Esclarecimento – Alternativas para vender a minha casa

Escrito por Pedro Andersson

18.01.18

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3 min de leitura

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Esclarecimento

Podem criticar-me o quanto quiserem enquanto jornalista. Podem e devem criticar o meu trabalho. Não tenho nenhum problema com isso.O meu trabalho é do mais público que há. Sujeito-me a isso. Faz parte da minha profissão.

Das centenas de reações que recebi, confesso que tive dificuldade em ler algumas até ao fim. Aliás, eram tantas que não consegui ler todas. Sinto que atingi profundamente uma classe de profissionais num ponto sensível. Já darei a minha opinião sobre o assunto. Mas antes quero defender a minha entrevistada.

A Tânia Pitaça, que fez o favor de me dar a entrevista como caso de alguém que vendeu a casa sozinha com sucesso, está a ser usada por alguns agentes imobiliários como arma de arremesso nos seus argumentos contra a reportagem. Como ela trabalha numa empresa que gere imóveis consideram que cometi um erro de casting e que uma pessoa “normal” fora do circuito dos imóveis não o conseguiria fazer.

A Tânia trabalha numa empresa de trata de rendas e de imóveis, no setor da contabilidade. Ela não é mediadora imobiliária. Alguém que faz contabilidade para uma oficina não é mecânico. A Tânia pode ter a profissão que entender. É uma cidadã que fez o que qualquer pessoa pode fazer. Ela podia ser costureira, chef de cozinha ou Doutorada em Física Quântica. Na fase de produção, encontrei mais casos de pessoas que fizeram o mesmo e que tinham outras profissões. Não as entrevistei por uma questão de agenda incompatível.

Se voltarem ao Facebook vão ver no meio dos vossos comentários dezenas de pessoas que falaram das suas experiências ao vender também a casa sem ajuda. E não me interessa a profissão delas. Isso é irrelevante. Ou fazem ou não fazem. Ou correu bem ou correu mal.

Podem deixar a Tânia em paz, por favor, e atacarem-me como quiserem. Só tenho a agradecer à Tãnia por me ter falado da experiência dela que pode ser útil a quem entender experimentar fazer o mesmo. Esta reportagem não é contra ninguém. Espero que respeitem isso.

Volto a repetir que ao falar de opções não estou a defender o fim de nenhuma profissão. A vossa profissão é útil e digna como qualquer outra. O que sinto enquanto cidadão e jornalista é que se eu quiser vender a minha casa não tenho informação suficiente para decidir em consciência se quero recorrer ou não a um mediador. Coloquei-me na pele de quem não percebe nada do assunto e fui à procura de respostas. E as respostas foram aquelas que encontrei e partilhei na reportagem.

A partir daí cada um opta se quer recorrer a um mediador ou não.

Se eu quiser vender o meu carro também opto se o quero vender sozinho ou se quero recorrer a um stand. Com todos os riscos e vantagens que isso me coloca.

Falam em difamação. Mas eu denegri de alguma forma a vossa profissão? Reforcei várias vezes ao longo da reportagem que vocês são quem conhece melhor o mercado, que vocês são quem tem os melhores contactos de interessados em casas. Vocês são os profissionais e têm todo o direito a serem remunerados por isso.

Se eu não quiser recorrer a um profissional para vender uma casa é uma opção igualmente válida. Caso não queira, expliquei o que pode fazer com garantias legais também com outros profissionais. Alternativas.

Sinceramente, lamento que tenham interpretado a reportagem como uma tentativa de ataque à vossa profissão. Falei de alternativas. Vocês existem e são bons e são pagos por isso. Se tivesse dito que estavam a fazer alguma coisa ilegal (ou do género) teria de fazer o contraditório. Não fiz isso, não acusei o setor de nada. Mas também há outras formas de vender uma casa. E sei que muitas pessoas precisavam desta informação. Só isso.

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45 Comentários

  1. JB

    …todos sabemos quem rouba a quem e o portuguesinho sabe muito bem cair no conto do vigário: o que pode parecer barato às vezes sai caro, mas suponho que um indivíduo esclarecido pode muito bem fazer as coisas sozinho sem a ajuda das imobiliárias. Que ultimamente foi a maior descoberta… a seguir ao ouro amarelo!

    Responder
  2. silvia

    Boa tarde , vou falar um pouco do meu caso … Estou na fase de compra de um imóvel sem recurso a imobiliária , a única diferença que sinto é que tenho ser eu de tratar de todo o processo ( desde procurar o melhor banco , oferta, etc) mas vejo isto como um ponto positivo sei do que estou a tratar , tenho mais conhecimento do que tenho de comparar ofertas , spreads etc… Nao vejo nenhum ponto negativo na sua reportagem … So recorre à agências quem quer 🙂 Dou os parabéns pelo seu bom trabalho Sr Pedro Andersson.

    Responder
  3. Luis Reis

    Caro Pedro Andersson,

    Comprei a minha primeira casa em 2003, não recorri a imobiliária. Entretanto já comprei mais imóveis e tenho ajudado familiares nesse mesmo processo (sem lhes cobrar) para evitar esse custo que acredito ser desnecessário para a maioria dos cidadãos.

    Confesso que noto muito receio nos vendedores quando lhes digo que quero comprar determinado imóvel mas sem recorrer a imobiliária. Proponho sempre a divisão da poupança entre ambas as partes.

