Governo e APEL chegam a acordo sobre manuais escolares
O Ministério da Educação acaba de anunciar que chegaram a acordo com as Editoras para mais quatro anos letivos sem aumento de preços. As atualizações vão ser apenas em função da taxa de inflação. Não deixa de ser uma boa notícia para nós, que temos filhos na escola.
E os livros gratuitos?
O Governo apostou também numa solução inovadora para os manuais abrangidos pela gratuitidade (1.º a 6.º anos de escolaridades), avançando-se para o desenvolvimento e generalização da desmaterialização dos diversos recursos educativos, prevista na Lei nº 72/2017, aprovada pela Assembleia da República.
Assim, diz o governo, já a partir de Setembro, todos os alunos das escolas públicas dos 1.º e 2.º ciclos terão acesso a um novo conjunto de recursos didáticos, que passa pela existência de uma licença digital para acesso a recursos digitais educativos, para além dos livros em papel.
Esta convenção, acrescenta o Ministério da Educação, está fundada numa relação equilibrada – suportada na implementação da política de gratuitidade e reutilização – protegendo, prioritariamente, os direitos das famílias, quer por via do não agravamento dos preços, quer no que diz respeito à generalização do acesso a recursos digitais que facilitam as aprendizagens e o desenvolvimento de competências inscritas no Perfil dos Alunos.
(Atualização)
No artigo inicial tinha dito que a ideia era os cadernos com exercícios serem digitais para que não se colocasse a questão da reutilização dos manuais escolares. Foi o que entendi do comunicado do Ministério da Educação. Depois de ter sido contactado por uma editora fiquei com algumas dúvidas sobre isto. Portanto, vou ter de recolher mais informação e direi assim que puder mais sobre como vai ser exatamente no novo ano letivo. Para já só tenho o comunicado do governo que vos transmiti.
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O resultado é fácil de adivinhar: poupa o estado, ganham as editoras e pagam as famílias. Vou contar com um acréscimo de despesa para a impressão de todos esses livros digitais.
Decreto-Lei n.º 72/2017, de 21 de junho, que estabelece incentivos à contratação de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração e de muito longa duração, nada do De. Lei fala sobre manuais escolares.
Não concordo com a ideia, pois assim dessa forma tudo complica os à pessoas que não podem de todo comprar compotadores, que nem sequer net têm em casa, e acho muito máis complicado, muitos vão ficar a ganhar com este método se for avante, menos nós pais.
Lamentável