VÍDEO – Como saber se está a pagar Seguro Multirriscos a mais

Escrito por Pedro Andersson

16.01.20

}
8 min de leitura

Publicidade

Está a pagar seguro a mais?

Quem tem casa, tem quase obrigatoriamente um seguro multirriscos. O que poucos sabem é que em algumas situações, pode estar a pagar a mais por uma cobertura que a seguradora nunca pagará, porque há limites na lei.

O seguro multirriscos é o chamado “seguro das paredes”. Provavelmente não sabe como se calcula o valor do prémio que está a pagar. Pode estar a pagar o preço justo, pode estar a pagar a mais ou pode estar a pagar a menos. Acontece o mesmo para quem tem um seguro de recheio. Faremos essa reportagem proximamente. Na reportagem desta semana do Contas-poupança explicámos como fazer as contas para não ter surpresas desagradáveis.

O que é o seguro multirriscos

O seguro Multirriscos é um seguro que os bancos obrigam sempre a fazer, para garantir que se houver um incêndio ou uma tragédia e a casa for danificada, alguém paga a reconstrução do imóvel. Por isso, quando pede um crédito à habitação, um perito avaliador do banco diz quanto vale a casa no mercado e quanto vale a casa para o seguro. São valores diferentes. Mas nem sempre isso se reflete no seguro que tem.

Por exemplo, vamos imaginar que pede um crédito de 200 mil euros para comprar uma casa, mas se acontecer uma catástrofe o que o seguro vai pagar não é quanto ela vale, mas sim apenas o valor dos tijolos, do cimento e da mão-de-obra. Pode ser 50 ou 60 mil euros. Nem mais um cêntimo. Por aqui já está a ver que podia ser um disparate estar a fazer um seguro multirriscos pelo valor que deu pela casa, porque não leva em conta nem o terreno nem a localização.

Ontem, verifiquei por vários comentários que muitas vezes são os próprios funcionários dos bancos (que percebem de banca, mas nada de seguros) que sugerem/obrigam a fazer o seguro multirriscos com o valor do crédito. Vou acreditar que é por ignorância e não por má fé.

Numa grande parte dos casos o valor do perito do banco está correto. Mas a DECO, que entrevistei para a reportagem que pode ver no link mais abaixo, conhece inúmeras situações em que as pessoas andaram a pagar valores gigantes sem necessidade nenhuma. A boa notícia é que está no seu contrato que se verificar que isso aconteceu por falta de infomração da sua parte, pode pedir à seguradora que devolva o que pagou a mais nos últimos 2 anos. Está na apólice que assinou. Procure.

Portanto, o que lhe sugerimos é que confirme assim que puder que está mesmo a pagar o preço justo e não mais do que isso. Mas como é que pode saber qual é o valor da cobertura correta para as paredes da sua casa?

Como fazer as contas

Comecemos pelo princípio. Tem de ir buscar a sua apólice ao arquivo e ler o que assinou. Se não tem, peça uma segunda cópia à sua seguradora.

Vamos a um caso prático. Há dois dados que precisa colocar num papel: Os metros quadrados que estão na apólice e o valor seguro. Este cliente verificou que no documento original a casa está com 127 m2 e que o valor coberto é de 110 mil euros.

Como é que eu sei quanto é que o seguro me vai pagar se acionar o seguro?

A fórmula é simples. É o número de metros quadrados vezes o preço de reconstrução ou substituição do m2 de cada zona do país.

O país está dividido em 3 zonas e cada uma delas tem um valor máximo de reconstrução. Simplificando bastante, a zona 1 é a mais cara e abrange todos os concelhos que são sede de distrito e à volta de Lisboa e Porto.
A zona 2 são cidades relevantes, mas que não são capitais de distrito.
E a zona 3 são todos os outros concelhos do país.

Para saber a sua zona, pesquise no google “preço zonas de reconstrução”. Encontra logo. Até 2014 o preço era definido por uma portaria, mas atualmente é calculado por um índice definido pela APROSE (Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros).

Tem AQUI o link com as regiões.

e AQUI neste link do blogue “Site dos Seguros” que encontrei com os preços para 2020.

Portanto, o máximo que a sua seguradora lhe vai pagar se ocorrer um sinistro em 2020 é 826,73 € por m2 (se a sua casa está na zona 1), 722,68 € por m2 (se está na zona 2), e 654,74 € (se está na zona 3).