    Eu sou superintendente de construção civil e, antes de estar no ramo da construção, estive no ramo da restauração. Não tenho nenhum background no ramo imobiliário, mas tenho um background de educação para a poupança e procuro sempre educar-me financeiramente. É por isso que sigo o seu blog, facebook e vejo o “seu” programa.

    O processo é simples e implica, na prática, a dedicação de 3/4 dias para se tratar das documentações. Em 3/4 dias conseguir um ganho de 3/4 mil euros, é estupendo, pelo menos para mim!

    Aguente forte essas balas! Sempre que tocamos no mel, lá veem as abelhas!

    Como você disse e bem, os agentes imobiliários são as pessoas mais qualificadas e experientes no ramo. E até no momento de contratação de crédito junto de um banco, podem dar uma preciosa ajuda. Mas não são a última Coca-cola no deserto, há mais opções.

    Responder
    • Grace

      Muito bom o seu comentário Sr. Luis Reis.

      Só temos de aprender a poupar e aprender os procedimentos, só custa a primeira vez tratar de burocracias.

      Responder
  4. David

    Ao menos leia o seu texto antes de publicar. Como jornalista, é uma obrigação. Quem descuida na gramática já nem apetece entender o conteúdo. Mau jornalista!!

    Responder
    • Luis Reis

      Sr. David, suponho que vá criar a comissão de inquérito dos “Lesados da gramática”. A comunidade em geral, e eu em particular, agradecemos que critique algo com espírito construtivo, senão a crítica não trará valor algum.

      E, já que se meteu a jeito, reveja os seus comentários antes de os publicar, como comentador, é uma obrigação! Pois os seus descuidos na construção de frases sem sentido, retiram-lhe a autoridade de corrigir um aluno no pré-escolar; levando, inerentemente, ao desapreço pela sua opinião.

      Todos nós cometemos mais ou menos erros ortográficos. E se você não “sentiu” o nervosismo do Sr. Pedro Andersson ao escrever este texto, sinto pena de si, pois nem se apercebe que um jornalista é um ser humano. Um ser humano que está a receber críticas infundadas por ter mostrado uma opção que qualquer cidadão pode tomar no momento da venda de um imóvel. E, para piorar a situação, este excelente jornalista teve o extremo cuidado de referir ao longo de toda a reportagem e por diversas vezes que os mediadores e agencias de mediação são os mais competentes na área, quem melhor conhece os negócios e legislação!

      Antes de atirar uma pedra, certifique-se que o seu telhado não é de vidro…

      Responder
  5. Susana

    Comprei duas vezes casa sem recurso à agência e correu tudo bem. Informei-me nos serviços e na Internet e fiz tudo sem problema e de forma rápida.
    Também já tive várias experiências com imobiliárias e resultaram boas e más experiências.
    O que tenho notado, principalmente na procura de casa, é que há uns anos atrás havia um interesse genuíno dos agentes em ajudar a encontrarmos o que procurávamos, nestes últimos dois anos que procuro casa o que tenho visto e revisto é, em grande medida, um desinteresse absoluto, já que procuro casas abaixo do “meio milhão” e os agentes interessam-se mais pelos grandes negócios do que pelos de 100.000 ou 200.000.
    É a minha experiência. Não ponho de lado imobiliárias só porque sim, mas se puder vender e comprar por mim, faço-o. Seja um carro, seja uma casa, seja mobília em 2a mão. Claro que corro riscos de poder fazer uma na compra ou uma má venda, mas corro-os porque quero e ciente disso.

    Responder
  6. Rui Pereira

    E fazer um artigo sobre os países mais desenvolvidos onde só se pode efectuar transações imobiliárias recorrendo a agentes para não existir economia paralela? Aliás algo que com a nova lei estes negócios particulares vão desaparecer mais… esqueceram esse ponto.

    E para um próximo programa uma reportagem muito boa. Ir à biblioteca da Junta levantar livros (regra são 15 dias) e assim não temos de gastar dinheiros que vai para editores e escritores. A uma médias de 15/20 eur o livro, dá uma poupança boa para aqueles mais dedicados à cultura obviamente.

    Responder
      • Carlos Gonçalves

        Oh Pedro essa resposta teve um piquinho a azedo. Não está a ser coerente com as criticas que fez aos que o criticaram. E não lhe fica bem dizer que os outros tem medo de si. Já não parece ter idade para a fase bad boy.

        Seguindo a sua lógica que tem os seus méritos (nem tudo na reportagem é mau) vou esperar que youtubers lancem progressivamente uma oferta suficientemente variada com entre outros um equivalente do contas poupança.

        Depois cancelo a TV por cabo que assim como assim só dá na maioria programas de qualidade sofrivel e faço uma poupança bestial.

        O Pedro e os seus colegas (talvez excepto o Lourenço Medeiros que é o homem das tecnologias) vão na esmagadora maioria para o desemprego e todo o país evolui pelo menos num indicador chamado taxa de desemprego.

        Mas como você é bem relacionado junto dos solicitadores talvez arranje qualquer coisita por lá. Os outros coitados… da maneira que isto está talvez não tenham tanta sorte.

        Não lhe ocorreu entrevistar nenhum profissional do sector? Saber que o cliente só paga comissões se o serviço for efectivamente prestado e não é necessariamente impeditivo de vender pelos seus próprios meios?

