A diferença entre “refilar” e reclamar
Barafustamos muito e reclamamos pouco. É a conclusão a que tenho chegado ao fim de 6 anos de reportagens do Contas-poupança.
É verdade que as coisas estão a mudar. Os consumidores estão cada vez mais cientes dos seus direitos, mas há situações em que por inércia ou falta de informação pensamos que estamos a fazer bem e afinal não é bem assim.
E não há que ter medo de reclamar sempre que achamos que fomos prejudicados. O “Não” está sempre certo. Não custa tentar.
Nesta reportagem vai encontrar os casos de um consumidor que reclamou de um bolo e outra de um lenço de papel. São casos propositadamente “irrelevantes” para mostrar que vale sempre a pena reclamar.
Pode ver ou rever aqui a reportagem desta semana do Contas-poupança.
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca/2017-06-14-Aprenda-a-reclamar-1
Dicas fundamentais se reclamar
Em resumo, há três coisas essenciais sempre que fizer uma reclamação:
- Sempre por escrito. Fique sempre com uma prova escrita de que apresentou a reclamação;
- Faça a reclamação o mais depressa possível após a ocorrência. Há prazos de 14 dias para situações de vendas à distância. Passado um mês já ninguém se lembra do que aconteceu. Dê um prazo de 10 dias para a empresa responder;
- Diga sempre de forma clara o que pretende para ser compensado. A empresa não tem de adivinhar o que o consumidor quer. Serve de base de negociação.
Se a empresa não responder tem ao seu dispor a DECO, os Centros de Arbitragem, Julgados de paz, etc. Não fique parado. Se estiver convencido de que tem razão, não tenha medo de avançar.
Boa Tarde, um jovem casal foi ver um apartamento T3, e, na altura, gostou. Informou a agente da imbilária que estava com eles que pretendiam ficar com ele, embora estivessem desempregados, estavam a aguardar propostas de trabalho.Isto foi no final de mês de Maio. A imobiliária pediu 350euros( 1 mês de renda), apesar de o casal só mudar em finais de Junho. Uma semana depois, o casal, fazendo melhor as contas e , como apareceu trabalho na área de residencia deles, dirigiu-se á imobilária , contou a situação e pediu para lhes ser restituído o valor que pagou, a imobilária recusou! pergunto: há maneira de recuperarem os 350 euros? nunca lhes foi entegue chave do apartamento!
Obrigada
Olá. Não me parece. A ideia de dar um sinal ou caução é para isso mesmo. Para as pessoas não desistirem… Tente resolver conversando. Peça uma segunda opinião na DECO por exemplo.