Uma empresa acaba de aumentar o preço do kWh em 45%. E a sua?
Provavelmente a sua empresa (se é das maiores), ainda não mexeu nos preços. Mas esteja atento. Na reportagem desta noite do Contas-poupança, mais logo no Jornal da Noite, na SIC, vou dar-lhe dicas para estar atento aos preços que vão mudar na sua fatura e conselhos sobre o que fazer se notar que os seus preços vão aumentar (ou já aumentaram).
O ministro do ambiente já garantiu que não haverá aumentos no mercado regulado (estaremos cá para confirmar isso) mas que não pode garantir que isso não acontecerá no mercado liberalizado (onde está a maioria dos portugueses).
Veja só como exemplo esta mensagem enviada para o Contas-poupança por um espectador/leitor do blogue. A Muon acaba de avisar que a partir de 5 de outubro o preço do kWh sobe para 0,2346 €+IVA (!!!!!). Um aumento de 45% face ao preço que estavam a praticar e registado no simulador da ERSE (fotos abaixo). Nestes casos, é mudar e JÁ!
Espero por si mais logo no Jornal da Noite da SIC e avise os seus pais e avós (ou familiares e amigos) que não ligam nada a isto ou têm pouca literacia financeira para aprenderem a ver na fatura o que vai acontecer nas próximas semanas e meses. Não vai ser bom para as nossas carteiras.
Este é o preço atual da Muon, antes do aumento, a 5 de outubro.
É importante que perceba que estes aumentos não são iniciativa das fornecedoras de eletricidade. É ao preço que compram a eletricidade atualmente. As empresas mais pequenas como a Muon e outras, ou sobem os preços ou têm prejuízo e vão à falência. É uma situação complicada que se vai ter de resolver. Mas, para já, enquanto consumidores temos de aprender a nos proteger. O dinheiro não chega para tudo e a eletricidade é um bem essencial.
Até logo!
Também recebi a mesma comunicação e, infelizmente, compreendo. Mas a questão dos preços da energia trás muito mais questões a público… Quem (das comercializadoras) aguentará, quais são e o que acontecerá as mais pequenas e aos seus colaboradores? São centenas de pessoas para além dos milhões de consumidores…. Há muito em jogo sem que se coloque um travão ou que haja apoio aos mais pequenos!
Pois… No regulado somos todos a pagar a diferença. Não sei como os privados podem concorrer com isso.
Só há um caminho e é aquele que corrige a falata de respeito pelos portugueses quando se trata de um bem essencial: reduzir a excessiva carga fiscal. Portugal não pode ter condições que prejudiquem a sua competitividade face ao nosso vizinho espanhol. Já chega termos salários menores. A maior carga fiscal asfixia-nos e torna-nos subsidio dependentes… até ao momento em que tenhamos de chamar de novo a troyka pois mais ninguem nos empresta dinheiro.
Caros Portugueses,
O mercado da electricidade em Portugal é um desnorte.
A E-Redes por exemplo não tem o netmetering a funcionar, não sou só eu queixar-me, no meu caso é apenas desde de Maio, estou com faturação por estimativa, com a informação que é no final do próximo mês que fica a funcionar. É sempre no próximo mês…
Vender o Excedente, não é em Portugal uma solução… Porque? Devem todos compreender.
Estamos demasiados dependentes do exterior.
O apoio do estado apresentado vai ser pago pelo meu, nosso dinheiro.
Qual é a solução para a produção da Energia Elétrica? Este é que deveria a verdadeira questão de fundo…
Vamos ver com tantos incentivos ao consumo electrico, estou a prever (na minha bola de cristal) que estes aumentos não vão parar, existe a lei da oferta e da procura…
Não sei o que é mercado regulado ou não?
Estou vinculado a IBERDROLA. é mercado regulado?
Obrigado
Olá. Sim.