        Ou seja… explicar que podem ter o melhor de dois mundos pois podem vender a sua casa na mesma pelos seus meios e ter alguém que a expensas próprias – sim pois as horas de trabalho o combustivel as portagens os estacionamentos os seguros manutenções impostos e custos de aquisição da viatura para trabalhar não são de borla pois nem todos tem carro para serviço como imagino o Pedro tenha – trabalha para essa venda gratuitamente para o cliente só recebendo se a concretizar?

        A única ressalva que faço aqui é para os incautos que vão na cantiga das exclusividades esses sim ficam reféns das poderosas redes imobiliárias e esse sim era um bom alerta que poderia dar. Algo com valor que lhe escapou.

        Deixo uma sugestão para um próximo programa. Um sobre as linhas de valor acrescentado de canais como o seu para sacar dinheiro aos velhotes durante o dia inteiro. Que tanto impacta no orçamento dos que mais precisam e menos informados são.

        E não… não sou profissional do ramo. Já comprei e vendi casas minhas com e sem recurso a agência. Só não gosto que me tentem por a comer gelados com a testa e ver assassinar de sorriso nos lábios toda uma classe profissional que tanto quanto percebo não aponta nenhuma arma a ninguém para trabalhar.

        Bom regresso a programas verdadeiramente úteis e não-encomendados/tendenciosos como já demonstrou ser capaz de bem fazer.

        Responder
        • Pedro Andersson

          Tem razão, já estava um bocadinho irritado quando respondi assim. Peço desculpa.

          Responder
        • Carlos Gonçalves

          Estou a ver que o pedido de desculpa que aqui colocou para o post inicial onde ataca o seu autor e posteriormente apagou era apenas marketing pessoal. Lamentável.

          O que pensar de um autor de uma rubrica televisiva e de um site que se desculpa por um momento de azia para posteriormente apagar?

          Está em linha com a “credibilidade” da “peça jornalistica”.

          Cada cavadela sua minhoca.

          Há uma fronteira muito ténue entre a falsa humildade e a arrogância.

          Responder
          • Carlos Gonçalves

            Agora sou eu que lhe devo um pedido de desculpa a si.

            Por alguma razão possivelmente do browser que utilizo não me aparecia a sua resposta. Só me apareceu de novo depois de postar o comentário.

            Deduzi a tivesse eliminado. O que não fez. Pelo meu comentário injusto subsequente as minhas desculpas.

          • Pedro Andersson

            Ah. Só vi agora o seu comentário posterior. Ok. Respondi como se tivesse desaparecido de facto. Abraço.

          • Pedro Andersson

            Carlos. Não percebi. Não apaguei nada. Eu sei o que respondi. E mantenho. Um senhor ironizou dizendo que não tardava nada estava a sugerir que que as pessoas fossem buscar livros à biblioteca e levar a “falência” os editores e escritores. Respondi na altura irritado que já tinha feito essa reportagem e que não vi reações de medo por parte dos editores com a reportagem. Após o seu comentário reli a minha resposta e sim fui um pouco azedo e pedi desculpa aqui. Habitualmente não dou esse tipo de respostas quanto me criticam. Se essa resposta desapareceu não sei porquê. Aproveito para dizer que das centenas de críticas que colocaram na página de Facebook e no blogue apaguei 4. Eram extremamente rudes e mal educadas. Só por isso. Todas as outras estão lá. Não censuro as vossas respostas nem apago os meus pedidos de desculpa ou outros.

  7. Sergio Fonseca

    Sr. Pedro Andersson, este seu artigo comprova mais uma vez a parcialidade da reportagem.
    Como diz, põe-se na pele de cidadão comum para escolher vender ou não com imobiliária, depois fala com advogados, solicitadores, vendedores, mas nem um consultor ou agência a dar a sua versão, para amostra! Isto não lhe parece parcial? Então é uma reportagem de jornalismo independente ou um artigo de opinião patrocinado pela ordem dos solicitadores?
    Como consultor imobiliário, não me choca que haja clientes a comprar e vender sem recurso a imobiliária, mas devem saber que estão a correr riscos legais e – mais importante – a fazer algo para o qual não tem conhecimento, formação ou competência.
    O que me choca é a ligeireza das afirmações, as confusões de conceitos, e a parcialidade da reportagem.

    Responder
  8. Leandro Oliveira

    Caro Pedro Andersson,
    Confesso-me algo surpreendido e simultâneamente desiludido, muito por via da consideração que à distância de um ecrã fui tendo por si e pelas suas reportagens. Não é compreensível que retire valor a quem diariamente e dignamente desenvolva a actividade em questão. Não é compreensível, até porque se trata de um serviço que é disponibilizado mas que não é imposto a ninguém, onde o proprietário goza da faculdade de o subscrever ou não, na medida em que essa decisão possa ou não constituir uma mais valia. O mesmo é aplicável a um infindável número de serviços disponíveis, que com algum tempo e dedicação poderia ser feitos por nós, nomeadamente serviços de pichelaria , electricidade, mecânica, informática, etc… Isso não justifica que alguém com a sua responsabilidade como jornalista, venha publicamente dizer que são serviços dispensáveis e que passamos perfeitamente sem eles. O Sr. Andersson, como jornalista que se dirige a um país em horário nobre, tem o dever de imparcialidade e isenção e a enorme responsabilidade pelo impacto das suas palavras em todos aqueles que o ouvem. Não acredito que tenha pensado profundamente no tema, porque se o tivesse feito teria certamente pensado no rosto de todos aqueles que dignamente trabalham para cumprir com as suas responsabilidades e obrigações, nas suas famílias e como os fez sentir no passado dia 17 de Janeiro. Acima de tudo, independentemente das opiniões que se tenha, impõe-se o dever de respeito para com os outros!
    Seguindo as suas próprias palavras, tendo-se “colocado na pele de quem não percebe nada do assunto”, tentou ajudar, pelo que então devo dizer-lhe que terá de se tornar uma verdadeira enciclopédia televisiva, porque lhe garanto que somos todos verdadeiros leigos em milhares de assuntos! Sugiro, que preste essa ajuda e esclarecimentos sem involuntariamente denegrir profissões nem pessoas, muitas delas seus telespectadores frequentes, pessoas que o respeitam a si e à profissão que representa!!!

