Dicas para conduzir e poupar combustível

Escrito por Pedro Andersson

12.08.19

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8 min de leitura

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Conduzir e poupar ao mesmo tempo

Há reportagens que me mudaram enquanto consumidor. Esta foi uma delas.

E esta semana, por causa da greve dos combustíveis, voltei a lembrar-me dela. Se precisa gastar o menos possível em combustível fazendo o mesmo percurso leia este artigo e reveja a reportagem (foi feita em 2016). Já que só vai ter 15 litros de cada vez, use-os da maneira mais eficiente possível.

Nunca me considerei bom condutor nem percebo nada de carros. Que me desculpem os para quem estas dicas são óbvias. Para mim, muitas delas (ao ver a minha condução representada num gráfico absurdo) foram uma novidade que alterou daqui para a frente a minha maneira de conduzir.

Espero que pelo menos uma das dicas seja importante para si para melhorar a sua condução. Claro que se estiver atrasado para um compromisso lá vão as dicas todas ao ar, mas pelo menos sei conscientemente o que estou a gastar.

Poupar a conduzir – É possível?

Logo após a reportagem sobre este tema ter sido emitida na SIC, um colega disse-me no corredor: “Conduzo há 20 anos e não sabia que andava a conduzir tão mal…”. Não é conduzir mal no sentido da segurança ou do civismo. É no sentido puramente económico.

Para uma reportagem do “Contas-poupança”, frequentei um curso de condução eco-eficiente. Esta formação normalmente é para empresas e motoristas profissionais, mas as dicas servem, obviamente, para todos.

Aprendi imenso. Verifiquei, em primeiro lugar, que nunca ninguém me ensinou nas aulas de condução (nos anos 90) a conduzir de forma “económica”. Não havia essa preocupação. Hoje, com a questão ecológica e o preço dos combustíveis, faz todo o sentido conduzir de forma a gastar o menos possível de combustível para chegar ao mesmo sítio e mais ou menos à mesma hora. Eis o que aprendi.

A poupança está no seu pé

Conduzir com calma pode ajudá-lo a poupar centenas de euros por ano em combustíveis. Como?

Conduzi um carro cheio de sensores que registaram todos os meus gestos de condução, a caixa de velocidades, as rotações, a velocidade, etc.

Primeira conclusão: ao longo destes últimos 25 anos, tenho gasto – sempre que meto a primeira – cerca de 90 litros/100 km. Uma brutalidade. Sempre “estiquei” a primeira antes de meter a segunda velocidade e assim sucessivamente. Eu sei que é óbvio, mas ver isto num gráfico abre os nossos olhos. Nunca mais vou esquecer aqueles riscos pretos quase a chegar aos 100 litros de consumo imediato.

Agora, o mais extraordinário (para mim, que não percebo nada de carros): Não acelerar em primeira quando arranco. É passar do oitenta, não para o 8, mas para o ZERO. O carro avança um bocadinho e meto logo a segunda. Resulta! Apenas em carros a diesel, porque em carros a gasolina é mais complicado. Só aqui já ganhei o dia.

Mudança antes das 2.000 rotações

Segunda dica importante: meter a velocidade seguinte sempre antes das 2 mil rotações (desde que a inclinação do terreno permita, claro).

Em muitas situações, carrego no acelerador a fundo ou quase. Percebi que para manter uma determinada velocidade muitas vezes basta dar pequenos toques suaves no acelerador. A diferença no consumo é abismal. Acelerar a fundo é como “abrir uma torneira gigante para encher um copo de água”, explicou-me o formador António Macedo.

Assim que vir uma fila de trânsito, tire imediatamente o pé do acelerador. Se fizer isso, muitas vezes acontece que quando chegar ao fim da fila ela já está a andar outra vez. Desta forma poupa todo o percurso de aceleração a partir do zero, que é o mais “caro”. Se acelerar ainda com alguma velocidade, em segunda ou terceira para recuperar velocidade, sai mais “barato”.

