Se quiser investir é melhor um PPR ou um ETF? (Mês #15 a #17 – Setembro a Novembro 2022)

Escrito por Pedro Andersson

14.12.22

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9 min de leitura

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PPR vs. ETF: Qual é melhor para investir a longo prazo? (Mês #15 a #17)

Cá estou de regresso ao habitual comparativo mensal entre os meus PPR e os dois ETF mais representivos e “normais” (SP500 e World).

Neste momento, um dos meus PPR do comprarativo já está positivo e um dos ETF também. Os outros dois continuam negativos. É esperar, obviamente. Já lhe disse dezenas e dezenas de vezes que não se resgata investimentos quando estão negativos. É aí que perde dinheiro. Ou mantém ou reforça. Não tem ciência nenhuma.

Neste artigo mensal (juntei 2 meses em atraso) faço o comparativo entre os meus ETF e o PPR “Save & Grow” da Casa de Investimentos e o PPR SGF STOIK. Acho que são representativos para o que nos interessa.

Deve compreender que todos os investimentos referidos (ETF SP500 e ETF World) e o PPR “Save&Grow” da Casa de Investimentos e PPR STOIK devem ser encarados a MUITO longo prazo (5, 8 anos ou mais) para termos uma ideia da tendência real. Já lhe expliquei que estes dados que lhe estou a transmitir são apenas retratos temporais, sem nenhuma análise técnica ou formal. O meu objetivo é apenas partilhar literacia financeira para que saiba como funcionam estas ferramentas.

O objectivo é fazer uma “corrida” entre os PPR e os ETF em tempo real, em simultâneo, exatamente nas mesmas condições históricas e cronológicas. 

Até ao momento, os ETF continuam com uma enorme vantagem em relação aos PPR.

A diferença entre eles tem de se calcular mais à frente, só após 8 anos, por causa da diferença no valor dos impostos sobre as mais-valias que ambos terão de pagar (8% dos PPR vs. 28% dos ETF). Como os PPR continuam maioritariamente negativos (por causa da guerra na Ucrânia e da inflação mundial), a situação ainda não tem leitura mas fiz um quadro comparativo, caso estivessem todos positivos. Não deixa de ser interessante. Investi 1.000 euros em cada um dos produtos. 

Devo alertar também que estou a comparar 4 produtos específicos. Logo, não se trata “dos PPR” porque estou a comparar apenas dois com uma fortíssima carga de ações (praticamente 100″%), com dois ETF de corretoras específicas que podem tem ligeiras diferenças de comissões de gestão e políticas de formação do índice em relação aos mesmos ETF de outras corretoras.  Seja como for, creio que ficará – como eu – com uma ideia bem concreta da comparação em tempo real dos dois tipos de produtos financeiros.

Uma nota para quem não percebe nada disto: no quadro anterior as mais-valias são o que ganharia naquele dia se resgatasse a totalidade do investimento. Não acumula de mês para mês nem de ano para ano. É o valor que o PPR ou ETF tiver naquele dia específico.

Vamos a contas. 

Se não faz ideia do que é um ETF, ouça este episódio do podcast: O que é um ETF?

O que é um ETF e porquê comparar com um PPR?

ETF, também conhecido como tracker, significa Exchange Traded Fund (fundos de índices cotados). É um produto que segue um índice, mercadoria, obrigação ou composição de produtos. É, no fundo, uma cesta de títulos que são cotados em bolsa, mas que não tem de comprar nem vender individualmente. Em vez de comprar legumes um a um, compra um cabaz por um preço médio. No caso dos legumes, é para fazer uma sopa; no caso dos ETF é para os guardar e esperar que valorizem com o tempo (como se fossem peças de coleção ou um vinho que valoriza com o tempo). 

Quanto aos PPR, creio que já todos ouvimos falar deles pelos benefícios fiscais ou porque fomos “obrigados” pelo banco para nos baixar o spread do crédito à habitação. Há os seguros PPR (que não rendem quase nada e que têm capital garantido) e os fundos PPR (que podem render muito mais, mas não têm capital garantido). 

Os fundos PPR refletem ao longo do tempo o que se passa nas bolsas nas ações, índices e obrigações que compõem cada PPR. Paga uma comissão de gestão a quem gere esses PPR, que vão alterando a composição do fundo PPR ao longo do tempo. A partir de 8 anos, o imposto sobre os lucros que tiver no momento do resgate é de apenas 8 por cento.