    Responder
    • celso

      “Não é compreensível, até porque se trata de um serviço que é disponibilizado mas que não é imposto a ninguém, onde o proprietário goza da faculdade de o subscrever ou não, na medida em que essa decisão possa ou não constituir uma mais valia.”

      Diga-me então, onde está o mal da reportagem dele. Ele referiu o que voçê escreveu, onde o proprietário goza da faculdade de o subscrever. Muita gente, que não tem conhecimentos sobre o que é preciso para vender ou comprar casa, como eu, por exemplo, obviamente, por essas e mais razões prefere a imobiliária. Mas o conhecimento não faz mal a ninguém e ele nunca ofendeu a vossa profissão e quem nela trabalha. Temos que compreender que haverá sempre concorrência e haverá sempre quem queira fazer as coisas pelos próprios meios. Só temos que aceitar e compreender. Por compreender ficou alguns comentários de agentes que se viu numa das publicações anteriores.

      Responder
  9. Pedro Cotta

    Mais uma excelente reportagem do Pedro Andersson.

    Responder
  10. Joana Richard

    Indecente… Enfim, há pessoas que não têm nada que fazer…

    Adoro o seu trabalho e quase todos os dias o vejo onde trabalho e nunca lhe disse nada, exatamente por achar que deve ser respeitada a sua privacidade e estado de espirito 🙂

    Parabéns por todo o trabalho Pedro Andersson…

    Obrigada
    Joana Richard

    Responder
  11. Lurdes Lopes

    Bom dia, sr. Pedro Andersson,
    Muito obrigada pelo seu excelente trabalho; e, não se importe com as “balas”; sabe… tocou-lhes no “bolso” e eles (agentes imobiliários) ficaram possessos e não foram capazes de interpretar o seu trabalho.

    Responder
    • Luis Reis

      Por um lado, até acho positivo a demonstração de toda esta “raiva desesperada” deste lobby. Quanto mais críticas o sector fizer, mais vão despertar a atenção das pessoas para a reportagem e mais gente vai ficar consciencializada da realidade. Só acho triste chamarem isto de “mau jornalismo”, isto é jornalismo de excelente qualidade e muito necessário em todo o mundo para educar toda a população.

      Basicamente a lição a tirar é: a preguiça paga-se cara.

      Responder
  12. Vanessa

    Parabéns pela reportagem e pelo esclarecimento. O problema que se prende, daí a quantidade de ofendidos é o lobby imobiliário em Portugal.

    Sei do que falo e também acho que pela minha experiência, as imobiliárias acrescentam muito pouco valor, servem sim para inflacionar preços, o que torna a venda muitas vezes mais difícil. Isto só reflete um claro aproveitamento da classe média portuguesa, o que contribui para o endividamento das famílias. O inflacionamento é tanto que muitas das pessoas que avançam com a reserva, voltam à estaca zero por o banco não avaliar as casas nem de perto nem de longe com valores semelhantes aos que pedem (mesmo considerando os financiamentos serem só 80% do valor).

    Existem inúmeros proprietários que para além de terem a casa à venda por imobiliárias, também a têm por particular, desistindo muitas vezes da primeira opção devido às excessivas comissões e ao pouco valor adicionado.

    Responder
    • Luis Reis

      Já para não falar quando, por exemplo, um agente imobiliário apresenta uma proposta de compra por 80.000€(proposta feita por um promitente comprador) para uma casa que estava à venda por 100.000€, mas não aceita reduzir a sua comissão. Ou seja, a comissão que era de, por exemplo, 5.000€ (5%), passa a ter um peso de 6,25% sobre o preço de venda. É um lobby muito forte em todo o mundo, não só em Portugal. Já ouviram falar de um tal de Mr. Trump? Pois. . .

      Calma rapazes, guardem lá as pedras no bolso. Eu sei que não são todos iguais, mas são situações que efectivamente acontecem.

      Responder
  13. Jorge Pereira

    Não vi a reportagem como tal não vou falar do que não sei, no entanto sou agente imobiliário com alguns anos no sector e como tal o meu comentário vai num sentido diferente para reflectirem.
    O agente imobiliário não é diferente do Solicitador, do dentista, do padeiro, entre um sem numero de profissões que presta um serviço, na sua maioria o mais comum dos cidadãos não tem dificuldade em se apoderar da profissão e executá-la, para k recorrer a um solicitador se a maioria da população sabe preencher formulários ou fazer um carta, melhor existe um sem numero de minutas na net, é difícil arrancar um dente, não só doí, entre milhares de exemplos que podia deixar aqui.
    Mas vou direito ao que interessa quando se incentiva a ser-mos nós a fazer o trabalho de outro significa que indirectamente estamos a retirar trabalho a nós próprios seja a profissão que for. Vou deixar um exemplo muito simples se o agente imobiliário não ganhar comissão, não vai poder pagar ao solicitador para preencher a papelada, por sua vez se o solicitador não ganhar não vai poder ir ao dentista, e assim sucessivamente.
    Poupar hoje para não ter amanhã, não me parece ser o melhor caminho.