A partir daqui é simples. É só multiplicar o valor da sua zona pelos m2 da sua casa que estão na apólice e fazer a conta. Se não consegue encontrar, ligue para o apoio ao cliente da sua seguradora e pergunte esses dados e confirme o que lhe dissemos na reportagem.

No caso do exemplo que dei na reportagem, 127 m2 vezes 826,73 dá 104.994 €. O valor coberto atualmente é de 114.920,20 € porque o seguro tem atualização automática. Há portanto uma diferença de 10.000 €. Está perfeitamente dentro do razoável. Mais 10 mil, menos 10 mil do que o valor real que a seguradora pagará em caso de sinistro está dentro da margem de tolerância de 10 ou 20%. A DECO aconselha a que seja 15 ou 20% superior ao valor exato para a seguradora não dar a desculpa de que a cobertura não chega para atingir o valor dos 100% da indemnização.

Não se esqueça de que a área da sua casa inclui a sua parte de áreas comuns, não é só a área da sua casa. Portanto será a área que tem na escritura mais alguns metros que à primeira vista não saberá de onde vêm. São as partes comuns.

Um caso em que está quase a pagar o dobro do que devia

Mas agora repare neste outro caso. Isto acontece sobretudo a quem constrói uma moradia ou reconstrói uma casa e é ele próprio a sugerir o valor à seguradora, ou o valor foi sugerido pelo funcionário do banco. Por falta de informação, deu o valor do empréstimo: 245 mil euros.


É que as pessoas pensam que é o valor que a seguradora vai pagar, porque não conhecem o tal limite máximo que está na lei.

Fazendo a conta, nesta situação, com 185 m2, e vivendo na zona 2, em caso de sinistro grave o seguro pagaria no máximo 133.695 euros. Ou seja estaria a pagar um prémio sobre 111.300 € a mais.

É importante que perceba que nestas situações a seguradora não está a enganar ninguém. A seguradora aceita o valor que você disser. O perito só irá confirmar se bate certo ou não, se houver um sinistro e aí já será tarde demais.

Da mesma forma, é importante que não dê valores a menos a pensar que vai baixar o prémio. Porque se verificarem que é abaixo do tal máximo legal, eles só vão pagar a indemnização à proporção. Ou seja, se o valor das paredes é 100.000 euros e deu o valor de 75 mil euros, a seguradora só irá pagar 75% do valor da destruição. O resto paga você. Cuidado. Isto está tudo previsto legalmente na sua apólice que assinou.

Tem a certeza de que tem a cobertura de sismo?

Outro alerta. Talvez pense que se houver um sismo, tal como o que aconteceu em 1755 em Lisboa, o seu seguro multirriscos lhe paga a reconstrução. Mas o mais provável é que a sua apólice não tenha essa cobertura. É muito cara mas existe. Vai ter de a pedir especificamente se a quiser ter. E há seguradoras que nem a fazem. Deve perceber que se acontecer um sismo ninguém lhe vai pagar a casa se não tiver essa cobertura.

Em resumo, por uma questão de princípio, deve ir à sua apólice mais atual e ver qual é o valor da sua cobertura do seguro multirriscos. Se não souber qual é a sua zona, pode multiplicar os metros quadrados da sua casa (mais alguns metros para as partes comuns) que tem na apólice por 800 euros. Não é um valor exato mas dá-lhe uma ideia. Se o valor coberto andar à volta do mesmo valor, pode ficar descansado. Se der uma diferença muito grande pegue nos papéis e peça ajuda a um mediador de seguros para saber o que deve fazer para não estar a pagar a mais de seguro sem necessidade nenhuma.

Tem AQUI o link para a reportagem em VÍDEO na página da SIC Notícias.

Quero acreditar que a maior parte dos portugueses está a pagar o preço justo, mas não custa nada verificar o seu caso. É que se acontecer uma tragédia, é importante que saiba que o seguro não vai pagar mais do que o que está na lei, independentemente da sua cobertura.
O importante é aproximar o mais possível os dois valores. Se tem dúvidas, contacte a sua seguradora.



Acompanhe-nos AQUI

NOVO LIVRO “CONTAS-POUPANÇA” 34 dicas para poupar muito mais e fazer crescer o seu dinheiro em 2019. É um livro que se paga a ele próprio apenas com uma dica. Se quiser conhecer também as dicas que demos nos primeiros 5 anos de programa, pode adquirir o livro “Contas-poupança I”. É só clicar AQUI ou nas fotos dos livros.

