Um casal tem 150 mil euros disponíveis e está indeciso entre investir ou amortizar o crédito à habitação. É uma dúvida comum a quem conseguiu juntar dinheiro ao longo do tempo, ou recebeu uma herança, ou fez uma venda com bastante lucro.
Pode acontecer a várias pessoas. Como já vos disse, há uma quantidade razoável de portugueses que têm valores financeiros consideráveis de poupança e não sabem o que fazer com eles.
Se um dia receber um valor considerável, o que deve fazer para o rentabilizar ao máximo?
Respondo no episódio desta semana.
“Vamos a contas” são episódios “bónus” a meio da semana, em que respondo de forma mais breve às vossas perguntas simples e diretas. Não há perguntas demasiado básicas. Se não sabe, pergunte!
O pior que pode acontecer é não saber alguma coisa sobre finanças pessoais, ter vergonha de perguntar, e tomar decisões erradas (ou nunca decidir) por causa dessa falta de informação.
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Aproveite a minha boleia financeira (gravo em áudio uma “conversa” no carro enquanto faço as minhas viagens e faço de conta que você vai ali ao meu lado) e veja como pode aumentar-se a si próprio. São uma espécie de programas de rádio para escutar enquanto faz outras coisas. Subscreva o podcast na plataforma em que estiver a ouvir para ser avisado sempre que houver um episódio novo. Não estranhe ouvir o motor do carro, buzinadelas e o pisca-pisca. Faz parte da viagem.
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Boa viagem e boas poupanças!
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Eu acabaria com o crédito habitação, só faltam 80 mil. Era logo menos uma despesa. O que sobra, aí sim, é para investir.
Se o vosso credito a habitação é comportável, eu investiria num imóvel para arrendamento, numa localização prime, de modo a garantir liquidez e uma rendibilidade mínima bruta de 8%. Amortizar totalmente o crédito que terá um custo efetivo inferior a 5%, não é boa opção quando temos alternativas mais rentáveis que nos podem proporcionar uma renda passiva, sem colocar em causa o capital. O imobiliário é a melhor via para a criação de riqueza de forma segura, rápida e eficiente. Esqueça PPR e ETF, fica dependente dos humores e volatilidades dos mercados. No atual contexto geopolítico international não é recomendável. A vida é presente, daqui a 30 e 40 anos, não sabem como vão estar …. Esperar que o PPR e ETF valorizem…um delírio ….retirem partido da vossa situação. O ativo imobiliário é a melhor aposta para a vossa reforma
O imobiliário também tem que ser bem ponderado, pois em determinadas regiões como no grande Porto, na grande Lisboa e no Algarve, sem falar em Braga, Aveiro entre outras capitais de distrito, os preços das casas está muito inflacionado. No Porto com 150.000€ mal dá para comprar um T1 novo.