    Responder
    • Luis Reis

      Seguindo a sua lógica, vamos todos contratar cozinheiros, empregadas de limpeza, babysitters e chamar um electricista quando queremos uma lâmpada mudada… Nessa mesma lógica, a minha avó tem de deixar de fazer aquele delicioso bolo mármore, e passar a comprar um já feito. E devemos todos de começar a atirar lixo para o chão, vai dar trabalho ao policia a multar e/ou ao varredor de rua a limpar….

      Sejamos realistas: todas as profissões são necessárias, não digo o contrário. No entanto, o programa chama-se “Contas-Poupança”. É um programa de incentivo à poupança e, nesta reportagem, mostrou a opção de poupar dinheiro fazendo nós mesmos o trabalho. É como escolher entre comprar filhozes no Natal ou fazê-los em casa: é uma opção.

      Não entendo, realmente não entendo o porquê de terem ficado tão magoados com esta reportagem… Todas as outras vão no mesmo sentido: poupança!

      Responder
  14. Sérgio Barros

    O Sr. Luís Reis deve de desconhecer ou está desenquadrado da realidade da Mediação Imobiliária
    Nunca vê nenhum comprador a pagar comissão por comprar qualquer imóvel, mas sim o proprietário que vende, se ajudou familiares nesse processo e sem lhes cobrar, é que cobrou a outros sem serem seus familiares.
    Como é superintendente de construção civil, informe o cidadão comum que se construírem por administração directa fica-lhes mais barato 50% do que comprarem directamente a um construtor.

    Responder
    • Luis Reis

      Sr. Sérgio Barros, nunca cobrei a ninguém por os ajudar a comprar/vender imóveis sem recurso a imobiliárias. Eu sou superintendente de construção cívil, não sou construtor. Mas acho a sua sugestão estupenda. Se uma pessoa pode poupar 50% ao fazer administração directa da construção, é uma excelente poupança. Vou agora ligar ao Rei da Arábia Saudita, e dizer-lhe para administrar a construção do Riyadh metro project, o projecto está com orçamento de 50.000.000.000 USD, portanto acho que ele iria adorar poupar 25.000.000.000 USD… Já para não falar no NEOM project que está com orçamento preliminar de 500.000.000.000 USD!

      Sr. Sérgio Barros, todas as profissões são necessárias, nunca disse o contrário. O artigo e os meus comentários são SUGESTÕES de poupança. É o mesmo que lhe dizerem que pode fazer uma sanduiche de queijo em casa por 0,70€ em vez de pagar 1,20€ num café… Continuo sem entender porque é que se sentem tão indignados com a reportagem.

      Bottom line: a reportagem não foi nenhuma “notícia”, não foi algo novo que tenha surgido agora. É algo que todos nós podemos fazer desde sempre, mas que algumas pessoas não sabiam e/ou tinham medo de fazer.

      Eu não estou desenquadrado da realidade da mediação imobiliária, até porque tenho comprado fracções como forma de investimento. Eu sei que vocês, mediadores imobiliários, são as pessoas mais competentes na área, que têm a melhor rede de contactos, que têm condições especiais com bancos… eu sei de tudo isso. Mas opto por não recorrer aos vossos serviços, assim como opto por fazer a sanduíche de queijo em casa. Exerço o meu direito de opção num país onde ainda somos livres de optar, por enquanto.

      Responder
  15. Manuela Reynolds

    Na sequência de ideias de temas para o seu programa, que não pretendem, como diz neste seu esclarecimento, tirar o trabalho ( neste caso das imobiliárias) deixo lhe a sugestão de um tema como jornalista: porque será que não reduzem os noticiários televisivos e radiofónicos que repetem “atrasados” temas que deveriam ser notícia, má que já não o são, porque já foram NOTICIADAS no FB um ou mais dias antes de os senhores e senhoras jornalistas as levarem para a televisão ou rádio?
    É que hoje em dia a maioria dos mortais já tem net ou acesso a ela, neste nosso Portugal.
    Este, parece me um tema interessante para o senhor abordar num dos seus programas.
    Há que poupar…quanto mais não seja na poluição sonora!

    Responder
    • Pedro Andersson

      Eu próprio faço essa crítica à minha profissão, Manuela. Por isso esforço-me por trazer temas que sejam relevantes, importantes é que sejam uma mais valia. Como no vosso trabalho. Mas não me ouviu a queixar-me do Facebook estar a alterar a minha profissão. Estou a tentar valorizar o meu trabalho mostrando a diferença. Se for igual perco para o Facebook.

      Responder
  16. Ilídio Fernando Queirós Peres

    Bom dia
    Gostaria de saber se me pode responder a uma questão que é a seguinte.
    Queria vender a minha casa e fiz contrato sem exclusividade com a agência,embora por ma fé da pessoa que celebrou o contrato tenha colocado exclusividade,que já reclamei,mas a pergunta que quero colocar e que eu passados 4 dias quis rescindir o contrato alegando ter 14 dias para o fazer,ao que me foi dito que para contratos imobiliários isso não era igual como para outro qualquer contrato,gostaria de saber se realmente e assim ou não.Obrigado.