 

Publicidade

Sobre mim: Pedro Andersson

Ir para a página "Sobre Mim"

Siga-nos nas Redes Sociais

Para si | Artigos Recentes 

EURIBOR HOJE | Taxas descem em todos os prazos

Euribor Diariamente, divulgamos aqui na página "Contas-poupança", o valor das taxas Euribor a três, seis e 12 meses. Embora as alterações diárias não tenham um impacto direto na sua prestação do crédito à habitação, são um indicador precioso para perceber a tendência...

PODCAST | #231 – Como vai usar de forma (mais) inteligente o seu reembolso do IRS?

Como posso rentabilizar o reembolso do IRS Milhares de famílias contam com o reembolso do IRS como fonte de rendimento extra todos os anos. Quase como se fosse um décimo quinto mês. Mas, como é um dinheiro que aparentemente não nos sai do esforço diário, é visto quase...

PPR | Quanto estou a ganhar (ou a perder) com os meus PPR (Março de 2024)

Vale a pena fazer um PPR como investimento? (Mês #41) Em Março atingi o máximo de valorização histórica com o conjunto dos meus 10 PPR.  A minha "história" com Planos Poupança Reforma como forma de investimento tem cerca de 3 anos. Comecei em finais de 2020, e durante...

PodTEXT Vamos a Contas | Onde invisto 100€ todos os meses para os meus filhos?

O podcast de sempre, agora mais inclusivo! Como a literacia financeira é um aspeto fundamental para a boa gestão das finanças pessoais, os podcasts do Contas-poupança tornam-se agora mais inclusivos e passarão a ser publicados também em texto, nomeadamente para...

EURIBOR HOJE | Taxas sobem em todos os prazos

Euribor Diariamente, divulgamos aqui na página "Contas-poupança", o valor das taxas Euribor a três, seis e 12 meses. Embora as alterações diárias não tenham um impacto direto na sua prestação do crédito à habitação, são um indicador precioso para perceber a tendência...

COMBUSTÍVEIS | Preços na próxima semana (15 a 21 de abril)

Preços dos combustíveis na semana que vem A informação dos preços dos combustíveis é baseada nos cálculos que têm em conta a cotação nos mercados internacionais e outros fatores considerados na formação do preço dos combustíveis em Portugal. São dados que recolho...

PodTEXT | 5 sinais de alerta de que as suas finanças não estão bem

O podcast de sempre, agora mais inclusivo! Como a literacia financeira é um aspeto fundamental para a boa gestão das finanças pessoais, os podcasts do Contas-poupança tornam-se agora mais inclusivos e passarão a ser publicados também em texto, nomeadamente para...

Quer fazer um Workshop gratuito de finanças pessoais? (Inscrições abertas)

Aprenda finanças pessoais gratuitamente Estão abertas as inscrições para a próxima edição do Finanças para Todos, da universidade NOVA SBE. O curso tanto pode online, como presencial (em Carcavelos) ou na área metropolitana do Porto. O curso terá lugar entre Outubro...

EURIBOR HOJE | Taxas descem a três meses, mas sobem a seis e 12

Euribor Diariamente, divulgamos aqui na página "Contas-poupança", o valor das taxas Euribor a três, seis e 12 meses. Embora as alterações diárias não tenham um impacto direto na sua prestação do crédito à habitação, são um indicador precioso para perceber a tendência...

VÍDEO | Como está a educação financeira nas escolas em Portugal? (Um bom exemplo)

Um bom exemplo de educação financeira nas escolas em Portugal Portugal está nos últimos lugares da Europa em literacia financeira. Isso quer dizer que, para além de ganharmos pouco, ainda por cima temos muita dificuldade em gerir bem o pouco dinheiro que temos. A...

Publicidade

Artigos relacionados

37 Comentários

  1. Francisco Freitas

    Bom dia,

    Relativamente ao post “Como saber se está a pagar Seguro Multirriscos a mais”, a área a ter em conta é a área bruta privativa, correto?

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. É a área que tem registada na apólice. Se não descobrir tem de ligar para a sua seguradora.

      Responder
    • Pedro Silva

      Olá,

      É a área bruta de construção.