Esqueça o “Ponto morto”

Aprendi também que descer em “ponto morto” não só não é seguro como não poupa nada, pelo contrário. Os carros mais recentes têm um sistema que corta a alimentação de combustível sempre que deteta que o motor está acima das 1.100 rotações e que tirou o pé do acelerador. Gasta zero nas descidas ou em terrenos planos em que consegue manter a velocidade. Eu pensava que, como estava por exemplo a 3 mil rotações, estava a gastar imenso. Errado.

Se o seu carro tem computador de bordo, coloque na opção ver “consumo instantâneo” e vai perceber que todas estas dicas têm lógica. E vai começar a conduzir como se fosse um jogo em que ganha quem poupa mais para fazer os mesmos quilómetros.

Outra dica útil para mim foi perceber que não só posso como devo mudar de segunda diretamente para quinta ou sexta. Nas aulas de condução ensinaram-me que tinha de usar a sequência das velocidades. Ao olhar para os gráficos compreendi que posso poupar bastante por fazer isto desde que o percurso permita.

Não tenha pressa nas filas

Nas horas de ponta, pode poupar metade do combustível simplesmente por engatar a primeira ou a segunda e deixar o carro ir sem se preocupar com os carros atrás ou se vão meter-se à sua frente. Dois carros semelhantes (com os tais sensores) na Ponte 25 de Abril fizeram o teste. Um, sempre colado ao da frente, gastou 20 litros aos 100  para fazer 7 km. O outro engatou a primeira e foi andando. Só gastou 9 l/100 km. E chegaram lá à frente ao mesmo tempo com uma diferença de 4 ou 5 carros. É uma questão de mentalidade.

Nas descidas, se arrancar em segunda, também poupa. Pode perfeitamente andar em 5ª ou 6ª a 50 ou 60 km/hora. Eu pensava que era só nas autoestradas, a velocidades altas.

Depois de aprender estas dicas, repeti exatamente o mesmo percurso na zona de Sintra. Na segunda volta, gastei menos 1,7 litros aos 100. Uma poupança de 20% no consumo de combustível.  Feitas as contas, equivale a um desconto de 25 cêntimos por litro que dá a si próprio. 5 dos 17 km do percurso foram feitos com consumo zero, aplicando estas dicas. Ou seja, 30% da distância foi de “graça”.

90 ou 110 km/h

Mais dicas. A velocidade constante mais económica é 90 km por hora e a seguir, em auto-estrada, são os 110 km por hora. Sempre que andar acima disso está a pagar cara a velocidade. E passe a desacelerar em vez de travar, sempre que possível. Aprendi também que é possível estacionar e  sair do estacionamento nem tocar uma única vez no acelerador. Só usando a embraiagem.

Voltando a analisar os gráficos da minha própria condução, a conclusão é que se passar a conduzir assim e fizer 10 mil km por ano vou poupar 195 euros. Na prática estou a oferecer a mim próprio 4 depósitos de combustível por ano. Quando pegar hoje no carro, pense nisto.

Podem rever a reportagem AQUI:

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca/2016-11-10-Como-poupar-combustivel-enquanto-se-conduz

Pode poupar o equivalente a 0,25 € por litro

Não é nenhuma excitação conduzir assim de forma económica. É mais divertido fazer de conta que sou piloto de Fórmula 1. Mas há aqui dicas que fazem todo o sentido e medindo de facto os resultados há coisas que são óbvias, como por exemplo o nosso comportamento nas filas de trânsito. Pode poupar mais de metade do combustível, e chega lá ao mesmo tempo!

Conhecem mais dicas para além destas?

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Como já sei que alguns vão perguntar, este curso é feito para empresas, não para particulares. Na altura, foi uma excepção para a SIC no âmbito da reportagem. A ideia foi partilhar as dicas que aprendemos e não a existência do curso. Caso queiram fazer o curso a nível particular terão de contactar esta empresa ou outra que façam estes cursos. Eu não tenho detalhes sobre isso. Basta pesquisarem “formação condução” no Google e falarem com a empresa que quiserem.




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17 Comentários

  1. Vitor Madeira

    Mesmo muito bom.