    Responder
  17. Manuel Barbosa

    Sr. Pedro Andersson,
    Venho por este meio deixar a minha opinião, sobre a sua reportagem, para mim algo infeliz.
    Respeito que queira ter alguma utilidade para com a sociedade, mas deverá ter em conta muitos riscos que pode cometer através dos seus “conselhos”.
    É uma questão muito delicada e diferenciada a situação da mediação imobiliária, tendo sempre os seus prés e contras. Noto perfeitamente que não tem qualquer tipo de experiência em vender os seus imóveis e ao risco que se submete a tentar fazer o mesmo sozinho. Já ouviu falar em assaltos ? Já ouviu falar em extorsão ? Já ouviu falar em agressões ? É muito delicado não termos a certeza de quem vem visitar o nosso imóvel.
    Há muito aqui para reportar, de acontecimentos reais, que apenas por si só, poderá ser evitado com a mediação imobiliária. Desejo que nunca sofra de qualquer um destes tipos de incidentes.

    Tanto quanto sei e as minhas experiências ditam muita diferenças, vários exemplos, queria vender um apartamento por 175.000€, era o dinheiro que queria realizar para mim e o meu mediador, vendeu por um valor superior 3% ? Vamos entrar em que lógica a sua ? “há mas esses 3% você poderia o ter ganho se não recorresse ao mediador ….” TRETA, o mediador era capaz de vender com os 6%, apenas vamos entrar na história do “e”, “se…”, “mas…”

    Entrou num assunto, que ,para além de estar a vulgarizar uma atividade profissional, também está a sugerir e a expor a sociedade ao risco, para tentar poupar um valor meramente inconsciente. Não entendo como pessoa que acha que conscientemente quer ser útil, só fala no que para si pensa ser bom ? Porque não estuda ou não se inteira do que é mau na sua noticia ? Deve pensar antes de fazer…

    Dou-lhe os Parabéns, pelo seu trabalho de dicas por vezes muito essenciais á sociedade, mas nesta, acho muito infeliz, porque não estudou bem os perigos que pode estar a correr um cidadão, neste aconselhamento, além de estar a favorecer um mercado onde o branqueamento de capitais é muito elevado. Deveria também estudar este tema.

    Deveria sim e com grande utilidade, saber mostrar á sociedade o que é um bom / mau mediador. Há muita oferta de mercado e de mediadores que podem muito bem conjugar com as ambições de cada um.

    A sua grande utilidade seria alertar as pessoas para o perigo que pode correr ao vender o seu imóvel.

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    • Pedro Andersson

      Obrigado Manuel. Afinal é possível conversar civilizadamente sobre o tema.

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  18. LUÍS M NUNES DA SILVA

    Senhor Pedro Andersson, finalmente alguém chamou os Bois, perdão os Boys, pelo nome. A continuar assim, com comissões a esse nível o mercado vai começar a ser apetecível aos Bancos que praticam comissões mais contidas, afinal sem o financiamento bancário, não há comprador. E pelo que compreendi é um mercado desregulado e, o que impera é essencialmente a lei de mercado, e para bem da transparência deveria existir uma regulação, não faço a menor ideia se existe, de uma Entidade Idónea. só por curiosidade fiz um stand-by e observei uma Imobiliária e, não existe informação pertinente sobre a Autoridade Supervisora e, quedo-me por aqui.

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  19. Paulo Freitas

    Sr. Pedro quero desde ja lhe agradecer pela reportagem que acho que veio fazer uma coisa interessante a meu ver que é expor em parte a hipocrisia do mercado imobiliário português, a hipocrisia da venda do próprio a próprio e do nível de serviço imobiliário que ainda persiste ainda em algumas imobiliárias. Contudo há falhas a meu ver graves na peça e infelizmente tendenciosas e pouco abrangentes. Nomeadamente começando pelo fim que é a sugestão de fazer o seu próprio contrato promessa de compra e venda, algo que caso não saiba é exclusivo da profissão de advocacia o fazer, utilizar um contrato de um outro é utilizar a propriedade intelectual de outro. Eu não sou advogado e pessoalmente detesto-os mas são um mal necessário á sociedade e como tal existem. Ai tem uma falha grande.
    Outra questão importante é que realmente a comissão imobiliaria pode representar uma fatia elevada de um negócio se o valor for avultado contudo o que lhe falha é ter obtido de forma imparcial o outro lado, o porque desse valor, o porque dessa comissão existir e o que representa e quais os serviços que as imobiliárias realmente prestam. Onde falha claramente é notar a diferença que existe entre imobiliárias, porque há nada faça e saca comissões de 5% e há quem realmente presta um serviço de top e cobra 5% por exemplo.
    A tentativa de esclarecer o publico da forma de fazer uma venda peca noutro ponto e isso a mim parece-me simples e compreensível, falou de vender a sua casa, deduzo pela forma que se referia simplesmente a apartamentos e moradias ambos realmente são mais simples contudo existem dezenas de problemas associados e sendo a intenção ajudar o consumidor a poupar deveria ter sido mencionado alguns exemplos de situações perigosas que um comprador mal aconselhado pode incorrer, a titulo de exemplo se existem dividas a condominios é algo que me ocorre, outro exemplo é o da compra de moradias em zona rurais que tem uma série de desafios próprios.
    A mim pessoalmente não me choca virem dar sugestões ao publico de como fazer uma venda sem mediação imobiliária, o que me choca é a luz em que é colocada esta questão de como se fosse uma calamidade pagar a uma entidade profissional prestar um serviço que pode ser de top.