      Cumprimentos

      Responder
  2. Vitor Madeira

    Excelente matéria.
    Vou seguir por aqui…
    Obrigado.

    Responder
  3. Pedro Silva

    Boa tarde,

    Para saber os m2 na caderneta devo contar com a “Área bruta de construção” ou “Área bruta privativa” ?

    Obrigado.

    Responder
  4. Pedro Silva

    Olá,

    É a área bruta de construção.

    Cumprimentos

    Responder
  5. Paulo Moreira

    Boa tarde, no texto referem o seguinte: “É que se acontecer uma tragédia, é importante que saiba que o seguro não vai pagar mais do que o que está na lei,”

    A seguradora contratualmente é obrigada a indemnizar o valor de reconstrução do imóvel. Assim importa salientar que existem muitos imóveis cujo valor de reconstrução está acima do valor por metro quadrado definido pela APROSE e que como tal devem ser seguros por um valor superior.
    Portanto, não devemos confundir ” valores praticados pelos construtores para prédios e vivendas de qualidade média”, com valores máximos de indemnização em caso de sinistro.

    Com os melhores cumprimentos
    Paulo Moreira

    Responder
    • Pedro Andersson

      De acordo. Daí o conselho da Deco de acrescentar mais 20% como margem sobretudo nesses casos.

      Responder
      • Paulo Moreira

        Na vossa análise, dispõem de dados que vos permitam afirmar que nenhum imóvel poderá ter um valor de reconstrução acima da margem dos 20% referida pela DECO?

        Perdoe-me a frontalidade, os valores não devem ser definidos de ânimo leve, com acréscimos de 20% à merceeiro. O ideal nestas situações passará por recorrer a uma Avaliação ao imóvel por uma empresa credenciada para o efeito, através da qual será determinado não só o valor de mercado como também o valor para efeitos de seguro.

        Responder
        • Pedro Andersson

          Olá. Obrigado. Pode partilhar o contacto de uma empresa que faça isso e os custos?

          Responder
          • Paulo Moreira

            Olá Pedro,
            não vou fazer publicidade a qualquer empresa. Posso no entanto, adiantar que qualquer entidade avaliadora credenciada pela CMVM tem competências para prestar este serviço. Através de uma simples pesquisa no google poderá encontrar algumas.
            Cumprimentos

      • Ricardo da Silva

        Boa tarde. Qual a lei (ou decreto-lei) que diz que me permite alterar o valor do seguro para a área construída?

        Responder
  6. CARLOS MANUEL SANTOS QUEIROZ

    Tenho a acrescentar que nas vivendas e moradias (casas isoladas), tal como nos apartamentos (propriedade horizontal) teem em conta as partes comuns, nestas à que ter em conta também a área dos anexos (garagens), muros, portões e vedações que também devem ser quantificados e valorizados. A maioria das companhias ao avaliar um imóvel desta tipologia consideram tudo o que está edificado naquele nº de artº, se bem que o custo por metro quadrado na grande maioria dos casos não é igual ao da habitação principal.

    Responder
  7. Alexandra Fonseca

    Boa tarde, como podemos exigir a devolução do valor do prémio,dos últimos dois anos? com que base na lei? isto porque no meu caso, pelos cálculos, tenho mais 50 mil euros de capital do que o máximo previsto na lei. Faz imensa diferença no valor/ano do seguro.
    Obrigada pela vossa ajuda constante a toda a população.
    Cumprimentos

    Responder
  8. Filipa Durães

    Bom dia,
    Pedro Silva, eu sei que já disse área bruta de construção mas, espreitem todos os elementos que tenho…e nenhum é coincidente o que torna dificil perceber realmente qual a ter em conta. Neste momento a minha seguradora só está a ter em conta a área bruta privativa (145,51) que consta na caderneta predial.
    Na minha ficha técnica da habitação tenho vários valores:
    área bruta da habitação 218,65
    área bruta do fogo 161,76
    área útil do fogo 126,62
    área útil dependencias 40,14
    e na caderneta predial tenho:
    área bruta privativa 145,51
    área bruta dependente (que julgo ser as partes comuns) 56,88
    :\
    Cumprimentos

    Responder
    • Gabriela Lima

      Olá Filipa Durães, o que é e onde obteve a ficha técnica da habitação?

