Obrigado (mais uma vez)
A reportagem desta quarta-feira do Contas-poupança sobre a possibilidade de usar o seu seguro do carro quando está no estrangeiro (mesmo que não leve o seu carro) foi a notícia mais vista de todos os canais nos minutos em que foi emitida. Obrigado. Foram mais de 1 milhão e 100 mil pessoas que perceberam que estão a pagar por um seguro que não faziam ideia de que podiam utilizar. Quase 1 em cada 4 portugueses viram esta reportagem.
Mas como é que sei se tenho direito?
Recebi dezenas de mensagens de espectadores a agradecer a reportagem. Alguns passaram por problemas de saúde (ou familiares) no passado e tiveram de pagar tudo do bolso deles porque não faziam ideia de que o seguro pagava essas despesas. Agora já sabem.
Mas também recebi mensagens de espectadores que foram ler a apólice e reclamaram que não dizia lá nada disso. Pois. Tem de saber o que contratou. Os seguros mais baratos têm tantas exceções e limites que provavelmente não tem mesmo direito a essa Assistência em viagem. Mas aí é simples. Agora que já sabe é só ligar para o seu mediador de seguros e pedir um seguro melhor na próxima anuidade pelo mesmo dinheiro.
Fui ver
Eu tive curiosidade em ver o que dizia o meu seguro. Fui aos arquivos e verifiquei que tenho afinal muito mais coberturas do que pensava. Sabendo isto, é claro que as vou usar quando precisar (as seguradoras não devem ter gostado nada que as pessoas saibam tanto). Aliás, vários espectadores disseram-me que falaram com os mediadores quando precisaram e que lhes disseram que não havia nada disso. Descobriram agora que afinal podiam. Nem o mediador se lembrou do seguro de Assistência em Viagem do carro. Só se lembraram do seguro de Viagem propriamente dito.
Em sua casa, nos seus arquivos, deve ter um livrinho como este.
Lá dentro tem um capítulo longuíssimo sobre a Assistência em viagem. São várias páginas. Não tirei foto a todas.
Depois, no final, tem as condições particulares e as exceções. Tem os valores que o seguro cobre em cada categoria. Por exemplo, descobri que se me roubarem no estrangeiro, a seguradora manda-me dinheiro (1.000 euros) para eu me desenvencilhar mas depois tenho de os devolver quando regressar a Portugal. E que me ajudam a encontrar as malas perdidas se isso acontecer. Tenho uma lista enorme de serviços que são obrigados a me prestar para me dar assistência em viagem.
E melhor. Aplica-se a qualquer pessoa que viva comigo em casa mesmo que eu não tenha ido com eles (filhos, marido, mulher ou pais, avós). As coisas que descobrimos quando nos dispomos a ler.
Fiquei extremamente contente com as reações a esta reportagem. De facto, é um gosto sentir que o jornalismo pode ser útil para as pessoas. Garante-me que a missão do jornalismo não está perdida, pelo contrário. Parece uma coisa simples, mas acreditem que estas informações podem um dia fazer a diferença na vida das pessoas. Conhecer os nossos direitos enquanto consumidores é o primeiro passo para termos uma vida (um pouco) melhor.
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Bom dia, Sr. Pedro Andersson, tiro-lhe o meu chapéu! pois não há palavras para lhe agradecer!!!!
Bom dia,
Deixe-me apenas dizer-lhe isto:
Está a fazer o melhor que o jornalismo pode fazer pelo público. Está a informar, com informações verdadeiro úteis, cumprindo a missão pela qual o jornalismo foi criado!
Bem haja, deste seu leitor sempre atento às suas intervenções.
Tantos prémios e reconhecimentos para tantas categorias profissionais e etc. e tais, mas para quem realmente coloca as coisas em termos percetíveis pelo povo, isso já é mais difícil.
Pois quanto a mim, merece o prémio de reconhecimento universal pela forma como ajuda os portugueses ou toda a gente que não sendo portuguesa mas vive neste país, a conseguir obter um pouco mais daquilo que a normalidade nos reserva.
MUITO obrigado mesmo.
Excelente serviço público e jornalístico!
Muito obrigada.
Mais uma excelente reportagem.
Muitos parabéns Pedro e equipa.
Bom dia.
Muito obrigado pela partilha, deste e de todos os outros artigos!