Um dos problemas mais graves que identifico na sociedade portuguesa – em relação ao dinheiro – é a parte comportamental. Nós não sabemos culturalmente lidar com o dinheiro. Essa é uma das principais razões para a tragédia financeira que decorre no nosso país, mas a outra razão é que não temos os conceitos básicos de matemática, sobretudo quando falamos de investimentos e de poupanças.
Neste episódio, regresso ao básico dos básicos da matemática, no que diz respeito ao cálculo simples de juros. Acredite que é um problema grave. Se não souber calcular juros, nunca conseguirá comparar vários tipos de investimentos.
Se não souber comparar investimentos, nunca conseguirá multiplicar o seu dinheiro ao longo do tempo. E faço um teste, para ver se sabe realmente como funcionam os juros (e os juros compostos). Explico tudo no episódio desta semana.
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Há algum tempo perdi uns dias valentes a explicar alguns conceitos básicos a um “amigo” que tinha possibilidades de investir mas não sabia como e com o passar do tempo fui-me convencendo que ele tinha um conhecimento razoável e que estaria a aprender mais sobre o assunto nos seus tempos livres…
Infelizmente há uns meses fiquei a saber durante uma conversa entre o nosso grupo de amigos que ele se tinha desfeito de alguns investimentos que estavam a render “só” 8% ao ano e que tinha investido tudo em depósitos que rendiam “só” 3% mas o prazo era só de 3 meses e que dava 12% o que era melhor que os outros 8%…
E quando viu a minha cara (que interpretou de forma errada) a sua resposta para mim foi algo do género “pois é, tens a mania que sabes muito pelo que não tenho obrigação nenhuma de te explicar nada do que ando a aprender à minha conta”…
Não tive coragem nem vontade de lhe dizer mais nada e a relação ficou por aí mesmo.
Mais tarde vim a saber que estava muito espantado e que achava que teria cometido um erro e nem sequer sabia que os quase 6.000€ que recebia só em dividendos não tinham nada a ver com os juros.
Para complicar as coisas um pouco mais. Os depósitos a prazo são calculados “tomando por base um ano de 360 dias”. Por isso se as contas não baterem 100% certo, a divergência poderá estar relacionada com isto, vai depender do prazo do depósito.