    Aprendi boa parte destas sugestões com o meu instrutor de condução em 1992, pois foi a primeira vez que conduzi um carro a gasóleo (já havia conduzido o carro a gasolina da minha mãe, eheh) e acabei por conseguir aproveitar para aprender algumas coisas um pouco mais avançadas.

    Acho que a principal sugestão que o instrutor me indicou na altura foi a de que se torna necessário saber usar muito bem a embraiagem de forma a não deixarmos o disco gastar-se prematuramente, porque caso contrário, só em mão de obra lá se vai boa parte da poupança.

    No entanto, a sua sugestão de fazer descidas usando o motor com uma mudança engrenada é provavelmente das mais básicas mas também mais das mais fáceis e mais importantes para se obter poupança e segurança ao mesmo tempo.

    Muito bom mesmo. Obrigado.

    Responder
  2. Ricardo Gomes

    Boas dicas.
    Algumas não tinha noção.
    Mas eu como tenho uma condução segura e calma (sou um intermédio entre os muito lentos e os rapidos) sou apologista do ponto morto e deixar engatada a 4ª ou 3ª numa estrada com inclinação ingreme. Eu uso muito o ponto morto em estrada plana e já fiz os cálculos que permitiram-me saber que neste novo modo de condução que já o faço há uns 2 anos, permite-me poupar 15 a 20€ de gasolina por “mês”. Eu gastava X e passei a gastar Y. O percurso é sempre o mesmo, casa-trabalho e vice versa.
    É fantástico. Mas muita atenção. Esta situação só deve ser feita por condutores muito prudentes.

    Responder
  3. A. Sousa

    Excelente.
    Eu acrescentaria um ponto e equacionaria outro.
    Para mim, um dos aspetos fundamentais no consumo é não travar. Quando travamos estamos a desperdiçar energia potencial, que vem quase sempre de combustível consumido. É claro que isso deixa de ser tão evidente com a nova geração de carros com recuperação de energia, mas também aí se aplica. A ideia é fazer tipo Porto-Lisboa sem travar… Já o fiz umas dezenas de vezes 🙂 Em cidade é mais complexo, pois arriscamo-nos a ouvir demasiadas apitadelas, mas dá gozo ir a 20 à hora, passarem por nós a 60, e depois ao chegar ao semáforo passar à frente. Aí não apitam, arrancam até aos 80, para serem ultrapassados no semáforo seguinte…
    Quanto ao “ponto morto” não posso concordar com “não poupa nada, pelo contrário”. Há várias situações em que andar “desengatado” melhora os consumos e outros não. Referi alguns aqui: http://www.pouparmelhor.com/praticas/engatado-vs-ponto-morto/

    Em qualquer caso, devemos sempre priveligiar a segurança em primeiro lugar. E em segundo, a mecânica do carro. Não vale a pena andar a “inventar”, para depois ter que levar o carro à oficina e pagar uma pipa de massa… Quase sempre, só depois, o consumo.

    Responder
    • Pedro Andersson

      Grande abraço António. Ja estava com saudades vossas e do poupar melhor 🙂

      Responder
    • Vitor Madeira

      Muito obrigado por esta resposta A. Sousa.

      Responder
  4. Rui Marques

    Deixo agora aqui uma questão: e sobre o cruise control?
    Faço várias vezes a A23 e A1 de Castelo Branco a Lisboa e vice-versa, em cruise control (116km/h).
    E quando o trânsito o permite, não chego a tocar no pedal do travão, apenas na aproximação do pórtico da portagem.
    Confesso que não fiz as contas, mas penso que se consegue poupar alguma coisa.

    Responder
    • Vitor Madeira

      Essa funcionalidade não tem a economia de combustível como objetivo principal, mas antes a manutenção da velocidade constante, quer esteja a subir, a descer ou a conduzir em terreno plano.

      Assim, o que se conclui? Conclui-se que ao fazer subidas irá gastar mais do que provavelmente desejaria gastar, pois o sistema “preocupa-se” em manter a velocidade definida e não em poupar combustível. Não poupará combustível ao manter essa velocidade nas subidas. Seria preferível fazer as subidas um pouco mais lentamente, mas com menos aceleração para poder poupar combustível.

