O Calendário do ano letivo 2020/2021
O Ministro da Educação acaba de anunciar as medidas para o próximo ano letivo 2020/21. Estive a ouvir e este é o resumo.
Para nós, pais, as duas informações mais importantes são que as aulas – todas, de todos os anos – serão presenciais, e que as férias da Páscoa serão mais curtas, aumentando a duração do ano escolar. Assim já pode começar a planear a sua vida.
Ensino vai ser presencial em 2020/21
As primeiras 5 semanas de aulas serão centradas na recuperação e consolidação dos conhecimentos do ano anterior. Serão aulas de revisão ou até de matéria que não chegou a ser dada convenientemente nestes meses de aulas em videoconferência ou pela televisão.
O Calendário do próximo ano letivo
- 1º Período – Início: entre 14 e 17 de Setembro de 2020 | Fim: 18 de Dezembro de 2020
- 2º Período – Início: 4 de Janeiro de 2021 | Fim: 24 de Março de 2021
- 3º Período – Início: 6 de Abril de 2021 | Fim: 9 de Junho de 2021 (9º, 11º e 12º); 15 de Junho de 2021 (7º, 8º e 10º); 30 de Junho (Pré-escolar, 1º e 2º ciclos)
E se a pandemia agravar?
O Ministério da Educação tem 3 planos preparados: Presencial, Misto e Não presencial.
Se tudo correr bem, será sempre tudo presencial como era antes da pandemia (mas com todas as regras de distanciamento social, máscaras (provavelmente) e regras de higienização.
Se for necessário recuar, o ensino misto será com aulas presenciais e aulas síncronas e trabalho autónomo.
O ensino não presencial será igual ao que aconteceu nestes últimos meses com pequenos desenvolvimentos que serão preparados com mais detalhe pelas escolas.
Mesmo nessa situação de agravamento da pandemia, pelo que percebi do que disse o ministro, continuará a ser presencial o pré-escolar, o primeiro ciclo e o segundo ciclo.
Continuará também a ser presencial para os alunos que precisarem de aulas presenciais, como crianças de risco e quem não se adaptar às aulas digitais por vários motivos. Será igualmente sempre presencial para as crianças com intervenção precoce na infância (com necessidades especiais). Haverá um esforço para que estas últimas passem o maior tempo possível na escola.
Como serão organizadas as aulas
Mesmo sendo presencial, haverá um esforço por parte das escolas para uma flexibilização dos horários e espaços das escolas para que se cumpram as regras de segurança e distanciamento social.
O Governo prmeteu ainda nesta conferência de imprensa o reforço de recursos humanos: mais professores professores disponíveis para dar aulas, mais professores de apoio à educação especial e a contratação suplementar de psicólogos.
E os que reprovaram este ano?
Todos os que reprovaram este ano vão ter obrigatoriamente um apoio de mais 4 horas por semana, acompanhadas por um professor tutor para consolidarem conhecimentos. O ministro prometeu também mais formação para os professores em competências digitais, tutoria e avaliação e computadores para os alunos com apoio social que precisarem. Informe-se na sua escola no início do próximo ano letivo.
Com estas informações já pode começar a organizar os próximos meses. Claro que isto ainda pode virar tudo, mas neste momento é com isto que poderá contar. Quer dizer, são estas as intenções. Depois no terreno cá estaremos para verificar se tudo isto vai acontecer como planeado. Mas um problema de cada vez.
Obrigada por mais esta útil informação.
Tenho estado a devorar os artigos sobre amortização do CH, PPR e poupanças e eis que ainda vem mais este assunto de grande importância.
Continuação de um óptimo trabalho
Não haveria necessidade aumentar o tempo de aulas, qual o beneficio? Verifica-se que no 3periodo os meninos já estão esgotados e não possuem mais capacidade de pensar e estar atentos. Se eu trabalho 8 horas por dia e no meu emprego posso descontrair por pequenos momentos, sinto-me tão cansada com todas as normas de segurança, a mascara que não deixa respirar (que me provoca dores de cabeça), que me provoca irritabilidades,… como vai ser com as crianças?
Não vejo onde é mais curto se são 15 dias de férias de Páscoa, 24 de Março a 6 de Abril… no entanto face à pandemia sim, será necessário colocar em cima da mesa, todas as diversas opções em caso de segunda vaga com mais casos positivos…
As crianças com necessidades educativas especiais não deveriam ser os mais castigados. Os autistas, seja de grau leve ou não, têm muita dificuldade em gerir as emoções no meio da confusão constante das escolas, com crianças a correr, aos gritos, etc…
A minha, durante este tempo a aprender em casa, notei que aprendeu com muito mais facilidade o que lhe pediam, aliás, de início, como estava habituada à muleta da auxiliar do apoio especial, nem queria puxar pela cabeça, eu é que andei a puxar por ela para ela ser mais independente. Ora, para que é que querem as crianças com necessidades educativas especiais mais tempo na escola se depois não se preocupam em torná-las mais autónomas???
E assistentes operacionais, é só mudanças mobília as costas ,monta sala,desmonta, volta a montas, limpeza grandes, higienização. Estamos esgotados,cheios problemas de saúde…