      Responder
      • Filipa Durães

        É como se fosse o BI do Imóvel, diz a compisição de toda a habitação, materiais, dimensões, fornecedores dos componentes nela constantes…., no meu caso foi dado pelo construtor aquando da compra do Imóvel.

        Responder
        • Gabriela Lima

          Olá Filipa Durães, Eu comprei a minha casa em 1998 e não me deram nada disso. Quando é que a Filipa comprou a sua?

          Responder
  9. diana almeida

    Boa noite, na minha apólice não consta nenhuma área, diz mesmo área não informado, considero para calculo a área bruta de construção presente na caderneta predial correcto? obrigada

    Responder
  10. OCTÁVIO

    Boa tarde Sr. Pedro

    E no caso de na apólice o valor ser inferior ao definido pela APROSE?
    Na apólice tem o valor de 70.358€ e o valor da APROSE é de 83.446€!!!
    Devo reclamar junto da seguradora ou em caso de sinistro o valor a considerar será sempre o definido por lei?
    Antecipadamente grato pela atenção, cumptos.
    Octávio

    Responder
    • Pedro Andersson

      Não. Podem pagar-lhe a proporção. Em teoria, se o prejuízo for de 100000 só lhe pagam 80.000. costuma haver alguma tolerância. Mas eu jogaria pelo “seguro” e aumentaria esse capital mesmo aumentando o prémio. O seu caso é mesmo ao contrário 🙂

      Responder
  11. António Batista

    Boa tarde, lamentavelmente sou um de muitos cidadãos que está a ser enganado pela companhia de seguro. Resido numa moradia, e a muito custo, consegui saber que a avaliação que me foi dada, foi de 100 m2. Acontece que estou a pagar sobre um imóvel avaliado em 218.548.48€ . Já solicitei à companhia para me confirmar os m2. Cheguei a mandar cópia da caderneta predial a solicitar informação acerca do seguro multiriscos e continuo à espera. Na caderneta predial existe vários valores, qual o valor real que prevalece?
    -área bruta privativa m2;
    – área dependente m2;
    – o valor existente nos dados da avaliação com a letra A;
    – outros valores ou a soma deles existentes na caderneta predial
    Consegue-me informar, qual a legislação que comporta a devolução dos valores pagos nos dois últimos anos do respectivo seguro?
    Muito obrigado.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Está na apólice do seu seguro. Nas condições gerais.

      Responder
  12. António Batista

    Boa noite, de facto ao consultar a proposta é mencionado no papel que foi preenchido no Banco o valor de 100m2.
    Mais informo o capital imóvel encontra-se com a módica quantia de 218.578.48€, teve um aumento devido à indexação no valor de 4,08%, valor inicial de 210.000,00€. É um absurdo. Tal como disse anteriormente, já enviei cópia da caderneta predial, aguardo uma resposta. Seguramente estou a pagar muito acima do valor correcto.
    Consegue-me informar, qual a legislação que comporta a devolução dos valores pagos nos dois últimos anos do respectivo seguro?
    Muito obrigado.

    Responder
  13. Gabriela Lima

    Olá Boa noite
    Eu tenho um T2 com 96 m2 de área bruta privativa e 3,70m2 de área bruta dependente, qual é a área que devo meter no seguro multiriscos?

    Responder
    • Filipa Durães

      Teóricamente somar os dois, pois são os 2 que constituem a propriedade, só que uma é onde habita o restante é de uso pessoal.

      Responder
  14. Gabriela Lima

    Olá Filipa Durães, Eu comprei a minha casa em 1998 e não me deram nada disso. Quando é que a Filipa comprou a sua?

    Responder
    • Filipa Durães

      Olá Gabriela,
      Eu comprei a minha em 2006, mas as FTH só passaram a ser obrigatória apartir de abril de 2004. Pode sempre mandar fazer uma mas, aviso já que seria uma dor de cabeça e teria muitos custos porque teria de arranjar um arquiteto ou construtor que a ajudasse no preenchimento do modelo e, a menos que tenha “participado” na construção, haveria muita coisa que não ia conseguir preencher.
      Tem aqui um link para o modelo. http://www.impic.pt/impic/assets/misc/pdf/documentos_de_iniciativas_estrategicas/Modelo_FTH_PDF.pdf

      Responder
  15. Ana Santos

    PEDRO ANDERSSON solicitei a minha seguradora “Fidelidade” quantos m2 a mesma teria, porque não encontrei e a resposta dos mesmos é esta:

