PodTEXT | Sabia que baixaram os impostos para quem quer começar a investir?

Escrito por Inês de Almeida Fernandes

05.09.24

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13 min de leitura

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O podcast de sempre, agora mais inclusivo!

Como a literacia financeira é um aspeto fundamental para a boa gestão das finanças pessoais, os podcasts do Contas-poupança tornam-se agora mais inclusivos e passarão a ser publicados também em texto, nomeadamente para incluir a comunidade surda, pessoas que – não sendo surdas – têm dificuldades auditivas e, claro, todos os que ainda não perceberam como funcionam os podcasts ou que simplesmente preferem ler. Estamos também a trabalhar a possibilidade de traduzir o podcast para Língua Gestual Portuguesa, mas essa vai demorar mais tempo.

É o seu podcast de sempre, mas a partir de agora pode escolher lê-lo ou ouvi-lo. Aguardo as vossas criticas e sugestões.

Sabia que os impostos vão baixar para quem começar a investir?

[Introdução]

[Pedro Andersson]

Olá! Sou o Pedro Andersson, jornalista especializado em finanças pessoais. Aproveito as minhas viagens de carro para falar consigo sobre dinheiro. Faço de conta que você vai sentado ou sentada aqui ao meu lado e juntos vamos arranjando maneira de ganharmos dinheiro com o nosso dinheiro.

Seja qual for o seu salário, quer ganhe 500 euros, quer ganhe cinco mil euros, é sempre possível rentabilizarmos o nosso património, os nossos rendimentos, gerindo de uma forma inteligente e responsável.

Hoje quero falar-vos sobre uma novidade em relação aos impostos sobre os investimentos. Não se esqueça de subscrever este podcast, de o partilhar com outros, de dar as estrelinhas que entender, de acionar o sininho para ser notificado sempre que houver um episódio novo e também de subscrever a newsletter Contas-poupança.

Portanto, basta ir a www.contaspoupanca.pt e lá em cima tem “subscrever newsletter”. Pode seguir-nos nas redes sociais para estar sempre atento às novidades que podem trazer-lhe muito dinheiro.

Quero falar-vos, então, sobre esta novidade. Em junho foi promulgada e publicada uma lei que faz com que os impostos baixem sobre os valores investidos em produtos relacionados com a bolsa.

Recordo que até ao momento, até junho de 2024, qualquer investimento, estamos a falar sempre de mais-valias, ou seja, lucros que tenha tido em ferramentas relacionadas com a bolsa, eram taxadas a 28%.

Isto quer dizer que um terço de todos os lucros que tivesse iam para o Estado. Isso é mau? Não, era igual aos depósitos a prazo, certificados de aforro e todos os produtos de poupança, à excepção dos PPR, que eram taxados igualmente a 28%. Cada um terá a sua opinião, é o que é e não pode fugir disso, mas no caso dos depósitos a prazo, o dinheiro chega à sua conta já líquido de impostos, não há nada a fazer. É retido na fonte.

No caso dos certificados e  também no caso dos investimentos relacionados com a bolsa tem de transferir o dinheiro para o Banco, para a gestora de fundos, para a corretora, depois adquire os produtos de interesse ao preço a que estiverem no mercado e depois vende com lucro ou com prejuízo.

Se vender com prejuízo, não tem que pagar impostos nenhuns porque teve prejuízo, mas vamos imaginar que ganhou 500 euros em ações ou com qualquer outra ferramenta financeira: esse dinheiro aparece na sua conta na corretora, depois oumantém lá esse dinheiro ou transfere para a sua conta bancária e usa esse dinheiro como muito bem entender.

Mas depois, quando fizer o IRS no ano a seguir, vai ter de dizer que comprou o produto X, no dia tal, que vendeu a X valor no dia tal. Isto é o que tem de fazer e depois a Autoridade Tributária faz a conta e junta ao seu bolo do reembolso ou do IRS a pagar. Ou seja, vai fazer a conta ao lucro que teve entre o valor da compra e o valor da venda e iria buscar 28% ao seu reembolso, o que aumentaria o seu IRS a pagar. É assim que funciona.

Isto não tem nada que saber, não é assim tão complicado como muitas pessoas pensam. Aquilo que me choca é ouvir às vezes pessoas dizer que preferem não investir neste tipo de ferramentas porque depois têm de pagar impostos, mas lá está, só vai pagar impostos se tiver lucro.

Ter lucro na minha opinião é bom, portanto, não me importo de pagar impostos se tiver lucro. Já sei que um terço é para o Estado, mas os outros 70%, mais ou menos, ficam para mim. Portanto, prefiro ter 70% de rendimento para mim do que nada só porque terei de pagar uma parte ao Estado.

