Marcava 72.000 Km, mas tinha 221.000 Km
Acabei de receber esta mensagem de um espectador:
Hoje mesmo evitei uma compra de um Mégane de 2013 com 72.000km, que após pedir o VIN, confirmei no autoDNA que em Junho tinha 221.000km e muitas marcas de mau uso. Considero esta reportagem e esta possibilidade de abrir os olhos para muita gente normal, um primeiro passo, o importante primeiro passo para se começar a descobrir mais e partilhar mais informação até que estes maus exemplos sejam apenas uma ínfima parte do negócio auto.
Agora é importante, mesmo por parte do governo, criar medidas para evitar que isto aconteça, e medidas, como um utilizador mencionou, tornem o negócio automóvel competitivo e honesto para que não haja tanta tentação de martelar os Kms ou enganar os clientes finais, seja de que forma for.
Fico muito contente por a reportagem ter sido útil para sermos menos enganados na compra de carros usados, sejam nacionais, sejam importados.
Se não sabe do que estamos a falar pode rever a reportagem AQUI neste link.
https://contaspoupanca.pt/search/s?s=casos+martelados
Estou a preparar a continuação da reportagem com mais detalhes que consegui recolher entretanto.
Ajudam-me?
Preciso de um caso de alguém que evitou uma compra “enganada” por causa da reportagem e de outro que depois de descobrir a burla devolveu o carro e teve o reembolso do dinheiro ou que renegociou o valor ou trocaram-lhe o carro. E que estejam disponíveis para me dar um entrevista, claro. Obrigado.
Não percebo porque razão os nossos governantes e/ou organismos ligados ao sector automóvel, não obrigam os comerciantes (empresariais ou não) a considerar o VIN como documento obrigatório aquando venda de viaturas usadas…
Antes do Pedro, expor este assunto, já eu o tinha feito num grupo, que por ai há, de venda de carros. O que me valeu a exclusão do mesmo. Tudo porque alertei para este assunto. Tinha pedido esse documento via oneline ao IMTT. Contudo depois de ter falado acerca disto com um amigo, o mesmo acabou por me “calar” afirmando que é mesmo possível fazer isto, frequentemente, e sem se ser descoberto. Fiquei perplexa…. até que o mesmo me diz:
– Imagina que, tens um carro que fez durante o Ano (ex: 3o oooKms), e como já tinhas 120m, feitos, não queres que o mesmo fique com (exe: 150M), antes de levares o mesmo à inspecção, pedes que te tirem 25M Kms, fcando o mesmo apenas com 125M Kms!
Fiquei calada e a pensar, pois….. há sempre maneira de passar rasteiras. Ou seja, quem age de má fé, vai poder sempre fazê-lo……, realmente pensam em tudo….
Sim. Mas ao menos abrimos os olhos. Faz toda a diferença.
Depois da reportagem do Contas Poupança só é engando quem quer e já reparei que houve algum impacto nos sites de vendas de usados. Agora já aparecem mais carros com a matrícula visível (já não a tapam com chapa branca ou com a chapa do nome do stand) e alguns agora até metem fotos do livro de revisões do carro ao longo dos anos. De qualquer forma, deveria ser obrigatório a apresentação do registo de inspecções para que o comprador pudesse verificar a kilometragem do veiculo. Além disso, os sites de venda de usados não deveriam permitir a postagem de anúncios sem a indicação clara da matrícula e do VIN do veiculo.
Boa noite.
Parabéns pela ousadia de tratar deste assunto.
É pena estes habilidosos não serem castigados pela lei.
Não há qq coisa prevista na lei sobre isto?
A mim já me aconteceu foi, tenho um land-rover, durante o tempo de estadia numa oficina de um mecânico o carro ter percorrido 1.100 kms. Descobri isso na IPO.
Ui! Isso é que é um test drive…
Adorei a reportagem. Estou a pensar em comprar um carro usado e importado, então fui pesquisar na internet a sua reportagem, pois vi na tv e quis relembrar a melhor maneira de saber se este carro tem alguma ilegalidade. Vou então usar um dos sites que deixou indicados.
Obrigada por ajudar quem está completamente ‘a leste’ sobre estes assuntos.
Desconfio que o carro que tive a anteriormente tinha os km marteladas, mas como nunca o consegui provar, decidir livrar-me dele porque dava problemas constantemente. Dei à troca do meu carro novo. É viável fazer reclamação e pedir uma indemnização, tendo em conta que o carro já não está em minha posse?
Ola Joana. Duvido que faça sentido pedir uma indemnização com base numa desconfiança. Tem de ter provas.