Por curiosidade, andei durante bastante tempo a “testar” os leilões da Autoridade Tributária. Tem casas, carros, barcos, mobílias, computadores, e tudo o que possa imaginar.

Como sabem, testo sempre as reportagens antes de as fazer. Acabei de licitar (fui agora buscá-lo) um hoverboard para o meu miúdo mais velho. A licitação mais alta (a minha) para este “brinquedo” foi de 28 euros. É usado e foi vendido tal como está. São as regras.

Se anda à procura de carro ou casa, pode encontrar excelentes negócios na Venda de Bens penhorados das Finanças. Mas é preciso conhecer bem as regras e os riscos. Se não sabe do que estou a falar ou se pensa que só vendem chaços velhos e casas a cair aos bocados, desengane-se. No Contas-poupança desta noite (no Jornal da Noite, na SIC) vou explicar-lhe como funcionam os leilões da Autoridade Tributária. 

Explico-lhe onde deve clicar para ver todos os bens em leilão, como deve licitar, as regras e os procedimentos para conseguir bons negócios. Não esteja à espera de (muitas) pechinchas porque cada vez mais pessoas conhecem este site até há alguns anos desconhecido.

Fomos mesmo VER os bens penhorados e mostramos-lhe o que descobrimos.

Carros

Por exemplo um Audi R8 como este foi vendido em leilão das Finanças por 35 mil euros. Grande negócio para quem o licitou.

Recheios de lojas

Mas tem muito mais para licitar. Por exemplo, tem aqui o recheio completo de uma loja de malas e sapatos. Muitas destas peças são de marcas de luxo e custam centenas de euros cada uma. Fizémos as contas e pelo preço base ficam a 16 euros cada mala e cada par de sapatos.

Casas

Uma vivenda em Leiria está abandonada há 6 anos, precisa de obras e uma pintura. Esteve em leilão por menos de 45 mil euros. Digo-lhe mais logo por quanto ficou para o vencedor do leilão. Mas tem muito por onde escolher. Pode passar a noite inteira a ver casas por todo o país (continente e ilhas).

Portanto, acho que vai haver muitas pessoas com curiosidade para ver a reportagem desta noite porque de facto pode encontrar aqui poupanças EXTRAORDINÁRIAS. Quem sabe até o negócio da sua vida.

Claro que não posso deixar de dizer uma palavra sobre a origem destes bens. São de pessoas normais, que se endividaram, por opção, por falta de informação, por terem sido burladas ou enganadas, etc. Não quero que pensem que é uma reportagem insensível.

Limito-me a apresentar-lhe uma alternativa de adquirir um bem que está disponível para quem o quiser comprar. O facto do bem ser vendido é uma oportunidade dessa pessoa saldar a sua dívida em relação às Finanças ou ao credor. Quando chegamos a esta fase é porque todas as outras falharam. Esse bem ser vendido ao melhor preço possível até pode ajudar essa pessoa a recuperar o seu equlíbrio financeiro.   

Conto consigo mais logo, no Jornal da Noite na SIC.

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