Comissões aumentam
Se tem conta no Novo Banco, prepare-se. Vão aumentar os custos das contas, transferências, cheques e do crédito. Desde 2017 que não eram aumentadas, diz o banco.
Enquanto a Assembleia da República não legislar sobre os limites dos aumentos das comissões bancárias, os bancos podem legalmente aumentar o que quiserem, sempre que quiserem, desde que avisem antecipadamente os clientes através do preçário. É o caso. A data para a entrada em vigor dos novos preços é 30 de Abril.
Só há isenção de comissão de manutenção de conta se tiver no banco mais de 35 mil euros. Abaixo disso paga.
No caso das contas à ordem, os clientes que tenham menos de 5 mil euros no banco vão passar a pagar 65 euros por ano mais imposto de selo (IS). Até agora pagavam 60 euros. Se tiver entre 5.000 e 35 mil euros passa de 6,24 € por ano para 15 euros por ano (mais IS).
Depois há preços diferentes para cada tipo de conta e clientes mais específicos. Tem de ver o seu caso específico.
A conta de Serviços Mínimos Bancários deixa de custar 4,28 € e aumenta para os 4,30 € anuais. É pouco, mas também aumenta.
As transferências pontuais não urgentes até 5.000 euros feitas ao balcão passam a custar 6,24 €. As transferências online passam a ter um custo de 1,14 €.
Algumas comissões relacionadas com a aprovação de créditos à habitação também vão aumentar. Pode ver essas alterações no preçário que já foi divulgado na página do banco. Tem aqui a versão completa:
NB_Alterações de preçário 2020
Nem de propósito, a reportagem desta semana do Contas-poupança foi sobre como pode saber quanto anda a pagar e como pode evitar ou baixar as comissões bancárias.
E não se esqueça que hoje (quinta-feira) pode colocar questões sobre os bancos em direto na SIC Notícias. Estarei lá com um especialista para responder.
Bom dia Pedro gostava de saber se os bancos podem cobrar pelo csrtao multibanco. E que o meu marido ficou com cartao caducado e o banco enviou para a morada antiga so que nunca foi devolvido ao banco e este quer cobrar um novo no valor de 19.euros estamos a falar neste caso do Millennium BCP. Gostava que o Pedro me podesse esclarecer. Obrigado um abraço
Paula Silva
Sr. Pedro Andersson, boa tarde !
Costumo ver, e apreciar, os seus programas, principalmente sobre os Bancos e as suas comissões cada vez mais leoninas !
E tenho-me lembrado : não seria de referir, também, a questão da NÃO REMUNERAÇÃO dos depósitos que muitos de nós temos neles, para cujo levantamento também, até, temos de pagar ?
Certamente já lhe ocorreu que são esses depósitos que lhes permitem ter os elevados lucros que vão apresentando anualmente, suportando os por vezes exagerados vencimentos que os seus gestores usufruem !
Veja o caso da CGD, (para o que já chamei à atenção do BPortugal e do B.Esquerda) :
* Trata-se de uma IC do Estado, ou seja de todos nós, de cuja falência os nossos impostos salvaram, que devia “fazer a diferença” em termos condições mais razoáveis para o Povo que os sustenta ( com regalias, até há pouco tempo muito superiores (vencimentos, carros, sistema de saude, etc) aos da restante banca;
*…cujo presidente (PM) teve a lata de, há 2 ou 3 meses, na TV, ao lado dos colegas da “privada”, DEFENDER publicamente que “os serviços – bancários, entenda-se – devem ser pagos …”;
* e então, o NOSSO DINHEIRO, de que ele é, devia ser, FIEL DEPOSíTÁRIO, que ele usou ( e os anteriores até usaram mal … !) em 2019 para ganhar 767M€, não é um SERVIÇO, não deve, também, ser pago ???
Sr. Pedro Andersson, boa tarde !
Costumo ver, e apreciar, os seus programas, principalmente sobre os Bancos e as suas comissões cada vez mais leoninas !
E tenho-me lembrado : não seria de referir, também, a questão da NÃO REMUNERAÇÃO dos depósitos que muitos de nós temos neles, para cujo levantamento também, até, temos de pagar ?
Certamente já lhe ocorreu que são esses depósitos que lhes permitem ter os elevados lucros que vão apresentando anualmente, suportando os por vezes exagerados vencimentos que os seus gestores usufruem !
Veja o caso da CGD, (para o que já chamei à atenção do BPortugal e do B.Esquerda) :
* Trata-se de uma IC do Estado, ou seja de todos nós, de cuja falência os nossos impostos salvaram, que devia “fazer a diferença” em termos condições mais razoáveis para o Povo que os sustenta ( com regalias, até há pouco tempo muito superiores (vencimentos, carros, sistema de saude, etc) aos da restante banca;
*…cujo presidente (PM) teve a lata de, há 2 ou 3 meses, na TV, ao lado dos colegas da “privada”, DEFENDER publicamente que “os serviços – bancários, entenda-se – devem ser pagos …”;
* e então, o NOSSO DINHEIRO, de que ele é, devia ser, FIEL DEPOSíTÁRIO, que ele usou ( e os anteriores até usaram mal … !) em 2019 para ganhar 767M€, não é um SERVIÇO, não deve, também, ser pago, e com prémio de risco, devido às más aplicações que fazem ???
(desculpe-me se porventura estou a duplicar, pois tive de fazer um interregno, o escrito desapareceu e fique sem saber se seguiu
Boa tarde, Sr. Pedro Andersson!
Sigo, há já uns tempos, todas as duas publicaçoes/informação, assim como todos os seus videos, sempre com bastante interesse.
Sou portadora de Esclerose Multipla e possuo uma Junta Medica que me atribui uma incapacidade de 60%, portanto tenho alguns “direitos”.
No entanto, eu possuo uma Conta Bancária no Banco CTT, em que utilizo a Conta à Ordem e também a Conta Poupança Livre, na qual eu coloco dinheiro que não utilizei e/ou sei que não irei utilizar e a cada 3 meses recebo juros, já q essa é uma conta equiparada a uma conta a prazo.
E como possuo um grau de incapacidade igual ou superior a 60%, não deverei ser taxada pelos juros que a cada 3 meses recebo, mas infelizmente sou.
Já me dirigi vezes sem conta ao balcão do Banco (sendo que algumas vezes, até, saio do Banco e vou até à AT), mas todas as vezes que recebo juros dessa Conta Poupança Livre, de seguida é retirada uma quantia de 28% que o Banco alega ser exigencia da AT e, a AT, diz-me que jamais iria exigir essa retirada, pois têm registada na minha página da AT o meu grau de incapacidade.
Mas que mais devo fazer, para que tal não mais aconteça? Ou será que a Conta Poupança Livre do Banco CTT ñ é equivalente/equiparada a uma conta a Prazo?
Muito obrigada,
Silvia Carmo.