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Taxa dos Certificados de Aforro atingiu o máximo e já não pode subir mais

Taxa dos Certificados de Aforro atingiu o máximo e já não pode subir mais O momento esperado chegou. É agora que deve aproveitar para fazer Certificados de Aforro. Esta onda não ficará asim para sempre e ou aproveita ou não aproveita.  Agora é consigo. A taxa de juro das novas subscrições de certificados de aforro […]

Taxa dos Certificados de Aforro atingiu o máximo e já não pode subir mais

Taxa dos Certificados de Aforro atingiu o máximo e já não pode subir mais

O momento esperado chegou. É agora que deve aproveitar para fazer Certificados de Aforro. Esta onda não ficará asim para sempre e ou aproveita ou não aproveita.  Agora é consigo.
A taxa de juro das novas subscrições de certificados de aforro da Série E atingiu este mês o valor máximo previsto na lei (3,5%), pelo que novas subidas da Euribor a três meses já não terão efeito nesta taxa.
A Euribor a 3 meses é um dos fatores que integra a fórmula de cálculo da taxa de juro dos certificados de aforro da série E (a única que se encontra atualmente em comercialização), com a lei a determinar que desta fórmula “não poderá resultar uma taxa base superior a 3,5%, nem inferior a 0%”.
A subida deste indexante impulsionou a taxa de juro bruta dos certificados de aforro, tendo esta sido fixada em 3,5% em março, para as novas subscrições destes títulos de dívida pública.
“Efetivamente a taxa base dos Certificados de Aforro (CA) está limitada com o teto máximo de 3,5% bruta”, referiu à Lusa António Ribeiro, analista financeiro da Deco Proteste, precisando que esse limite foi atingido este mês.
Desta forma, explicitou, “mesmo que a Euribor continue a subir, os Certificados de Aforro não irão render mais de 3,5% brutos”. António Ribeiro lembra, porém, que os subscritores podem ainda contar com um prémio de permanência que está balizado em 0,5% entre o segundo e o quinto ano e que é de 1% a partir do sexto ano e até ao décimo.

Ainda tem dinheiro parado numa poupança à ordem ou num depósito a prazo?

A subida da taxa de juro dos certificados de aforro tem impulsionado a procura por este produto de poupança que em janeiro registou a entrada de 3.014 milhões de euros, um novo recorde mensal — quase metade do valor total subscrito ao longo de 2022.
De acordo com a informação disponibilizada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), no final de janeiro, os particulares tinham um total de 22.534 milhões de euros investidos em certificados de aforro.
No final de 2021, a poupança aplicada em certificados de aforro era de 12.469 milhões de euros.

Disponível online, livrarias e supermercados.