Euribor sobe a 3 e 6 meses para novos máximos desde novembro de 2008
A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses e nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.
A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,834%.
Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, para 3,671%, um novo máximo desde novembro de 2008.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,388%, um novo máximo desde novembro de 2008.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.
Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Com esta tendência, deve esperar mais aumentos na sua prestação da casa até ao fim do ano. É o que é.
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Continuem a subir as taxas depois admiram se que em vez de ser so LISBOA a ter um t1 por mil euros ou mais comece
tambem o contagio ao resto do Pais pois quem tem casas alugadas de alguma forma alguem pagou com credito
e hoje em dia ja deve estar a pagar perto do dobro e nalguns casos ja com prejuizo nao admira que se façam contratos de 1 ano na maioria das vezes
pois com estes tectos de subida de ate 2 % pode passar a mais de 20% ou mais depois do contrato acabado. Noa adianta chorar o leito derramado
todos estes anos de taxas de juros baixas foi todo uma armaçao para deixar uma geraçao bem complicada querem comprar anos 80 ou 90 pois as casas custamavam menos e no meu caso ja paguei bem de juros perto de 11 a 15% para 30 mil euros isto na UE nunca deveriam de chegar a estes valores penso eu
deveriam ter um tecto dai para cima é o descalabro total e acredito enquanto houver guerra na europa as taxas nao acredito que tao cedo desçam ou vao bater bem max. acima dos de 2008 pois a ganancia vai comandar esta situaçao como em todas as outras, Fica aqui um aparte se os bancos ganham o spread para onde vai todo o resto do dinheiro da que pensar.