Sabia que há seguros “bons” e seguros “maus”?
Como esta semana não houve Contas-poupança (para a semana regressa) lembrei-me de vos recordar o programa que catapultou a rubrica para audiências estratosféricas. Acreditem que fez uma grande diferença na vida de milhares de espectadores. Como já passaram 2 anos, pode haver quem não se tenha apercebido disto. Um espectador com esta dica poupou 35 mil euros (no total do empréstimo).
ITP ou IAD?
Até a reportagem ser emitida eram raros os portugueses que faziam uma pequena ideia do que significavam as iniciais ITP e IAD. Estamos a falar de seguro de Incapacidade Total e Permanente (ITP) e de Incapacidade Absoluta e Definitiva (IAD). Mas qual é a diferença? Pois. É abismal e milhares de pessoas não faziam ideia do tipo de seguro de vida associado ao Crédito à Habitação que tinham contratado.
As diferenças
É tão simples quanto isto. Quando pedimos um empréstimo para a casa, obrigam-nos a contratar um seguro de vida. Acontece que o IAD é o mais barato de todos e por isso deu-nos jeito na altura. Mas se lhe acontecer alguma coisa (uma doença grave ou um acidente) este tipo de seguro não lhe paga a casa. Pode ficar numa cadeira de rodas que continua a ter de pagar a casa na mesma.
Se tiver o ITP (ou designação equivalente) com uma incapacidade que ronda os 66%, fica com a casa paga e é um peso que lhe sai de cima, para se poder concentrar nos outros problemas que vai ter de enfrentar, infelizmente.
O que fazer?
Ora na reportagem mostro, ao falar com profissionais da área, que neste momento pedindo simulações e conselhos a mediadores de seguros pode reduzir para mais de metade a sua atual prestação de seguro de vida e em muitos casos passando do seguro mau para o seguro bom. Claro que tem de ver se está “agarrado” ao seu spread antes de mudar (falarei disso num próximo artigo). Por isso é que tem de se aconselhar com mediadores de seguros.
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca/2015-10-14-Seguro-de-vida-pode-nao-pagar-a-casa
E quanto custa?
Esta é a parte melhor. É que os mediadores de seguros não cobram nada aos clientes, porque recebem comissões das seguradoras que ficam com os novos seguros. Portanto, ninguém tem nada a perder. E quando mudar de seguradora, lembre-se de que passados uns anos pode voltar a pedir simulações para avaliar se muda outra vez ou se renegoceia com a sua atual seguradora. Não tem de ficar agarrado a uma seguradora até ao fim da vida.
Num próximo artigo, vou mostrar-lhe como alguns seguros de vida são autênticas BOMBAS-RELÓGIO.