    “Exma. Senhora
    Tomámos conhecimento da sua comunicação, referente à apólice em assunto, a qual mereceu a nossa atenção. Após análise, verificamos que no contrato não consta qualquer informação referente aos m2, uma vez que a mesma não é solicitada no Produto Caixa Seguro Lar. De referir que a mesma, quando existe, é meramente informativa, não tendo qualquer impacto no cálculo do prémio ou do valor do capital seguro. Adicionalmente reforçamos que a apólice encontra-se emitida de acordo com a informação constante na proposta de seguro, a qual anexamos para sua consulta, posteriormente atualizada de acordo com o seu pedido e avale da CGD – credor hipotecário – para atualização de capital.

    Na expetativa da melhor compreensão para o exposto, subscrevemo-nos com os nossos cumprimentos. ”

    Ou seja, 75.000€ e nada de m2….

    Devo reclamar o mesmo?

    Obrigada

    Responder
  16. Paula Morgado

    Olá.
    Tenho trocado vários mails com a seguradora Fidelidade em que me apresentou uma simulação 50% inferior ao que paguei em Dez de 2019, pedi a regularização e reembolso dos valores cobrados . O que devo fazer a seguir?
    Obrigada

    Responder
  17. Aida Covas da Cunha Martins

    Boa tarde sr Pedro Andersson
    O meu problema é o seguro de recheio.
    Este seguro foi feito por indicaçao do banco e bastante tempo depois de estar a pagar o empréstimo.
    Por favor e se for possível ajude-me a resolver este assunto.
    Que documentos devo pedir ao banco?
    Muito obrigada
    Atenciosamente
    Aida Covas

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Não compreendi qual é a sua dúvida. O seguro de recheio só faz quem quer não tem nada de mal. É muito útil.

      Responder
  18. Solange Camacho

    Finalmente decidimos ir à CGD e negociar o seguro multiriscos da Fidelidade. Estávamos a pagar 295 €/ano pelo Seguro Caixa Lar contraído em 2008. Percebi hoje que é política da CGD não colocar nenhuma área de construção na apólice contratada. O valor do imóvel é definido pelo avaliador do imóvel no momento da compra. Explicamos á funcionária da CGD que o seguro só pagaria o valor da área do imóvel multiplicada pelo valor da reconstrução do imóvel estipulado para a zona 2 (722.68 €). Conclusão: cancelou a apólice e temos a partir de hoje uma apólice com mais coberturas e vamos pagar 157 €/ano. Muito obrigada Sr Pedro Andersen. Sou fã do blog e já subscrevi há muito tempo. Pena só ter os 4 canais básicos e não ver na SIC notícias.

    Responder
  19. Jorge

    Boa tarde, Liguei para ASF para me esclarecer esta mesma dúvida que esta exposta e a informação que dão não existe nenhuma tabela. Mas sim efetuar um valor médio entre diversos valores. Valor do calculo de IMI , rendas condiconadas.
    Pediram me o decreto de lei que indica isto e não consegui descobrir

    Responder
  20. Marcos Pereira

    Boa tarde. Estou neste momento a renegociar seguro multiriscos mas banco não aceita que eu faça o seguro inferior ao valor que a empresa avaliadora colocou no relatório, €115.000, quando o máximo pelo valor de reconstrução é de €91.000. Já apresentei o decreto lei em causa e o argumento em como as seguradoras apenas pagam o valor por ele estipulado mas o banco recusa-se. O que mais posso fazer para que banco aceite seguro pelos €91.000? Obrigado

    Responder
    • Pedro Andersson

      Olá. Uma reclamação por escrito na página do banco de Portugal.

      Responder
  21. João Silva

    Boa noite Pedro,

    Na sua reportagem refere a Atualização Indexada do capital segurado. Ora, aqui surge-me a seguinte questão: se o valor máximo a ser segurado é calculado através da área * Preço de Reconstrução, o valor a ser segurado só deve ser aumentado caso o Preço de reconstrução mudar de um ano para o outro, correto? Isto leva-me à questão final, será mais vantajoso optar pela atualização convencionada em vez da indexada?

    Melhores cumprimentos e muito obrigado por todas as ajudas que nos dá

    Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Partilhe o Artigo!

Partilhe este artigo com os seus amigos.