Os ETF são uma “média” do que acontece numa bolsa, bolsas, setores de atividade, países, regiões, etc. Ninguém gere nada e é o “espelho” quase exato do que acontecer nas bolsas. Imagine um gráfico com o preço médio da batata em Portugal. Hoje o gráfico diz que o preço médio da batata é 1 euro. Você compra 500 euros do índice do preço médio da batata, a 1 euro cada unidade desse índice. Se daqui a 3 anos o preço médio da batata subiu para 1,50 €, os seus 500 euros transformaram-se em 750 euros (500 X1,5 €).  Se o preço médio da batata desceu para 80 cêntimos, e resgatar nesse dia, só receberá 400 euros. Percebeu o exemplo? Você não comprou batatas, comprou unidades de participação de preços médios da batata.

Subscrevem-se em corretoras ou bancos. Ninguém compra e vende nada ao longo do tempo e as comissões desses índices são muito pequenas ou inexistentes.  No dia em que resgatar, paga sobre as mais-valias 28%, como nos depósitos a prazo, e paga-os no IRS no ano seguinte (recebe menos reembolso ou paga mais IRS).

Leia mais: Como escolhi os ETF e o PPR

Uns acham que os PPR mesmo que ganhem menos ao longo do tempo, compensam no final porque pagam muito menos imposto.

Outros acham que historicamente compensam mais os ETF porque como ninguém anda a comprar e a vender são cometidos menos erros de gestão e como as comissões são baixíssimas, no final o que crescem a mais compensa a fiscalidade mais vantajosa dos PPR.

O meu “teste do algodão”

O desafio que propus a mim próprio foi tentar descobrir a resposta com casos reais (que são os meus). Ou seja, se você escolher um PPR diferente dos meus ou escolher ETF diferentes dos meus, em datas diferentes, os seus resultados também serão obviamente diferentes. Mas pelo menos fica com uma ideia.

Escolhi dois PPR com uma enorme percentagem de ações (quase 100%) e os dois ETF mais conhecidos mundialmente. Os produtos foram subscritos no mesmo dia para que a análise fosse o mais exata possível ( o Stoik é com base na cotação diária, porque já o tinha subscrito antes). Os ETF e o PPR foram subscritos em simultâneo na última semana de julho de 2021. Acrescentei, posteriormente, a este comparativo o PPR STOIK, de forma virtual, mas com os dados do mesmo dia dos outros.

Os dados seguintes referem-se ao fim de novembro de 2022.

Neste dois casos, para perder a totalidade do dinheiro investido, TODAS as 500 maiores empresas dos EUA teriam de ir à falência, ou todas as maiores empresas do mundo inteiro. Claro que o que investir vai subir e descer e pode em alguns momentos e durante um certo tempo ter lá um saldo (muito) menor do que o valor que investiu. Nessas circunstâncias, é esperar com paciência que recupere. Não tem mais nenhum “truque”.

Para quem pergunta, subscrevo os meus ETF na plataforma digital Degiro. Digo-o por uma questão de transparência (não ganho nada com isto).

PODCAST | #107 – Estou a perder dinheiro com os meus investimentos. O que faço?

Tem aqui também a identificação deles (com o “cartão de cidadão” de cada um deles, o chamado ISIN).

  • iShares Core S&P 500 UCITS ETF USD (Acc)

IE00B5BMR087 

(Cerca de 400 euros por unidade)

Gráfico do que cresceu desde o “fundo” da Covid-19.

  • iShares MSCI World SRI UCITS ETF EUR (Acc)

IE00BYX2JD69

(Cerca de 10 euros por Unidade)

Gráfico do que cresceu desde o “fundo” da Covid-19.

Por favor não considere estes artigos conselhos de investimento. Você tem de investigar por si e analisar com calma cada um dos produtos que lhe interessar. Há dezenas ou centenas de bons PPR e ETF. Estes foram os que me deram “jeito” investir no momento em que o fiz. O meu objetivo é puramente pedagógico. Nem quero ter a responsabilidade de alguém dizer que eu é que disse que estes eram bons ou maus. Você tem de pensar pela sua própria cabeça.

E o PPR?

O PPR “Save & Grow” da Casa de Investimentos é composto por 95% de ações das maiores e mais “seguras” empresas dos Estados Unidos, principalmente.

Seguem a estratégia do “investimento em valor”, ou seja, só investem em empresas que são estáveis e com “garantia” de crescimento e que reforçam no PPR quando estão a bom preço. Na página deles encontra bem descrita toda esta estratégia que têm seguido ao longo dos anos. Subscrevi 1.000 euros, durante um breve período de tempo estive com uma pequeníssima valorização de 14 euros, mas está negativo há vários meses. Está a desvalorizar mais de 20%, em novembro de 2022. 

Passados 17 meses, há uma diferença de pelo menos 25% entre o rendimento de um dos meus ETF e o PPR Save and Grow.

