
Se isto aconteceu consigo, gostava que me contactasse para eu perceber mais detalhes sobre esta situação. Envie por favor um email para [email protected] ao meu cuidado (Pedro Andersson) com os vossos contactos. A Caixa Geral de Depósitos continua há vários dias sem me dar explicações sobre o que se passou e o que se passará. O que sabemos é que a Caixa está a propor aos clientes que paguem os valores em falta em prestações sem juros. Sem mais explicações.
Mas não explicam que erro foi, de quem foi a culpa do erro (se foi deles porque é que o cliente tem de pagar?) e não explicam se o valor em dívida já prescreveu ou não (se prescreveu seria o banco a ter de pagar os benefícios em falta ao Estado, suponho eu).
Continuo à espera que me respondam a estas perguntas. Até pode haver uma explicação perfeitamente razoável, mas não sei qual é (por enquanto).
O que posso dizer é que numa situação deste tipo será sempre de o cliente exigir um documento escrito e detalhado sobre qualquer alteração ao contrato, seja ele qual for em que sector for. E só aceita se concordar.
Podem rever a reportagem aqui:
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Já agora e as alterações às condições dos clientes que pertenciam ao Banco Popular e que agora estão a receber cartas do Santander com novas condições e comissões que não tinham antes com o Popular?
Há direito a reclamar e a exigir manter as mesmas condições?