O que é e como funciona a revisão oficiosa
Ao longo destes anos, milhares de portugueses descobriram, através do Contas-poupança, que andaram a perder milhares de euros no IRS porque não conheciam todos os direitos e as opções mais vantajosas para eles, ou que andaram a pagar IUC a mais ou identificaram um erro nas contas do IMI.
Assim que se apercebem disso, a primeira ideia é logo corrigir todos os IRS dos anos anteriores. Em muitos casos – que tenho relatado aqui – recebem centenas ou até milhares de euros sem estarem à espera. É o caso do englobamento, do entregar em separado ou em conjunto, ou da linha do IRS para pessoas com incapacidade, e em muitas outras situações.
Em alguns casos é fácil reclamar e receber esse dinheiro em poucos meses, mas há situações em que tem de se mexer mais para recuperar valores mais antigos.
Mais logo, no Contas-poupança no Jornal da Noite, vamos explicar-lhe como funcionam a Revisão oficiosa e a Reclamação graciosa.
Vou mostrar-lhe casos de pessoas que – por terem mandado um simples e-mail para o sítio certo, referindo a expressão legal correta – receberam 2 mil ou até 3 mil euros. Se não tivessem usado a figura da Revisão oficiosa não teriam recebido nada. Não é fácil, mas também não é nada de super complicado.
Em que situações é que pode valer a pena corrigir e entregar outra vez o IRS mesmo que já tenham passado vários anos?
Mesmo que neste momento não tenha nenhum conflito com a Autoridade Tributária, é muito importante que conheça este direito do contribuinte porque não sabemos o que nos espera o futuro.
Na reportagem do Contas-poupança vamos mostrar-lhe exatamente em que botões deve carregar no Portal das Finanças e como deve escrever o pedido para obter o melhor resultado possível.
É que é muito injusto as Finanças poderem corrigir 4 anos as nossas contas (a favor deles) para trás sem dar qualquer justificação, mas nós contribuintes só podemos corrigir automaticamnete dois anos para trás, mas os outros dois anos a seguir temos de pedir “por favor” e é só em determinadas condições.
Um contribuinte informado é um cidadão mais “rico”.
Explico tudo mais logo no Jornal da Noite, na SIC.
Espero por si. Até logo!