Naturalmente, continua a ser muito cedo para estar a fazer comparações, mas quero que acompanhe esta “corrida”. São estratégias completamente diferentes. O PPR escolhe especificamente as ações que compra e que vende a cada momento, e os ETF não fazem nada a não ser replicar a média dos EUA e do mundo. Logo, o Save & Grow vai ter – ao longo dos anos – muitos momentos de quedas superiores aos ETF e crescimentos superiores também. Aguardemos. Vamos esperar que a guerra acabe para ver o que acontece. 

Neste gráfico de Excel (Google Sheets) tem a evolução dos juros que cada um está a render e mais abaixo o valor correspondente ao valor bruto proporcional ao juro de cada um numa carteira de 1.000 euros.

Para já, olhando para os números, passados 17 meses, os ETF estão a ganhar de longe aos PPR (tenho outros que estão a crescer mais ou a perder menos). 

Por onde começar a investir sem capital garantido (e ter a possibilidade de ter rentabilidades maiores)?

  1. Fazer um bom Fundo PPR (veja rendimentos e comissões, e defina o seu perfil – defensivo, moderado ou agressivo)
  2. Subscrever ETF
  3. Subscrever Fundos de Investimento

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21 Comentários

  1. Manuel

    Em termos matemáticos, e para o mesmo rendimento, um ETF compensa sempre a longo prazo, porque a diferença de comissão consegue “comer” muito do lucro.

    Responder
  2. D3M

    Boa tarde Pedro,
    Dezembro está a avançar e tipicamente é altura para se fazer ou reforçar o PPR antes do fim do ano. Não sou fã destes produtos confesso.
    Contudo ao abrigo da Lei n.º 19/2022, que produz efeitos entre 1 de outubro de 2022 e 31 de dezembro de 2023, que prevê que os subscritores de PPR’s, possam resgatá-los, sem penalização fiscal, pelo valor mensal correspondente a uma unidade de IAS (Indexante dos Apoios Sociais) cerca de 485€.

    Assim pergunto-lhe, ao abrigo desta lei de excepção posso subscrever um PPR pelo máximo (tendo em vista o beneficio fiscal) penso que sejam 2000€ para obter os 400€ de beneficio na liquidação de IRS, e começar a resgata-lo a partir de Janeiro de 2023 á frequencia de 485 por mes recuperando assim o valor de investimento e obtendo o crédito fiscal de 400€?

    Grato pela sua contribuição

    Responder
    • Rafaela

      Boa questão! Também gostava de saber a resposta.

      Responder
    • Hugo

      “Os benefícios fiscais dependem do cumprimento das regras de movimentação dos PPR, que só pode acontecer nas seguintes condições:

      1 – 5 anos após a subscrição;
      2 – se o titular tiver 60 anos ou mais;
      3 – em caso de reforma por velhice;
      4 – independentemente da idade, se o dinheiro for usado para pagar as prestações do crédito à habitação (mas não para amortizá-lo antecipadamente).

      As exceções são as seguintes:

      a) desemprego de longa duração (mais de 12 meses e com inscrição nos centros de emprego);
      b) doenças graves susceptíveis de implicar risco de vida ou que requeiram tratamento prolongado ou incapacidade;
      c) incapacidade permanente para o trabalho.”

      “Se quiser usar o PPR como um produto de poupança que lhe permita resgatar o dinheiro quando quiser, não pode fazer deduções fiscais. Para tal, quando entregar a declaração de IRS, apague os campos referentes ao PPR. Se não o fizer e mobilizar o produto antecipadamente, terá de devolver os montantes deduzidos nos anos anteriores, acrescidos de 10% por cada ano.”

      By Deco proteste

      Responder
  3. Rita

    Leiam o livro do Pedro( como eu fiz) e ficam a perceber tudo!

    Responder
    • D3M

      Pensei que isto fosse um forum de esclarecimento para todos e nao de promoção comercial.
      Pelo seu infeliz comentário e pelo facto de nao trazer nada de relevante e de nao ter sido retirado pelo moderador penso que fica claro que o proposito é mesmo esse.

      Responder
  4. Pedro

    Bom dia,

    Tenho algumas perguntas, alguma razão para escolher a degiro, em vez de outras (xtb, …) ?

    Vi que investiu em iShares Core S&P 500 UCITS ETF USD (Acc) IE00B5BMR087 .
    Porque escolheu este ETF em vez de SPY , VOO, … ?
    Este ETF é negociado em EUR ? Se sim é para evitar comissões cambio ?