Muito bem, agora vamos às novidades. Em Junho o Governo decidiu que quer incentivar os portugueses a investir ou a utilizarem as suas poupanças de uma forma mais rentável do que apenas em depósitos a prazo, certificados de aforro ou do tesouro ou em outros produtos com capital garantido que rendem uma miséria e às vezes nem chega para vencer a inflação.

É uma guerra já antiga, que é incentivar os portugueses a poupar e a investir. Neste caso, em primeiro lugar, para poupar, mas em segundo lugar poupar para depois investir. E aqui deixem-me voltar a bater nesta tecla que é: às vezes os portugueses confundem, fomos educados assim, faz parte da cultura em que fomos educados, a poupança com o investimento.

Investir não é a mesma coisa que poupar e poupar não é a mesma coisa que investir. Poupar é para o fundo de emergência. São 12 meses de todas as nossas despesas. Depois de atingirmos este objetivo, tudo o que sobra deveria ser, de acordo com o nosso perfil, para ganhar dinheiro com esse dinheiro e multiplicá-lo da forma mais adequada para nós de acordo com a nossa personalidade.

Uns não gostam de arriscar nada, outros não se importam de arriscar um bocadinho, há outros que arriscam bastante e outros que arriscam tudo. Não somos todos iguais. Depois aí entram as nossas preferências e o nosso conhecimento, a nossa literacia financeira.

O que é que mudou? De acordo com o tempo em que deixar o seu dinheiro investido em produtos relacionados com a bolsa que, repito, podem ser ações, podem ser fundos de investimento, podem ser ETF, pode ser forex, enfim, tudo que estiver relacionado com este mundo dos investimentos sem capital garantido, vão manter os 28% se mexer nesse dinheiro antes de dois anos.

Entre o dia em que subscreveu ou comprou esses produtos e o dia em que os vendeu, se passarem menos de dois anos, não muda nada, vai pagar os 28% para o Estado. Mas se resgatar esse dinheiro entre os dois anos e os cinco anos vai baixar, já não vai pagar 28%, mas vai pagar 25,2%. É uma melhoria.

Já é algo que nos deve fazer pensar em, para já, começar a investir porque é mais rentável do que um depósito a prazo rentável. Estou a falar dos impostos apenas, porque a rentabilidade, em princípio, será superior, mas não é garantido que a obtenha nesse período de tempo. Mas esta é uma informação importante e relevante.

Entre dois e cinco anos, se mantiver o seu investimento durante esse período, vai pagar 25,2% sobre as mais valias. Se deixar mais de oito anos, pode até ser oito anos e um dia, ou mais, então vai pagar apenas 19,6%, o que já é também uma diferença razoável em relação a outros produtos como depósitos a prazo e os certificados de aforro.

Se falarmos de valores pequeninos, não vai notar grande diferença. Vamos imaginar que tem 1000 euros num ETF. Ok, estamos a falar aqui de poucos euros, mas por exemplo, se tiver 20 mil, 30 mil, 50 mil, 100 mil euros em produtos deste tipo e que tenha, por exemplo, mais-valias na altura em que resgatar de 20 mil ou 30 mil euros, que é esse o nosso objetivo em relação à reforma, começando a investir pelos 20 anos, esta diferença é muito relevante, estamos a falar de muitos, muitos milhares de euros de diferença em relação à situação que havia antes de Junho de 2024.

Quando pesquisar esta informação não vai encontrar provavelmente estes valores como eu disse agora, porque aquilo que está escrito no decreto-lei é que a alteração, nos primeiros dois anos, 10% das mais-valias não são tributadas entre os dois e os cinco anos 10% não são tributados, entre os cinco e os oito anos 20% das mais-valias não são tributadas e, a partir dos oito anos, 30% não vão ser tributadas.

Portanto, aquilo que estou a fazer é a conta ao bolo todo para ser mais fácil, porque isto dito assim é a língua dos decretos-lei. Portanto, passa de 28% para 25.2% e depois passa para 19,6% sobre as mais-valias a partir dos oito anos.

Acho que isto é uma excelente notícia para quem já começou a investir ou quem pensa começar a investir neste tipo de produtos mais simples, que vos aconselho, para quem quer iniciar a sua vida.

Recordo-lhe que, mesmo assim, o melhor produto em termos fiscais são os PPR, porque a partir dos oito anos só paga 8% de mais-valias, o que ao fim de 20 ou 30 anos pode fazer uma diferença gigante, porque estamos a falar de pagar um terço, praticamente, dos impostos sobre as mais-valias. O melhor produto em termos fiscais são os PPR, de preferência fundos PPR. A seguir aos PPR são os produtos relacionados com bolsa.

De entre todos esses, qual é que aconselho? O SP 500 pela minha experiência pessoal, mas você faz o que muito bem entende. Para mim, esta é a minha conclusão, partilho convosco e vocês agora confirmarão como muito bem entenderem.

