A Vera ficou muito curiosa quando disse que os meus filhos já têm um PPR em nome deles, desde os 8 e os 16 anos, e que o mais novo até já investe na Bolsa (tem um ETF SP500). Mas um menor pode ter uma conta numa corretora? Como isso é possível?
E tendo um ETF SP500, por exemplo, como é que eu acompanho a evolução dele para saber se devo vender, reforçar ou não fazer nada? Basicamente, como sei que estão em “saldos” para comprar mais?
Respondo a estas perguntas neste episódio do Vamos a Contas. Às quartas-feiras respondo às vossas perguntas em áudio.
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“Vamos a contas” são episódios “bónus” a meio da semana, em que respondo de forma mais breve às vossas perguntas simples e diretas. Não há perguntas demasiado básicas. Se não sabe, pergunte!
O pior que pode acontecer é não saber alguma coisa sobre finanças pessoais, ter vergonha de perguntar, e tomar decisões erradas (ou nunca decidir) por causa dessa falta de informação.
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Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo. Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.
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Adquirir ativos ao nome dos filhos tem desvantagens
1) Ao atingirem a maioridade, têm direito legal de movimentação, mas podem não ter maturidade suficiente para não esbanjar.
2) Ao venderem os ativos após décadas de valorização (tendo corrido bem), as mais-valias e respetiva tributação serão enormes.
Em alternativa, os pais podem adquirir os ativos ao próprio nome e, no momento apropriado, efetuar doação fiscal aos filhos e correspondente transmissão de titularidade no banco/corretora. Os ativos doados ficam com valor de aquisição correspondente ao valor de mercado dois anos antes da transmissão.
Numa perspectiva de investimento a longo prazo não faz sentido algum andar a tentar prever os mercados financeiros. Alias, torna-se até imprudente. O tentar encontrar a melhor altura para investir tem a denominação de market timing, e pode ser inclusive perigoso. Numa perspectiva de longo prazo não se pensa na melhor altura para investir. Qual é o melhor dia para investir? Foi ontem. E o segundo melhor? É hoje.
Deve-se investir independentemente da cotação do ETF, numa estratégia constante e de longa duração. Se houver um bear market e o investidor tiver algum capital que apareceu e não é para fundo de emergência, então é bom reforçar, mas nunca ter capital parado à espera disso.
É também muito importante que os investidores tenham noção de que existem várias gestoras de fundos, e que um ETF S&P 500 por exemplo não é exatamente igual em todas. Existem vários fatores que afetam o desempenho do ETF, como o método de replicação do índice, o custo do ETF, o número de ativos no ETF e o quão fiel é o desempenho do ETF comparado com o índique que tenta seguir. O Pedro falou da iShares e da Vanguard, que são porventura as gestoras mais conhecidas, mas existem outras mais. Sugiro compararem os ETFs através do portal JustETF. Cada corretora/banco também só tem uma oferta de ETFs limitados.