    Obrigado,

    Pedro

    Responder
    • Pedro Andersson

      Ola Pedro. Escolhi a Degiro porque na altura me pareceu a mais barata. A XTB também me parece credivel e tambem tem comissões bastante baixas. creio que neste momento sao muito semelhantes para o utilizador comum. E6 uma questao de ver as condições atuais das duas e decidir.
      Escolho os etf, primeiro com o criterio de serem acc, depois de uma bolsa grande com liquidez e depois pelo preço da unidade de participação. Nao conseguia chegar a algumas.prefiro sempre em euros para evitar as flutuações das moedas.
      Compreenda, por favor, que sou um cidadão comum que partilha as suas experiências. Nao tenho formação tecnica nesta area. Deve sempre esclarecer as suas duvidas junto do apoio ao cliente da instituição da qual é cliente. Abraço

      Responder
      • Pedro

        Muito Obrigado pela partilha.
        É uma troca de ideias / experiências / conhecimento importante.

        Agradeço imenso o seu trabalho.
        Pedro Neves

        Responder
        • Pedro Andersson

          Obrigado Pedro. É motivador saber que este esforço é útil. Abraço

          Responder
  5. Raúl dos Prazeres Pereira da Silva

    Boa noite;
    Uma vez que completei 60 anos este ano, tive que resgatar o dinheiro de um PPR .
    Para poder ter mais flexibilidade na movimentação do dinheiro e a rentabilidade acho que compensa, estou a pensar aplicar parte do mesmo em certificados de aforro. Como tal gostava de saber se é o momento ideal para isso, ou se é melhor esperar mais algum tempo?

    Responder
  6. Adriana Lopes

    Tambem gostaria de saber a resposta… Obrigada

    Responder
  7. Pedro

    Boas Pedro,
    Boa análise, contudo é necessário considerar o retorno das deduções fiscais.

    Apesar de ser optativo é necessário ter em conta, pois no PPR no mínimo podemos ter um retorno “imediato” de 20%, que diga-se de passagem é um retorno extremamente elevado e a isto soma-se ainda o retorno das mais-valias do PPR.

    Apesar de efetivamente caso resgatemos no PPR se não estivermos numa situação das exceções temos de devolver o valor das deduções e ainda com majoração, não é esse o objetivo do PPR mas sim o investimento a longo prazo até à reforma onde aí não teremos de devolver nada.
    E como este é o principal objetivo do PPR e associa-se de imediato as deduções fiscais, penso que seja sensato considerar no momento de comparação com outros produtos financeiros.
    Aliás arrisco-me a dizer que não faz sentido subscrever PPR´s e não usar as deduções fiscais, a única exceção é se não quisermos manter esse investimento até à reforma CONTUDO também alerto desde já que na minha opinião se o objetivo não for manter até à reforma e usufruir das deduções fiscais este é o último produto financeiro ao qual iria recorrer pois aí sim conseguimos obter retornos bastante maiores com ações – ETF e até em alguns casos obrigações.

    Responder
  8. José Marques

    olá Pedro , gostava de uma opinião sua a esta minha questão.
    Tenho vindo a pôr dinheiro de lado desde o nasimento da mimha filha para quando chegar altura de uma possivel entrada na faculdade fazer face as gastos, a pergunta é onde devo investir essa poupança até chegar a essa altura? obrigado pela ajuda e pelo seu excelente trabalho na litracia financeira dos porugueses.

    Responder
  9. Miguel Silva

    Boa noite Pedro,

    Antes de mais, obrigado pelas suas partilhas que muito encorajam que se está a iniciar!

    Uma pergunta, se me puder esclarecer: ao pesquisar na Degiro pelo ETF iShares Core S&P 500 UCITS ETF USD (Acc) – IE00B5BMR087 – verifico que surge disponível para compra em várias bolsas/praças. Gostaria de perguntar: que mercado escolheu?

    Adicionalmente: Por uma pesquisa rápida que fiz, vi que, caso a bolsa de Lisboa não esteja disponível, o que é o caso para este ETF, podemos optar pela bolsa de Amesterdão, que tipicamente cobra valores mais baixos face a algumas outras – É assim que funciona? Como é que posso confirmar isto na Degiro?

    Agradeço antecipadamente!

    Responder
    • Pedro Andersson

      Ola. Sugiro que ligue para o apoio ao cliente da Degiro:). Foi o que eu fiz…

      Responder
  10. António

    Os ETF só pagam 28% de imposto quando são resgatados ? Não podem ser duplamente tributados, mesmo sendo de mercados norte-americanos por exemplo ?

    Responder
    • Pedro Andersson

      Ola. Pode acobtecer. Tem de preencher um formulário para pedir a nao dupla tributação. Na degiro eles tratam. Mas tem de preencher..

      Responder
  11. Rui Ferreira

    Boas.

    Quando vai continuar esta “saga”? Estou muito curioso para saber como está a comparação entre os etfs e os PPRs.

    Abraço!

    Responder

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