Mais 20.000 euros de poupança
Estas mensagens, como devem imaginar, fazem-nos sentir que vale a pena o que estamos a fazer. São coisas tão simples e que, apesar de darem algum trabalho, fazem de facto a diferença na nossa vida e na nossa carteira.
Mais um seguro de vida negociado
Recebi esta mensagem de uma leitora/espectadora:
Olá, boa tarde.
Hoje estive no meu banco onde negociei o prémio do seguro de vida (associado ao crédito habitação). Informei que tinha feito várias simulações noutras seguradores e que os valores encontrados eram mais baixos. A gestora de conta contactou a Fidelidade à nossa frente para questionar a margem que existia ao nosso pedido (pedimos para manter as condições que tínhamos – ITP- seguro de vida mais abrangente).
Rapidamente, foi-nos apresentado um valor que ia ao encontro das nossas simulações: passamos de 128 para 85 euros. Na simulação do impacto da alteração do prémio, chegamos à conclusão que poupamos cerca de 20 000 euros até ao final do empréstimo (24 anos) nas condições atuais. Quando a Euribor subir, esse impacto será, certamente, maior.
Foi-nos aconselhado pedir novas revisões do prémio no futuro, uma vez que existirá, eventualmente, margem. Quero acrescentar que o seguro vida na Fidelidade foi uma condição para o spread negociado.
E a amortização? Vale a pena?
É daquelas questões que têm sempre várias respostas. Há quem ache que vale a pena e quem ache que não. Eu próprio estou a fazer as contas, uma vez que amortizei uma pequena parte do meu Crédito à Habitação pela primeira vez no ano passado. Fiz um plano de amortizações até ao fim do meu crédito e vou tentar acompanhá-lo e partilharei convosco os resultados assim que os tiver. A nossa espectadora tem estado a fazer isso:
Em relação às amortizações, habitualmente amortizamos cerca de 2.000 euros por ano. Dos 6 000 euros já amortizados, calculamos uma poupança de 3500 euros (relativos aos juros e ao seguro de vida). Se formos amortizando 2.000 euros cada ano, reduzimos o tempo de 24 para 22 anos e poupamos cerca de 20 000 euros (juros+seguro vida), considerando a Euribor a 1% ao longo do tempo, (na prática, deverá ser superior, o que representa uma poupança maior).
Espero que este testemunho seja útil, da mesma forma que foi o artigo publicado pelo Pedro Andersson. O seu trabalho de pesquisa está a ter repercussões na vida de várias pessoas. Por isso, só tenho a agradecer-lhe pela sua dedicação.
Obrigado eu por se darem ao trabalho de me enviar estas mensagens. É motivador perceber que as dicas que damos são úteis na vida de quem nos segue.
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Olá, boa tarde, Pedro,
agradeço o destaque do meu comentário.
Só queria acrescentar o seguinte: o facto de se colocar ao mesmo nível que nós, simples mortais, permite haver uma maior identificação às situações do dia-a-dia. Estamos todos à procura das melhores formas de poupanças.
Olá Pedro,
Bem sei que as amortizações de capital no empréstimo acabam por obter alguma margem ao fim de alguns anos. Contudo julgo ser pertinente este meu pensamento: se forem efetuando amortizações podem não ter “um pé de meia” para a compra de um carro. Nessa situação se recorrerem ao crédito acaba por ter juros muito mais altos que os do crédito à habitação e… lá se foi a poupança.
Neste momento tenho um spreed de 0,4% e ao nível a que estão os juros (euribor negativa) prefiro colocar o dinheiro de parte para quando precisar para um carro novo.
Fica a minha humilde visão.
Parabéns pelo excelente trabalho.
Olá. Faz todo o sentido, desde que ponha o dinheiro de lado. O que vejo é que as pessoas gastam a poupança. Assim nem uma coisa nem outra. Mas cada um sabe de si :). Nada contra.
Que testemunho totalmente fora de série.
Pedro Andersson, espero bem que a sua entidade patronal se recorde de si e do serviço que tem andado a fazer em prol de uma vasta camada de cidadãos deste país.
Bem haja (e claro, um agradecimento muito especial também à Valéria)