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Provedoria de Justiça sugere revisão de candidaturas recusadas do programa das janelas

Em causa estão mudanças na exigência de certificação energética para as candidaturas ao programa Edifícios Mais Sustentáveis, conhecido pelo seu programa das janelas mais eficientes. A Provedoria de Justiça apela ao Fundo Ambiental que reveja as candidaturas recusadas.

Provedoria de Justiça sugere revisão de candidaturas recusadas do programa das janelas

A Provedoria de Justiça sugeriu ao Fundo Ambiental a revisão das candidaturas recusadas do programa “Edifícios Mais Sustentáveis”, também conhecido pelo seu programa de apoio à instalação de janelas mais eficientes.

Através de um comunicado divulgado esta terça-feira, a instituição sublinhou a importância da transparência e previsibilidade dos critérios de acesso. Em causa, explicou a Provedoria, estão mudanças na exigência de certificação energética, acrescentando que tem recebido “numerosas queixas” sobre o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis 2023 (PAE+S).

“O programa foi lançado a 18 de julho e sofreu duas republicações do Aviso de Abertura, em 11 de agosto e em 13 de setembro, com mudanças que geraram incerteza entre os candidatos. A exigência da certificação energética foi modificada na 1.ª republicação, levando a exclusões questionáveis”, lê-se no comunicado.

De acordo com a mesma instituição, o Fundo Ambiental reconheceu a necessidade de clarificar a situação, ajustando novamente o critério em setembro, mas “quem submeteu candidaturas antes dessa data não poderia antecipar a interpretação final adotada”.

A Provedoria sugeriu, então, ao diretor do Fundo Ambiental a revisão das candidaturas recusadas por esse motivo e reforçou a importância de "garantir transparência e previsibilidade nos critérios de acesso ao programa”.

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