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  20. Sandro Santos

    Sr. Pedro, desde já deixe-me agradecer-lhe um sem número de reportagens que fez e que muito tem contribuido para elevar a literacia economica e financeira dos portugueses.
    Não sou agente imobiliário, nem tão pouco tenho grande ligação a esse ramo. Não comprei casa e nunca vendi nenhuma.
    Com base nisto, penso ser isento o suficiente para dar o meu feedback sobre este tema. A sua reportagem não devia ter sido tão mal interpretada, uma vez que na realidade apenas informou as pessoas da possibilidade de fazerem as coisas por si, poupando alguns euros numa comissão. Assim como já o fez noutras ocasiões sobre outras comissões (bancárias, seguros, etc.). Amanhã poderia fazer uma reportagem sobre o sem numero de tutoriais e ferramentas para criar software de computador e que as pessoas podem aprender e fazer o que precisam poupando dinheiro. É verdade e eu não poderia ficar chateado consigo por me estar a retirar trabalho.
    Mas como em tudo, também é necessário alertar para um conjunto de riscos e de diferenças sobre o resultado final que podem não compensar a poupança. Na imobiliária, o risco de segurança, de maus pagadores, de vender a um preço abaixo do que podia vender ou até mesmo as complicações de heranças e outras coisas podem realmente ter no final custos acima do que se poupou. No meu exemplo (área onde trabalho), pensar mal um software muitas vezes acaba por necessitar de um profissional e gastar mais dinheiro do que se tivesse recorrido a um inicialmente.
    A unica coisa que a reportagem poderia ter mais era ter a opinião de uma pessoa do ramo, capaz de explicar o valor acrescentado pela comissão e como detectar possiveis “abusos” dos maus agentes imobiliarios, e assim as pessoas teriam toda a informação para tomar uma decisão mais acertada e informada.
    No entanto, nada justifica o ataque que foi alvo aqui ou nas redes sociais…
    Espero ter contribuido com o meu feedback. A continuação de um óptimo trabalho.

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  21. Manuel M. Silva

    A “resposta” veio confirmar as minhas convicções prévias que agora são certezas! Seria uma reportagem “isenta” se colocasse as duas alternativas em confronto! E aí, sim, como V. Exa. fala, “a partir daí cada um opta”. Mas, para optar, teria de ter 2 exemplos, e não apenas uma das opções. Certo? A reportagem é da defesa de vender casa sem recorrer à intermediação imobiliária! Como eu poderei defender vir aqui ao face em vez de ouvir tantas “notícias” de pseudo-jornalistas! Nunca se importou, ou sequer se incomodou, em analisar aquilo que uma “intermediação imobiliária” (não um “mediador”!) poderá oferecer… Nomeadamente a quem nunca tenha tenha a experiência profissional da senhora da entrevista “escolhida ao acaso”, que foi a única que teve tempo de entrevistar, como aqui escreve. Enfim, “parabéns” à SIC e a seus patrocinadores, é só mais um programa que nunca mais verei!
    Por outro lado, se pretendesse ter uma “reportagem séria”, a mesma seria “como vender a casa sem ajudas” e não “como vender a casa sem intermediação imobiliária”! A partir do momento em que, por diversas vezes, refere a intermediação imobiliária… Deveria verificar e reportar como funciona (e o que facilita a quem pretende vender seu imóvel!).

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  22. Bruno

    Ainda não tinha assistido à reportagem, mas já tinha assistido a todo este alarido criado pela mesma… Mas será que viram a dita reportagem do inicio??? É que a mesma logo no inicio fala em ” vender pelos seus próprios meios “, e mais à frente diz ” as imobiliárias são quem conhece melhor o mercado e têm uma rede de contactos que mais ninguém tem… “. Perante isto não vejo o porquê de tanto descontentamento… Afinal é só uma alternativa, que quer dizer (entre outras), opção entre duas coisas. Logo…!!!
    Mas o que eu mais gosto são trechos do tipo ” era espectador assíduo e agora já não vejo mais o seu programa ” e ” nunca mais vou ver o seu programa “. Até me faz rir… Então e viam para quê? Para terem uma ” alternativa ” ou uma melhor poupança é que não era……… Sinceramente…

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  23. ANA FERREIRA

    Olá boa tarde,
    Agradecia de saber se os valores respeitantes das quotas de condóminos entram nas despesas com a casa ou como despesa geral familiar.
    Neste caso o administrador de condomínio é um condómino.
    Alguém me pode ajudar

    Cps
    Ana

    Responder
  24. Grace

    Adoro o Contas Poupança e de facto não entendo o porque dos “Imobiliários” terem assim tanto receio de uma reportagem.
    Cada um vende a sua casa como quer, se existem alternativas, porque não !? Quer dizer se eu sei como proceder, se posso vender sozinha sem ter ajuda, porque me vou meter com uma imobiliária que me vai cobrar o serviço!?
    Quem quer e precisa recorre as imobiliárias quem não precisa vende pelos seus próprios meios.
    Não sejam arrogantes cegos e mesquinhos, vocês prestam um serviço a quem quer pagar para o ter e ponto final!

