Governo aplica salário mínimo no Estado e aumenta em 10 euros até 791,91 €
Estão assim as negociações salariais na Função pública. O Governo vai aplicar este mês o salário mínimo de 665 euros na Administração Pública e subir 10 euros às remunerações até 791,91 euros, disse o dirigente da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap), José Abraão. De acordo com a LUSA, o sindicalista disse que:
“O Governo apresentou-nos outra proposta contemplando a sexta e a sétima posições remuneratórias até aos 801 euros, mantendo um aumento de 10 euros a partir do quinto escalão”.
Na prática, significa que o Governo manteve como remuneração base na Administração Pública o aumento de 20 euros, igualando o valor ao salário mínimo nacional (665 euros), tal como tinha proposto na segunda-feira.
O Governo evoluiu na sua proposta inicial, prevendo, não apenas um aumento de cerca de 20 euros da base remuneratória da Administração Pública, mas também alargar o aumento de 10 euros a todos os trabalhadores com salários abaixo dos 800 euros.
Assim, os aumentos salariais não se limitarão ao nível 5 da Tabela Remuneratória Única (TRU), conforme constava da primeira proposta, mas abrangem também os níveis 6 e 7 e todos os salários equivalentes ou entre estes níveis, num total de 148 mil trabalhadores.
A proposta apresentada hoje passa então a abranger os dois níveis seguintes da TRU, o que significa que haverá um aumento de 10 euros até aos 791,91 euros. Segundo explicou José Abraão, com esta nova proposta, o salário da posição 5 da TRU passa de 693,13 para 703,13 euros, a posição seguinte passa de 740,26 euros para 750,26 euros e por último a sétima posição de 791,91 euros para 801,91 euros.
O dirigente da Fesap reconheceu que há “uma valorização” face à proposta inicial, mas acusou o Governo de deixar de fora 550 mil trabalhadores, que ficarão com os salários congelados, uma vez que o aumento abrange 148 mil funcionários, acrescentou.
José Abraão apelou ainda ao Governo para que não mantenha “a posição miserabilista” quanto à base remuneratória fixada nos 665 euros, lembrando que o aumento corresponde a 20 euros e não a 30 euros, como no setor privado. Nesse sentido, a Fesap vai pedir uma reunião suplementar ao ministério e apelar ao primeiro-ministro, António Costa, para um aumento de 30 euros para a base remuneratória, que passaria assim a ser de 675 euros (mais 10 euros face ao salário mínimo nacional).
Bom dia,
A Função Pública já não é o que aparamente foi.
A “progressão de carreira” não existe de facto para Assistentes Operacionais. E para Assistentes Técnicos também é complicada para a maioria.
Retomando ao exemplo dos Assistentes Operacionais, fazendo uma média de todas as posições, dá 50€ por posição. Sem contar que, as primeiras já não dão nada e as últimas e mais difíceis de chegar, são as que dão mais.
Mas o pior vem agora (sim, há pior): A maioria desses trabalhadores leva 1 ponto por ano (ás vezes nem isso)…
Se, para subir são precisos 10 pontos, vai precisar de 10 anos de carreira, ás vezes para subir 1€, ás vezes não sobe nada…
Quem culpo? Os Dirigentes responsáveis por esta farsa que o SIADAP. Não o Governo que determina aquele recebe 1 ponto (ou nenhum), o outro 2 e fulano 3 pontos.
Há uma dualidade de critérios nada transparente (mas toda a gente percebe).
“Aquela função é mais relevante”, “você não é simpático” “você tem pouco tempo de casa, há quem tenha décadas”. O argumento é o que der mais jeito (quando existe).
Mais valia as “diuturnidades”. E dizer a verdade. A função X não hipótese de progressão natural. Vamos retribuir o trabalhador conforme os anos de experiência a uma taxa razoável. Tanto no que diz respeito aos anos como ao valor por posições.
Quando se fala que a Função Pública é boa, depende. O Privado tem trabalhadores com melhores salários médios, a acreditar nas estáticas do salário médio em PORTUGAL.
Cumprimentos
Bom dia,
A Função Pública já não é o que aparamente foi.
A “progressão de carreira” não existe de facto para Assistentes Operacionais. E para Assistentes Técnicos também é complicada para a maioria.
Retomando ao exemplo dos Assistentes Operacionais, fazendo uma média de todas as posições, dá 50€ por posição. Sem contar que, as primeiras já não dão nada, e as últimas e mais difíceis de chegar, são as que dão mais.
Mas o pior vem agora (sim, há pior): A maioria desses trabalhadores leva 1 ponto por ano (ás vezes nem isso)…
Se, para subir são precisos 10 pontos, vai precisar de 10 anos de carreira, ás vezes para subir 1€, ás vezes não sobe nada…
Quem culpo? Os Dirigentes responsáveis por esta farsa que é o SIADAP. Não é o Governo que determina que aquele recebe 1 ponto (ou nenhum), o outro 2 e fulano 3 pontos.
Há uma dualidade de critérios nada transparente (mas toda a gente percebe).
“Aquela função é mais relevante”, “você não é simpático” “você tem pouco tempo de casa, há quem tenha décadas”. O argumento é o que der mais jeito (quando existe).
Mais valia as “diuturnidades”. E dizer a verdade. A função X não tem hipótese de progressão natural. Vamos retribuir o trabalhador conforme os anos de experiência a uma taxa razoável. Tanto no que diz respeito aos anos como ao valor por posição.
Quando se fala que a Função Pública é boa, depende. O Privado tem trabalhadores com melhores salários médios, a acreditar nas estáticas do salário médio em PORTUGAL.
Cumprimentos
*correção
Quando poderá Comentar, sobre os Reformados, Interessa-lhe?
Obrigado
Que belo … de boas intenções está o inferno cheio.
Sua Excelência vai apregoando …., divide o Zé povão para reinar.
É pouco mas é dado de boa vontade…. ficou contente? agradeça e baixe a cabeça.
Dado? Não …pago com os impostos de todos., aqui ninguém dá nada a ninguém , sai do pêlo de todos.
Proponho,”Salários dignos iguais aos da União Europeia” para todos os que trabalham e produzem.