Para criar riqueza, onde (ainda) posso cortar no meu orçamento?
Muitas pessoas perguntam como podem juntar dinheiro para poupar ou investir, se quase nem chega para as despesas “normais” do dia a dia. Depois de vários anos a analisar as despesas de muitas famílias (incluindo a minha), verifiquei que há 3 grandes categorias que levam a maior parte do nosso dinheiro, quase sem nos apercebermos.
Este episódio não é para as famílias com rendimentos tão baixos que já não dá para cortar em mais nada. É sobretudo para as famílias que têm rendimentos médios, ou até acima da média, mas que não têm as suas finanças pessoais controladas. Se controlar os seus gastos em habitação, alimentação e com os automóveis, a sua vida financeira pode sofrer uma revolução no sentido de começar a ter uma verdadeira poupança para depois começar a multiplicar o seu dinheiro.
Aproveite esta boleia financeira para melhorar a sua vida. Partilhe este podcast com os seus amigos. Juntos, vamos conseguir vencer mais esta crise.
O que é um podcast?
Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo. Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.
Aprenda a gerir melhor o seu dinheiro
Boa viagem e boas poupanças!
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Olá Pedro!
Eu sei que isto tem muitas variáveis mas existe algum tipo de estudo/análise que permita saber qual é o valor médio de supermercado de uma família com 2 filhos?
Eu sei que cada família tem as suas prioridades e nem todos comemos os mesmos alimentos mas penso ser importante para perceber se estamos 20% acima ou abaixo da média por exemplo.
Obrigado!
Bom dia Pedro, tenho visto anúncios a falar das acções do ctt… o que acha disso? Será um bom produto pra investir? Obrigada
Olá. Cuidado com as burlas. Não é assim que se compram ações…
Ao ouvir este podcast fez-me lembrar uma conversa que tenho tido regularmente com alguns amigos/colegas de trabalho.
Comprámos todos casa em 2009. Uns foram mais contidos que outros, houve quem comprasse apartamento T2 por não ter filhos nos planos, eu comprei um T3 por estar a planear ter filhos, e houve solteiros a comprar vivendas enormes com 4 e 5 quartos, etc.
Quando simulámos o crédito as prestações começavam nos 500€ e iam até perto dos 1000€ (finais de 2008 onde a euribor andava nos 5%) mas quando comprámos efetivamente as prestações andavam todas abaixo de 500€ porque a euribor já vinha por aí abaixo. Desde a minha 1ª prestação até “hoje” que sempre transferi mensalmente 500€ para a conta do crédito independentemente da prestação a pagar. À medida que o valor na conta aumentava, eu juntava mais algum e amortizava em vez de andar a fazer férias de luxo e a trocar de carro a cada 5 anos e hoje, com 44 anos e 3 filhos, tenho a casa paga (daí ter metido “hoje” entre aspas que acabei de pagar a casa há uns meses) enquanto alguns amigos vivem com a corda ao pescoço e devem alguns ainda mais de 150.000€ ao banco e outros já tiveram de trocar involuntariamente uma vivenda V4 por um T1 a perder imenso dinheiro e com um filho a caminho. Trabalhamos todos no mesmo sítio, ganhamos o mesmo ao cêntimo desde 2004, e agora uns não têm dinheiro para nada, outros têm a vida orientada e outros estão a pagar a casa de férias com mais facilidade que alguns pagam a habitação própria permanente. É quase incompreensível a diferença massiva que as nossas decisões ao longo de 2 décadas podem causar.