PODCAST | #43 – Devo fazer um Crédito à habitação em menos tempo e ficar a pagar mais?

Escrito por Pedro Andersson

19.02.21

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3 min de leitura

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Crédito à habitação – Pagar mais se posso pagar menos?!

Este episódio é a continuação do episódio anterior do podcast. Um ouvinte comentou que poderia ser mais compensador “gozar a vida” em vez de tentar pagar o crédito à habitação em menos tempo. Até podia acontecer o seguro de vida pagar a casa se nos acontecesse alguma coisa, por isso o ideal (perguntava ele) seria pagar o crédito durante o maior número de anos possível. No meu caso é até aos 82 anos. Isso é bom ou mau? Tive sorte ou azar?

Qual é a sua opinião? O que devemos levar em conta? Será que é uma opção inteligente em termos financeiros? Há aqui duas filosofias de vida envolvidas. Haverá uma mais correta do que a outra? Se fizer ou se renegociar o seu crédito à habitação deve escolher o prazo maior possível ou conscientemente deve esforçar-se para pagar no menor número de anos possível?

É o tema deste episódio em que partilho mais uma viagem de carro consigo. Aproveite a boleia para melhorar a sua vida financeira.

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12 Comentários

  1. João Goinhas

    Boa tarde.
    Em primeiro lugar permita-me congratulá-lo pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver. Estive num buraco muito fundo e tendo vindo a sair dele pouco a pouco, porque afinal de coisas, tudo isto demora tempo. Ouvindo este ultimo podcast seu, fiquei com uma dúvida. Ainda que se pague em menos anos um empréstimo e por arrasto se pagam menos juros, gostaria de saber a sua opinião sobre estender o prazo de forma a baixar a prestação e ir amortizando todos os meses. Assim conseguir-se-ia uma amortização de capital maior, ou essencialmente é igual? Eu sei o que estará a pensar, mas João isto se todos os meses lá puser o dinheiro quase religiosamente, e haverão pessoas que confrontadas com mais “dinheiro disponível” o irão gastar.
    A formula que inicialmente usei era “pagar-me a mim mesmo” e ao fim de 4 ou 5 meses amortizar. Não foi uma fórmula muito feliz porque acabava por arranjar justificações para gastar esse montante. Este ano comecei por pagar-me a mim mesmo, mas diretamente na amortização do crédito, sendo que o que poupo na mensalidade seguinte é adicionado acabando por promover um efeito bola de neve. Esta receita é para credito pessoal cuja taxa de juro é naturalmente maior do que um crédito à habitação.

    Responder
  2. Vítor Martins

    Obrigado por todas dicas, como sempre.

    Gostava que comentasse num outro paradigma que seria a hipótese de pedir o máximo valor possível num crédito habitação. Em termos de juros que temos que pagar neste momento é bastante inferior ao rendimento de um ETF mundial. Como tal, se utilizássemos o dinheiro que iria para comprar a casa investindo-o no ETF ficaríamos a ganhar dinheiro.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Hummm. E o dinheiro da casa vai para quem….?

      Responder
  3. Bruno Fernandes

    Boa tarde Pedro!
    Agradeço a sua resposta e segui ao seu lado na viagem de carro atentamente… Apesar de estar parado… 😅
    Face à sua pergunta quantos aforradores conheço…. 🤔…. Palavras para quê…. De facto não é tradição com um aumento de € na carteira optar por colocar esses € e mais alguns a trabalhar para nós…
    Irei de facto contrair crédito habitação nos próximos tempos…. E tenho que me render aos factos…. Vou ter muita atenção no momento de decidir, e feitas as contas, optarei certamente por um esforço maior que sei no futuro acabar por beneficiar todo o agregado familiar! Obrigado mais uma vez pela excelente companhia e valiosas dicas!
    Abraço!

    Responder
  4. Ricardo Pereira

    Porque razão ao amortizar o máximo nos primeiros anos do crédito vamos pagar menos juros nos restantes meses? Se amortizar no início ou no fim não dá o mesmo resultado? Obrigado por todas as informações que vai partilhando, tenho aprendido muito.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Os juros que paga mensalmente são calculados sobre o montante em dívida, enquanto a amortização é constante. Se ao fim de 5 anos tiver amortizado 20K, os restantes 30 anos de juros serão sobre o total que pediu menos 20k. Caso contrário está sempre mensalmente a pagar juros sobre o máximo total possível. Espero ter-me feito entender. É um pouco complexo.

      Responder
  5. Jorge Almeida

    Boa tarde.

    1. No caso de eu comprar um apartamento hoje, tendo claramente a ideia de que num período máximo de 6/7 anos irei querer mudar para uma moradia, entende que também nesse caso a opção deverá cair num pedido de empréstimo mais curto com uma mensalidade maior? Haverá vantagem neste cenário?

    2. (questão já um pouco noutra temática, quiçá até uma sugestão de podcast se entender pertinente) Com o fim das moratórias aos bancos em Março, qual a sua visão relativamente ao impacto que isto poderá ter no mercado imobiliário? Como sabemos, durante o último ano e apesar da pandemia, os valores do mercado imobiliário continuaram a subir, provavelmente muito graças à “proteção” das moratórias.

    Parabéns pelo excelente trabalho. Os últimos valores que medem a literacia financeira dos portugueses, quando comparando com o resto da Europa são verdadeiramente assustadores, pelo que este tipo de iniciativas são fulcrais para essa sensibilização.

    Responder
  6. Francisco

    Boa noite,

    Tenho uma dúvida simples. Não compensa “sempre” pedir o crédito habitação, atualmente com juros baixos, com o máximo de anos possível (40) e depois ir amortizando tudo aquilo que se conseguir poupar e não seja usado para outras despesas?

    Obrigado!

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Basta ter um seguro de vida para já não compensar. Se pagar 100 euros por mês de seguro de vida, que produto teria de ter investido para lhe render esse valor todos os meses?

      Responder
  7. Jorge Almeida

    Boa tarde.

    1. No caso de eu comprar um apartamento hoje, tendo claramente a ideia de que num período máximo de 6/7 anos irei querer mudar para uma moradia, entende que também nesse caso a opção deverá cair num pedido de empréstimo mais curto com uma mensalidade maior? Haverá vantagem neste cenário?

    2. (questão já um pouco noutra temática, quiçá até uma sugestão de podcast se entender pertinente) Com o fim das moratórias aos bancos em Março, qual a sua visão relativamente ao impacto que isto poderá ter no mercado imobiliário? Como sabemos, durante o último ano e apesar da pandemia, os valores do mercado imobiliário continuaram a subir, provavelmente muito graças à “proteção” das moratórias.

    Parabéns pelo excelente trabalho. Os últimos valores que medem a literacia financeira dos portugueses, quando comparando com o resto da Europa são verdadeiramente assustadores, pelo que este tipo de iniciativas são fulcrais para essa sensibilização.

    Responder
  8. Eduardo

    Boa noite,
    No caso de diminuirmos o tempo do prazo remanescente ao aumentar a prestação mensal, qual o impacto nos seguros (vida e multirriscos)? O valor a pagar nos seguros irá baixar pelo prazo ser inferior? Ou o impacto dessa alteração será sentido apenas na quantia a pagar de juros.
    Obrigado

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Não baixam. Paga é menos mensalidades. Felicidades.

      Responder

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