    Parabéns Pedro Anderson excelentes programas.

    Responder
  25. Pedro de Sousa

    Meu caro Pedro Anderson,
    Agradeço muito a sua reportagem sobre este tema. Ajudou-me imenso e permitiu-me poupar algum dinheiro.
    Nunca vi nenhum outro trabalho seu, talvez porque vivo fora de Portugal, mas pelo menos neste caso você fez aquilo que qualquer jornalista decente deve fazer: INFORMAR.
    Não me estranha que os tubarões estejam zangados consigo, o que me dá bastante gozo :-). Felicito-o duplamente pelo seu excelente trabalho.
    O meu caso foi simples, porque já tinha comprador.
    Acordei com uma inquilina minha que lhe venderia o andar onde vive e não tivemos nenhum desacordo sobre o preço.
    Fui com ela a um notário, explicaram-nos qual a documentação necessária. Quase toda foi possível obter online e estou agora a aguardar que me façam o certificado energético, que é o único documento que me falta. Logo que o tenha marcamos a escritura.
    O notário também trata da documentação com as Finanças e com a Conservatória do Registo Predial.
    Nenhum dos dois necessitamos sinal, nem Contrato Promessa de Compra e Venda, porque há confiança.
    É arriscado? Não neste caso. Se algum dos dois se arrependesse, ficava tudo como antes, o que seria um mal menor.
    Recebo um cheque visado da compradora, sobre o valor acordado, assinamos ambos a escritura e está feito.
    Uma vez mais obrigado pelo seu excelente trabalho.
    Pedro Sousa

    Responder
  26. Eder Neto

    Onde posso ler este trabalho?

    Responder
  27. Filipe Redondeiro

    Sr. Pedro Andersson,

    O seu trabalho tem muito mérito e merece ser reconhecido. A literacia financeira e económica dos Portugueses tem de aumentar, porque com vencimentos em geral baixos toda a ajuda é bem vinda. Continue com o seu bom trabalho.
    Exponho apenas o meu exemplo:
    Tenho a sorte de ter dois imóveis para vender e pretendo com eles comprar um terceiro para habitação própria. A venda dos imóveis eu consigo fazer sozinho porque recolhi informação suficiente para o fazer (e o seu trabalho deu uma boa ajuda). Já com a compra do imóvel que pretendo, como a maioria dos imóveis estão em agências imobiliárias, não consigo escapar a que uma parte do valor que vou pagar vá parar a uma imobiliária.
    A soma do valor cobrado pelas imobiliárias nos três imóveis ascende a cerca de 35.000€. A minha pergunta a quem se mandou como leão a este trabalho é: Se eu o sei fazer sozinho, porque é que hei-de continuar a andar com um opel corsa com 16 anos quando posso, com o valor cobrado pelas imobiliárias, comprar um bom carro novo?

    Responder
  28. Rui Santos

    O grande problema desta questão não é a competência ou pertinência do mediador imobiliário mas sim os valores cobrados por um serviço que, regra geral, está ao alcance de qualquer pessoa com dois dedos de testa. Sejamos honestos, para ser mediador imobiliário não é preciso tirar nenhum curso ou ter qualquer tipo de talento único. Aliás, o que se constata na grande maioria dos casos de novos agentes imobiliários, é que estes ingressam na atividade depois de terem sido, regra geral, ou despedidos ou de se terem despedido da sua anterior profissão. E ser agente imobiliário acaba por ser a solução de recurso para quem tem poucas ou nenhumas opções no seu mercado de trabalho, com a promessa de lucros gordos e fáceis… E o que a reportagem prova é exatamente isso: é um trabalho ao alcance de qualquer um, inclusive de quem não está no ramo e não tem qualquer experiência na venda de um imóvel. Cobrar 5000€ (ou muitíssimo mais!!!!) para alguém colocar um imóvel à venda na internet em sites gratuitos e nas redes sociais, atender telefonemas e prestar esclarecimentos, acompanhar e gerir visitas e preencher documentação que na maior parte das vezes está disponível online ou pela qual um advogado (um advogado!!!) cobra 10% a 20% do valor, parece-me ser ridiculamente excessivo. Não sou a Tânia e não trabalho no ramo. E Comprei o meu imóvel sem recurso a imobiliárias e já vendi dois imóveis sem recurso a imobiliárias. E com o apoio do banco e de um advogado a quem paguei um valor justo e muito inferior, o trabalho envolvido esteve muito longe de ser complicado, difícil, perigoso e com riscos, como muito apregoam. E o argumento da avaliação do imóvel é uma falácia. Basta uma simples pesquisa e análise de imóveis semelhantes disponíveis nos inúmeros sites de venda de imóveis para se ficar com uma ideia firme do valor a que poderá ser vendido. Se o recurso a um mediador imobiliário pode ser uma mais valia? Pode, no sentido de aliviar trabalho e poupar algum tempo. Mas nunca com as comissões praticadas atualmente pois o serviço está muito longe (mesmo muito longe!) de valer o que se paga por ele. Esqueci-me de referir que com o valor que poupei com serviços de mediadoras na venda dos imóveis, não comprei um carro novo, como sugere abaixo o Sr. Filipe Redondeiro, mas equipei e decorei toda a minha casa nova. Só paga quem quer.

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