Fazer um ETF e para começar um ETF do SP 500, que é o mais básico e dos mais diversificados e que não exigem nenhuns conhecimentos profundos a não ser abrir uma conta numa corretora ou num banco e subscrever, de preferência mensalmente, unidades do índice SP 500, um ETF SP 500.

Agora, com esta novidade que é a vantagem fiscal na altura de resgatar o que incentiva as pessoas, para já, a investir e começar e incentiva depois a manter, que é para não corrermos aquele risco que é muito comum, que é de duas situações: quando há uma desvalorização grande as pessoas entram em pânico, resgatam e perdem dinheiro, ou então têm um ganho que para elas já é uma coisa fabulosa e decidem vender, em vez de esperar por ganhos maiores se lá deixassem ficar durante 10, 15 ou 20 anos.

E sabendo que se deixar pelo menos durante oito anos, há a possibilidade de o valor líquido a receber ser bastante maior, pode ser um incentivo para manter esses investimentos durante um prazo maior.

Dúvida: mas é só para quem subscrever a partir de agora ou também se aplica a quem já começou a investir nestes produtos? A resposta é que se aplica a todos, ou seja, por exemplo, eu que comecei aos 45 anos a investir neste tipo de produtos, se resgatasse agora, uma vez que já passaram mais de cinco anos, já teria este benefício fiscal na altura do resgate.

Daqui a dois anos ou três anos já terei a melhor fiscalidade possível para este tipo de produtos. Portanto, para mim é uma boa notícia, uma vez que já comecei há bastante tempo, mantive e tenho vindo a reforçar estas investimentos. O que é que conta? É a primeira unidade de participação que comprei e depois aplica-se a todo o resto? Não. Quando eu resgato a informação vem discriminada, ou seja, o Estado saberá quantas unidades é que comprei há oito anos e aí por diante, e faz as contas correspondentes.

Não tem de estar preocupado com todos esses detalhes porque as finanças fazem essas contas. Só tem de guardar os documentos anuais da sua corretora, entregar isso a um contabilista ou então queimar um bocadinho as pestanas para fazer isso sozinho.

É esta a novidade que vos trago: está a ser mais barato investir. Já valia a pena investir por causa dos rendimentos que, mesmo assim, compensavam a fiscalidade dos 28%, mas agora vai ser ainda melhor, é mais um incentivo para abrir esta oportunidade na sua vida financeira e começar a investir em produtos sem capital garantido. Porque historicamente têm tido muito mais rentabilidade do que produtos com capital garantido, como é normal.

Muito obrigado por me ter acompanhado em mais esta boleia financeira. Não se esqueça que na descrição deste episódio tem os links para todas as minhas redes sociais e também para os livros que já escrevi, onde explico em detalhe todas estas coisas de que vos falo nestes episódios do Podcast. Não se esqueça também que pode enviar as suas dúvidas e perguntas em áudio para o número de WhatsApp 92 775 37 37.

Boas poupanças e investimentos! 

**********************

Acabei de escrever mais um livro, desta vez especificamente dedicado aos jovens. Explico-lhes tudo o que aprendi ao longo dos últimos 15 anos, da mesma forma como o estou a explicar aos meus dois filhos de 12 e 19 anos, para que tenham o melhor começo financeiro possível nas suas vidas. É o livro que eu gostava que me tivessem oferecido quando era jovem. Não estaria hoje aqui a falar convosco e talvez já estivesse reformado por opção.

LINKS PARA A PRÉ-VENDA ABAIXO

O livro “COMEÇA JÁ – Ganhar dinheiro é mais simples do que pensas” é destinado aos jovens entre os 16 e os 30 anos. É escrito para eles e não para os pais. Trato-os por tu e tento traduzir o que é complicado de uma forma simples e que eles entendem.

Estou absolutamente convencido que este livro pode mudar a vida de dezenas de milhares de jovens simplesmente por evitarem a maiores armadilhas em que nós adultos caímos, e a multiplicar o seu dinheiro, mesmo que seja pouco. Estima-se que cada euro investido por volta dos 20 anos representa 80 na altura da reforma. Ajude-os a não perderem tempo. Têm de começar já!

NOVO LIVRO

Tem aqui os links para a pré-venda:

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Os primeiros 1.000 livros serão autografados (sem garantia de que isso aconteça no seu caso porque vão esgotar rapidamente).

Recebe o livro em sua casa a partir do dia 12 de setembro.

Boas poupanças!

ENVIE A SUA PERGUNTA EM ÁUDIO PELO WHATSAPP 927753737

Ao deixar a sua pergunta está a autorizar que ela seja utilizada publicamente. O objetivo é que a resposta seja útil não apenas para si, mas para todos os outros que nos escutam.

O que é um podcast?

Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo. Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.

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