      Já em terreno plano, provavelmente estará a consumir dentro da normalidade (sabendo no entanto que, poderia gastar menos de estivesse abaixo dos 90 ou 100 Km/h)

      Quando faz descidas, provavelmente, poderá dizer-se que estará a poupar algum combustível.

      Mas o essencial a reter, tal como o Pedro referiu no seu texto, é manter as rotações do motor o mais baixo possível, claro está, para a velocidade desejada. Usar marchas altas (5ª / 6ª velocidade) e pouca aceleração / rotação no motor.

      Responder
  5. Teejay

    Algumas das dicas, como passar de 2a para 5a ou 6a, arrancar em 2a ou andar em 5a ou 6a a 60/h vão poupar imenso combustível mas garantir avarias muito mais caras, como transmissão e outras. Boa sorte!

    Responder
  6. Pedro Trindade

    Para quem desejar poupar ainda mais, o melhor mesmo é comprar um veiculo elétrico, desde que o fiz passei a gastar zero em combustível, e apenas pago portagens. E desengane-se quem acha que é um carro elétrico representa um investimento inicial muito elevado, existem carros destes para todas as carteiras. Por exemplo um Renault Zoe usado de 2015 consegue-se adquirir com preços a rondar os 7 mil euros. A partir dai é sempre a poupar, tanto em combustível, como na oficina. É apenas uma questão de saber procurar. Fica a dica.

    Responder
    • Vitor Madeira

      E quando as baterias já não aceitarem mais carga?
      Compensará o investimento necessário para as trocar, considerando que em segunda mão terão (ainda) menos vida útil?

      Responder
      • Frederico

        Isso das baterias não aceitarem mais carga é apenas mais 1 dos muitos mitos urbanos.
        As baterias vão continuar a aceitar carga durante muitos e muitos anos (dependendo sempre do cuidado que se tem com elas). As baterias não se estragam ao fim de 10 nem de 20 anos, perdem é alguma capacidade (em vez de fazer 250km fazem só 200, 180, 150..depende, MAS FAZEM!!). No meu caso, tenho uma poupança de 1500€ por ano só no combustível…se juntar mais a poupança do imposto de selo e das manutenções, ainda maior é a poupança.
        Por isso, mesmo que ao fim de alguns anos tivesse que trocar as baterias (p. ex. 8 anos x 1.500€ = 12.000€), vou ficar sempre a ganhar. Nenhuma bateria custa 12.000€.
        É uma questão de fazer as contas e de ver as necessidades de cada um.
        Mas que os elétricos são incomparavelmente mais económicos, isso são!

        Responder
      • Pedro Trindade

        Ao contrário do que se possa pensar, as baterias de um veiculo eléctrico duram bem mais do que as baterias de um telemóvel , por exemplo. Isso é apenas mais um “mito” lançado pelas empresas que vão perder muito dinheiro com a manutenção dos veículos caso toda a gente mude para carros eléctricos. É expectável que a vida útil da bateria seja maior que a do carro, porque se fosse necessário trocar as baterias mais valia trocar de carro. Tenho visto no caso do meu carro uma degradação na ordem dos 1% por ano, penso que ao fim de 10 anos no pior dos casos terei degradação entre 5 a 10%. Portanto é tirar 10% a uma autonomia perto dos 400 kms, por isso não existe motivo para grandes preocupações.

        Responder
    • Luís Gonçalves

      Onde é posso comprar um desses Zoe’s a “7 mil euros” sem pagar mais de 50 euros de aluguer por mês das baterias?….

      Responder
  7. Jorge

    Se querem poupar combustível comprem veiculo eléctrico, poupança 100% garantida.

    Responder
  8. José Lopes

    Outra coisa que se pode fazer para poupar combustível é ter os pneus bem cheios, embora tê-los demasiado cheios possa diminuir a segurança pois podem não agarrar tão bem.

    Responder

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