O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou, na sexta-feira, a descida da taxa de inflação para 2,2% em novembro, em linha com a estimativa rápida divulgada há duas semanas.
Depois de em setembro se ter interrompido um ciclo de cinco meses consecutivos de aumentos e de o mês de outubro ficar marcado pelo abrandamento do indicador, o mês passado voltou a ser de descida.
O indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos energéticos e os alimentares não transformados, registou uma variação de 2%, menos 0,1 pontos percentuais face a outubro, consta da nota publicada pelo INE.
A variação do índice relativo aos produtos energéticos também diminuiu, para - 0,8%, comparando com os -1,2% de outubro. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação de 6%, contra os 6,1% do mês anterior.
Quanto ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), a variação mensal foi -0,3% e a variação média dos últimos 12 meses foi de 2,4%.
De acordo com o gabinete de estatística, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2,1% (2% em outubro).
De recordar que, caso as suas poupanças ou investimentos estejam a render menos que 2,2%, está a perder dinheiro para a inflação.
A próxima estimativa rápida, com os dados relativos à inflação em dezembro, será publicada a 31 de dezembro. Os dados definitivos serão divulgados a 13 de janeiro de 2026 pelo INE.















