
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a descer em outubro para 3,180%, menos 4,8 pontos base em relação ao valor registado em setembro, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Depois de ter atingido o pico em janeiro do ano passado, a taxa de juro tem vindo a descer consistentemente desde então. O mês passado foi o 21º mês consecutivo de quebras e também o que registou o valor mais baixo desde junho de 2023.
Relativamente aos empréstimos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita baixou para 2,850%, menos 2,3 pontos base do que em setembro.
Prestação média subiu
Apesar de a taxa de juro implícita ter descida, a prestação média do total de créditos à habitação subiu ligeiramente no mês passado. Fixou-se em 394 euros, mais um euro face a setembro. Contudo, em termos homólogos, verificou-se uma descida de 10 euros.
Dos 394 euros de prestação média registada no mês passado, 194 euros destinaram-se ao pagamento de juros, ou seja, 49,2% do montante total. Os restantes 50,8% dizem respeito ao capital amortizado (200 euros). Em setembro, e pela primeira vez desde abril de 2023, a parcela relativa a juros teve um peso na prestação média inferior a 50%, o que voltou a repetir-se em outubro.
No que diz respeito apenas aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação em outubro foi de 667 euros, mais 1 euro relativamente ao mês precedente. Em relação a outubro de 2024, trata-se de uma subida de 5,2%.
Capital em dívida continua a aumentar
Ao contrário do que tem vindo a acontecer com a taxa de juro implícita e a prestação média, o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação continua a aumentar. Em outubro, subiu 684 euros, atingindo os 74 180 euros.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 165 593 euros, ou seja, mais 1832 euros face ao mês de setembro.














