1.025 euros de reembolso médio de IRS em 2021
O valor médio dos reembolsos de IRS emitidos até final de julho desceu 3,3% em relação ao ano passado, fixando-se nos 1.025,89 euros, enquanto as notas de cobrança aumentaram 1,5%, disse à Lusa o Ministério das Finanças.
“O valor médio dos reembolsos emitidos fixou-se nos 1.025,89 euros, menos 25,50 euros (-3,3%) do que no período homólogo, enquanto o valor médio das notas de cobrança registou uma variação positiva de 1,5%, mais 26,85 euros comparativamente com o mesmo período, fixando-se nos 1.788,77 euros”, indicou fonte oficial do ministério em resposta a questões colocadas pela Lusa.
Devo avisá-lo que este será o caminho e que deve compreender que no futuro o reembolso do IRS deverá ser cada vez menor. Isso não significa que o Estado está a ficar com o seu dinheiro, mas sim que a tendência é descontar cada vez mais o valor adequado aos seus rendimentos em vez de estar a descontar a mais todos os meses, para agora o Estado devolver o excesso que descontou.
O problema é que, como recebe um pouco mais mensalmente e não dá por isso, não chega a colocá-lo de lado. No fundo estamos habituados a que o Estado seja nosso “paizinho” e nos guarde o dinheiro para no-lo devolver como prendinha de férias. Essa mentalidade vai ter de mudar (ou não). Vai ter é cada vez menos reembolso, compreenda isto ou não.
As Finanças revelaram ainda que o prazo médio de pagamento (PMP) para as liquidações do IRS automático foi de 15,6 dias (32,4 para o normal) e que o PMP relativamente aos 2.440.519 reembolsos pagos por transferência eletrónica interbancária se fixou nos 27,1 dias.
Paralelamente, entraram pela possibilidade de IRS automático 1.742.230 declarações.
O prazo para entregar o IRS terminou em 30 de junho, sendo que a lei determina que a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.
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