RESTAURANTES: As regras da DGS que deve seguir quando for comer fora

Escrito por Pedro Andersson

08.05.20

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3 min de leitura

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A partir de agora comer fora vai ser assim

Acabam de ser conhecidas as regras da DGS para a reabertura e funcionamento “normal” dos restaurantes e cafés a partir de 18 de Maio. Tem o PDF no fim deste artigo com todos os detalhes, com esquemas de posicionamento das mesas e tudo.

As regras

Este é apenas um breve resumo das alterações principais. Há mais no documento no final:

  • Os restaurantes e os cafés quando reabrirem este mês devem privilegiar o uso das esplanadas e o serviço ‘take away’ e devem incentivar o agendamento prévio.
  • O distanciamento físico recomendado de 2 metros entre as pessoas, privilegiando a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e o serviço take-away.
  • Os coabitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado, a uma distância inferior.
  • As empresas devem impedir que os clientes modifiquem a orientação das mesas e das cadeiras, permitindo que os colaboradores o façam, mas sempre garantindo a distância necessária.
  • Deve ser promovido e incentivado a marcação e reserva de lugares.
  • Estão desaconselhados os lugares de pé, tal como as operações do tipo ‘self-service’, como ‘buffets’.
  • Os proprietários devem desinfetar, pelo menos 6 vezes por dia, todas as zonas de contacto frequente (maçanetas de portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos). O mesmo deve ser feito com “os equipamentos críticos (tais como terminais de pagamento automático e ementas individuais”, após cada utilização.
  • Higienização das mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à entrada e à saída do estabelecimento por parte dos clientes.
  • Os clientes devem também considerar a utilização de máscara, exceto durante o período de refeição, evitar tocar em superfícies e objetos desnecessários e dar preferência ao pagamento eletrónico.
  • Os colaboradores dos estabelecimentos de restauração e bebidas, devem usar máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas.

A DGS lembra que “os estabelecimentos de restauração e bebidas, pelas suas características, podem ser locais de transmissão da infeção por SARS-CoV-2, quer por contacto direto e/ou indireto”. Por isso, defende, as medidas adicionais “devem ser tomadas para assegurar a minimização da transmissão da doença nestes contextos”.

Descarregue AQUI o PDF com a regras da DGS para a reabertura dos restaurantes

Está a pensar regressar assim que possível aos restaurantes? Estas regras são suficientes para se sentir seguro? Comente aqui no blogue ou no Facebook. Gostava de ouvir a sua opinião.

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6 Comentários

  1. Helena santos

    Regras na restauração: com esses condicionamentos todos prefiro não ir a restaurantes . Não gosto de me sentir num ambiente hospitalar.
    Lamento pelos donos e empregados..

    Responder
    • Pedro Andersson

      Acho que devemos aguardar por dia 18, escolher muito bem o restaurante de “estreia” e só ir quando se sentir confortável. Pode demorar semanas ou meses. Temo é que os restaurantes fechem entretanto.

      Responder
  2. Pedro Cunha

    Boa tarde,
    Agradecia pf que se debruçassem acerca do seguinte assunto.
    Trabalho num cash & carry e devido á falta de escassez de álcool gel no mercador nacional, recebemos ofertas de compra a Espanha.
    Contudo fomos deparados com a situação de que a compra deste produto obriga ao pagamento á Alfândega Portuguesa de 1300€ por hectolitro.
    Após vários contactos, uns confirmam esta situação, outros dizem que não, pois há uma isenção em vigor relativamente ao álcool terapêutico e sanitário.
    Tratando-se de um produto neste momento essencial a qualquer pessoa individual e empresa, é ridículo que se aplique esta taxa na alfandega. Ainda por cima pois tanto se falou da especulação do preço destes produtos de primeira necessidade, atualmente.
    Fica mais caro o pagamento do imposto do que o próprio produto. E é preciso que a empresa tenha verba para pagar o imposto e o produto. Pois quem está a fabricar exige desde logo o pagamento antecipado das encomendas.
    Não seria mal pensado averiguarem esta situação, para esclarecerem devidamente os comerciantes.
    Obrigada

    Responder
  3. Pedro Silva

    Das várias pessoas com quem tenho falado , a ideia comum é que é perfeitamente possível viver sem restaurantes e cafés e que só os usarão em casos muito extremos . Já antes desta pandemia , era notável um aumento constante do numero de pessoas que almoçavam dentro dos seus automóveis nos parques de estacionamento dos hipermercados . Durante os dias de confinamento muitas pessoas conseguiram melhorar os seus dotes culinários ( com a ajuda da comunicação social ! ) . Portanto é de esperar que o número de pessoas que almocem dentro do automóvel aumente e que os almoços sejam mais saborosos ! Quanto ao café , várias pessoas já estavam a usar alternativas ( beber só um café por dia antes de sair de casa , levar um termo com café , etc ) , e parece expectável que o número de pessoas a usar essas alternativas aumente . Por fim gostaria de mencionar que quando alguém está disposto a pagar a um restaurante ou a um café , não é apenas pelo que lhe vai ser servido , pois isso por vezes não justifica o preço , mas acima de tudo , é porque na cultura portuguesa restaurantes e cafés estão associados a momentos descontraídos , agradáveis , de descanso e em boa companhia quer de quem nos acompanha quer até dos desconhecidos da mesa ao lado . Infelizmente este último ponto desapareceu e penso que desaparecerão também quem frequentava os restaurantes e cafés acima de tudo devido a este último ponto . Apenas fornecer artigos não é a essência dos restaurantes e cafés . Essa é a essência das máquinas de venda automáticas ! Mas dificilmente alguém sente saudades de uma máquina de venda automática . Mas de um bom café ou um bom restaurante sentimos saudades até 20 anos depois ! Claro que tenho pena dos milhares de pessoas que trabalham nos restaurantes e cafés e das suas famílias . Mas a história humana ensina que sempre houve pessoas que foram bem sucedidas em fazer coisas novas após anos a fazerem a mesma coisa . O que aprenderam nos restaurantes e cafés não vão esquecer e irão aplicá-lo com muito gosto assim que seja possível . Entretanto parece que muitos de nós teremos que aprender a fazer coisas novas , mas nunca esqueceremos o que fazíamos antes !

    Responder
  4. Isabel Costa

    Os “sempre que possível” são uma coisa muito relativa, pelo que o “Dispor, sempre que possível, as cadeiras e as mesas por forma a garantir uma distância de, pelo menos, 2 metros entre as pessoas” pode que na realidade vir a transformar-se numa recomendação que muitos dos estabelecimentos vão, com o tempo, cumprir cada vez menos. Além do mais muitos dos proprietários/gerentes de pequenos estabelecimentos mais ou menos “familiares” ou de bairro não vão ter, sem querer parecer ofensiva, aptidão cultural ou outra para cumprirem à regra todas as indicações. O facto de grande parte dos clientes serem “quase da família” também não me parece que vá ajudar. Espero muito sinceramente estar completamente errada, mas temo que isto possa vir a não correr bem… Veremos

    Responder
  5. Cristina Moreno

    Todas estas regras são “desconfortáveis”, tanto para os proprietários, como para os clientes, mas são inevitáveis. Sinto-me mais segura sabendo que existem e tenciono continuar a frequentar cafés e restaurantes (embora nunca tenha sido muito assídua em “comer fora”, mesmo na época antiga do antes do Covid). Tomando as devidas precauções, como, aliás, em qualquer outra situação que envolva contactos interpessoais. Enquanto o perigo de contágio e de adoecer existir, não há volta a dar…

    Responder

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